segunda-feira, 26 de novembro de 2018

A prova mais convincente


Lição 9
24 a 30 de novembro

Sábado à tarde
Ano Bíblico: 1Co 11–13


VERSO PARA MEMORIZAR: “Ora, ele não disse isto de si mesmo; mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos” (Jo 11:51, 52).
LEITURAS DA SEMANA: Jo 11:51, 52; Ef 2:13-16; 4:25–5:2; 2Co 5:17-21; Rm 14:1-6; At 1:14
Na semana passada estudamos como a unidade se torna visível mediante uma mensagem comum, centrada em Jesus como Salvador e nas verdades bíblicas que devem ser enfatizadas no tempo do fim. Somos quem somos por causa da mensagem que Deus nos deu e do nosso chamado para proclamá-la ao mundo.
Nesta semana, vamos nos concentrar na unidade visível da igreja, manifestada na vida cotidiana dos cristãos e na missão da igreja. De acordo com Jesus, a igreja não somente anuncia a mensagem divina de salvação e reconciliação. A unidade da própria igreja também é uma expressão essencial dessa reconciliação. Neste mundo envolvido pelo pecado e pela rebelião, a igreja é um testemunho visível da obra salvadora e do poder de Cristo. Sem a unidade e a solidariedade da igreja, o poder salvífico da cruz dificilmente seria visto neste mundo. “A unidade com Cristo estabelece um vínculo de unidade de uns com os outros. Essa unidade é, para o mundo, a mais convincente prova da majestade e da virtude de Cristo, bem como de Seu poder de tirar o pecado” (Comentários de Ellen G. White, em Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1.148).

Domingo, 25 de novembro
Ano Bíblico: 1Co 14–16
Sob a cruz de Jesus
Como muitas outras bênçãos espirituais concedidas por Deus ao Seu povo, a unidade da igreja também é um dom de Deus. A unidade não é uma criação humana mediante nossos esforços, boas obras e intenções. Fundamentalmente, Jesus Cristo criou essa unidade por meio de Sua morte e ressurreição. À medida que nos apropriamos, pela fé, de Sua morte e ressurreição por meio do batismo e do perdão de nossos pecados; ao nos unirmos em comunhão e espalhamos as três mensagens angélicas ao mundo, estamos em união com Ele e em unidade uns com os outros.
1. De acordo com João 11:51, 52 e Efésios 1:7-10, qual evento na vida de Jesus é o fundamento de nossa unidade, como adventistas?
A.(  ) Sua morte na cruz.
B.(  ) O milagre da transfiguração.
“Ora, [Caifás] não disse isto de si mesmo; mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos” (Jo 11:51, 52). É muito estranho o fato de Deus ter usado Caifás para explicar o significado da morte de Cristo, embora Caifás não soubesse o que estava fazendo ao condenar Jesus à morte. Ele não tinha ideia de como sua declaração foi profunda. Caifás pensou que estivesse fazendo apenas uma declaração política. Porém, João a usou para revelar uma verdade fundamental sobre o significado da morte substitutiva de Jesus por todos os fiéis de Deus, que um dia seriam reunidos “em um só corpo”.
Sejam quais forem nossas outras crenças como adventistas do sétimo dia, seja qual for a mensagem proclamada exclusivamente por nós, o fundamento da nossa unidade consiste em nossa aceitação da morte de Cristo
em nosso favor.
Além disso, também experimentamos essa unidade em Cristo por meio do batismo. “Todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes” (Gl 3:26, 27). O batismo é outro vínculo que compartilhamos, pois simboliza nossa fé em Cristo. Temos um Pai em comum; portanto, somos todos filhos e filhas de Deus. E temos um Salvador em comum, em cuja morte e ressurreição somos batizados (Rm 6:3, 4).
Sejam quais forem as nossas diferenças culturais, sociais, étnicas e políticas, por que nossa fé em Jesus transcende todas essas divisões?
Segunda-feira, 26 de novembro
Ano Bíblico: 2Co 1–4
Ministério da reconciliação


Certamente nosso mundo é conhecido por desordem, problemas, guerras e conflitos. Todos esses fatores afetam nossa vida pessoal, comunitária e nacional. Às vezes parece que toda a nossa vida está em conflito. Mas a desunião e a desordem não prevalecerão para sempre. Deus está em uma missão para promover a unidade cósmica. Ao passo que o pecado resultou em desarmonia, o plano eterno de Deus para a reconciliação traz paz e plenitude.
Em Efésios 2:13-16, Paulo apresentou os princípios de Cristo para que haja paz entre os cristãos: por meio de Sua morte na cruz, Jesus fez dos judeus e gentios um só povo e destruiu as barreiras étnicas e religiosas que os separavam. Se Cristo conseguiu fazer isso com os judeus e gentios no primeiro século, Ele ainda pode fazer muito mais para derrubar as barreiras étnicas e culturais que dividem as pessoas em nossa igreja hoje!
E, a partir daí, podemos alcançar o mundo.
2. Em 2 Coríntios 5:17-21, Paulo afirmou que, em Cristo, somos novas criaturas, reconciliadas com Deus. Qual é então nosso ministério neste mundo? Que diferença poderíamos fazer em nossa comunidade sendo um corpo unido?
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Como nova criatura de Deus, o cristão recebe um ministério fundamental – um triplo ministério da reconciliação. (1) Nossa igreja é composta de cristãos que estavam separados de Deus, mas, mediante a graça salvífica do sacrifício de Cristo, foram unidos a Ele pelo Espírito Santo. Somos o remanescente, chamados para proclamar ao mundo uma mensagem para o tempo do fim. Nosso ministério é convidar os que ainda estão separados de Deus a se reconciliarem com Ele e se juntarem a nós em nossa missão. (2) A igreja também é o povo de Deus reconciliado uns com os outros. Estar unido a Cristo significa que estamos unidos uns aos outros. Esse não é apenas um ideal elevado, mas deve ser uma realidade visível. A reconciliação de uns com os outros e a paz e a harmonia entre irmãos e irmãs são um testemunho inconfundível ao mundo de que Jesus Cristo é nosso Salvador e Redentor, como está escrito em João 13:35: “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (3) Mediante esse ministério da reconciliação, a igreja declara ao universo que o divino plano da redenção é verdadeiro e poderoso. O grande conflito é sobre Deus e Seu caráter. Na medida em que a igreja cultiva a unidade e a reconciliação, o universo vê a obra da sabedoria eterna de Deus (veja Ef 3:8-11).

Terça-feira, 27 de novembro
Ano Bíblico: 2Co 5–7
Unidade prática
Em 1902, Ellen G. White escreveu: “Todo cristão deve ser o que Cristo foi em Sua vida nesta Terra. Ele é nosso exemplo, não apenas em Sua pureza imaculada, mas em Sua paciência, mansidão, e disposição cativante” (Ellen G. White, Signs of the Times, 16 de julho de 1902). Essas palavras lembram o apelo de Paulo aos filipenses: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2:5).
3. Leia Efésios 4:25–5:2 e Colossenses 3:1-17. Em quais áreas da nossa vida somos chamados a mostrar nossa fidelidade a Jesus? Como devemos testemunhar do evangelho de Jesus publicamente?
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Muitas outras passagens das Escrituras encorajam os cristãos a seguir o exemplo de Jesus e a ser testemunhas vivas da graça de Deus para outros. Também somos incentivados a buscar o bem-estar das outras pessoas (Mt 7:12); a suportar os fardos uns dos outros (Gl 6:2); a viver na simplicidade; a concentrar-nos na espiritualidade interior em lugar da ostentação externa (Mt 16:24-26; 1Pe 3:3, 4); e a seguir hábitos de vida saudáveis (1Co 10:31).
“Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma. Vivam entre os pagãos de maneira exemplar para que, naquilo em que eles os acusam de praticarem o mal, observem as boas obras que vocês praticam e glorifiquem a Deus no dia da Sua intervenção” (1Pe 2:11, 12, NVI). Com que frequência subestimamos o impacto do caráter cristão sobre aqueles que nos observam? A paciência manifestada em momentos de aborrecimento; uma vida disciplinada em meio a tensão e conflitos; e a gentileza em resposta à impaciência e às palavras ríspidas são marcas do espírito de Jesus que somos encorajados a imitar. Ao testemunharmos juntos a este mundo, que compreende o caráter de Deus de maneira equivocada, nós, adventistas do sétimo dia, tornamo-nos uma força para o bem e para a glória de Deus. Como representantes de Cristo, os cristãos devem ser conhecidos não só por sua retidão moral, mas também por seu interesse prático pelo bem-estar dos outros. Se nossa experiência religiosa é genuína, ela será revelada e terá um impacto sobre o mundo. Um corpo unificado de cristãos que revelem o caráter de Cristo ao mundo será, de fato, um testemunho poderoso.
Qual tem sido seu testemunho às pessoas? O que em sua vida faz com que elas desejem seguir Jesus?
Quarta-feira, 28 de novembro
Ano Bíblico: 2Co 8–10
Unidade em meio à diversidade
Em Romanos 14 e 15, o apóstolo Paulo tratou de questões que estavam dividindo profundamente a igreja em Roma. Ele encorajou os romanos a mostrar tolerância e paciência uns aos outros e não dividir a igreja por causa desses assuntos. O que podemos aprender com seu conselho?
4. Leia Romanos 14:1-6. Quais questões de consciência fizeram com que os cristãos de Roma julgassem e não se associassem uns com os outros?
É muito provável que essas questões estivessem relacionadas com a impureza cerimonial judaica. De acordo com Paulo, eram “contendas sobre dúvidas” (Rm 14:1, ARC), indicando que não eram questões de salvação, mas de opinião, que deveriam ter sido deixadas por conta da consciência individual de cada um (veja Rm 14:5).
Primeiramente, esses debates foram a respeito do tipo de comida consumida. Paulo não abordou na ocasião o problema de comer animais proibidos em Levítico 11. Não há evidências de que os primeiros cristãos começaram a comer carne de porco ou outros animais imundos durante os dias de Paulo, e sabemos que Pedro também não comeu esses alimentos (veja At 10:14). Além disso, o fato de os fracos comerem apenas vegetais (Rm 14:2) e de o debate envolver também a questão das bebidas (Rm 14:17, 21) indica que o assunto se concentrava na impureza cerimonial. Isso se torna mais evidente pelo uso da palavra “impura” (koinos), em Romanos 14:14. Essa palavra é usada na antiga tradução grega do Antigo Testamento para se referir a animais impuros, e não aos animais imundos de Levítico 11. Aparentemente, havia pessoas na comunidade romana que não participavam das refeições comunitárias porque não estavam convencidas de que os alimentos houvessem sido adequadamente preparados nem de que não tinham sido sacrificados aos ídolos.
O mesmo ocorre com a observância de alguns dias. A questão não se refere à observância semanal do sábado, pois sabemos que Paulo o observava regularmente (At 13:14; 16:13; 17:2). Provavelmente, essa seja uma referência aos vários dias de festas judaicas ou de jejum. A intenção de Paulo nesses versículos era incentivar a tolerância para com os que eram sinceros e conscienciosos na observância desses rituais, desde que não pensassem neles como um meio de salvação. A unidade entre os cristãos é manifestada na paciência e na tolerância mesmo quando não concordamos em alguns pontos, especialmente quando esses pontos não são essenciais à nossa fé.
Existe alguma crença ou prática dos adventistas do sétimo dia que não é exigida dos membros da igreja?
Quinta-feira, 29 de novembro
Ano Bíblico: 2Co 11–13
Unidade na missão
5. Compare o ânimo dos discípulos durante a Ceia do Senhor, em Lucas 22:24, com o que tiveram pouco antes da experiência do Pentecostes, em Atos 1:14 e 2:1, 46. O que fez tanta diferença na vida deles?
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Em Atos 1:14 e 2:46, a expressão “perseveravam unânimes” também significa “perseveravam com uma só mente”. Isso aconteceu porque os discípulos estavam reunidos em um lugar, em oração, buscando o cumprimento da promessa de Jesus de lhes enviar o Consolador.
Enquanto esperavam, para eles teria sido fácil criticar uns aos outros. Alguns poderiam ter mencionado o fato de Pedro ter negado Jesus (Jo 18:15-18, 25-27) e a dúvida de Tomé quanto à ressurreição de Cristo (Jo 20:25). Eles poderiam ter se lembrado do pedido de João e Tiago, que solicitaram as posições mais poderosas no reino de Jesus (Mc 10:35-41), ou de que Mateus havia sido um desprezado coletor de impostos (Mt 9:9).
No entanto, “esses dias de preparo foram de profundo exame de coração. Os discípulos sentiram sua necessidade espiritual e suplicaram do Senhor a santa unção que os devia capacitar para a obra da salvação. Não suplicaram essas bênçãos apenas para si. Sentiam a responsabilidade que pesava sobre eles. Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao mundo e clamavam pelo poder que Cristo havia prometido” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 37).
A comunhão entre os discípulos e a intensidade de suas orações os prepararam para a importante experiência do Pentecostes. Quando se aproximaram de Deus e abandonaram suas diferenças pessoais, os discípulos foram preparados pelo Espírito Santo para se tornarem testemunhas destemidas e ousadas da ressurreição de Jesus. Eles sabiam que Cristo tinha perdoado suas muitas falhas, e isso lhes deu coragem para avançar. Sabiam o que Jesus tinha feito por eles. Conheciam a promessa de salvação encontrada Nele e, portanto, “a ambição dos cristãos era revelar a semelhança do caráter de Cristo, bem como trabalhar pelo desenvolvimento de Seu reino” (Ibid., p. 48). Não é de admirar que o Senhor tenha feito coisas poderosas por meio deles. Que lição para nós como igreja hoje!
É sempre muito fácil encontrar coisas erradas na vida de outras pessoas. Como podemos deixar de lado os erros dos outros em favor de uma causa maior: fazer a vontade de Deus em uma igreja unida?
Sexta-feira, 30 de novembro
Ano Bíblico: Gl 1–3
Estudo adicional
Leia, de Ellen G. White, “Unidade na Diversidade”, p. 98-103, em Evangelismo.
“As Escrituras ilustram como o Espírito Santo guiava a igreja primitiva em seu processo de tomada de decisão. Isso acontecia pelo menos de três maneiras intimamente interligadas: as revelações (por exemplo, o Espírito dizia às pessoas o que fazer: Cornélio, Ananias e Filipe; e, talvez, o lançamento de sortes), as Escrituras (a igreja chegava a uma conclusão por meio da Bíblia) e o consenso (o Espírito atuava na comunidade quase que imperceptivelmente, criando um consenso mediante diálogo e estudo e, por fim, a igreja percebia que o Espírito estava atuando nela). Diante de conflitos culturais, doutrinários e teológicos entre a comunidade de cristãos, o Espírito Santo atuou por meio do consenso no processo de tomada de decisão da igreja. Nesse processo, vemos a função ativa da comunidade de cristãos, não apenas de seus líderes, e também a importância de pedir a Deus discernimento. Percebemos a direção do Espírito Santo em toda a compreensão da comunidade sobre a Palavra de Deus, em sua experiência e em suas necessidades, e na experiência de seus líderes ao ministrarem. As várias decisões da igreja foram tomadas mediante um processo guiado pelo Espírito Santo, em que as Escrituras, a oração e a experiência foram elementos de reflexão teológica” (Denis Fortin, “The Holy Spirit and the Church”, em Ángel Manuel Rodríguez, ed., Message, Mission e Unity of the Church, p. 321, 322).
Perguntas para discussão
1. Como decidimos quais são os ensinamentos e práticas essenciais para nós, adventistas do sétimo dia, e quais não são?
2. Como devemos nos relacionar com cristãos de outras denominações que, como nós, acreditam na morte e ressurreição de Jesus?
Resumo: A mais convincente prova de unidade é amar uns aos outros como Jesus nos amou. O perdão dos pecados e a salvação que compartilhamos, como adventistas, são os melhores vínculos dessa comunhão. Podemos mostrar ao mundo nossa unidade e testemunhar de nossa fé.
Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. O ministério da reconciliação. Estamos cumprindo nossa missão neste mundo? Se não estamos reconciliados, como podemos proclamar a mensagem da reconciliação? 3.No relacionamento com as pessoas; na comunhão com Deus; e na submissão às orientações do Espírito Santo. Devemos andar de acordo com os princípios da lei de Deus, amar as pessoas e viver em unidade. 4.Comente com a classe. 5. Durante a Ceia, os corações estavam divididos pela competição e pelo desejo de supremacia. Antes do Pentecostes, eles se uniram em oração e companheirismo, buscando o Espírito Santo para cumprir a missão. Como um espírito unido pode fazer a diferença em nossa disposição de trabalhar por Cristo?
Resumo da Lição 9
A prova mais convincente
TEXTO-CHAVE: Efésios 5:1, 2
O ALUNO DEVERÁ
Saber: Que a interação com as pessoas é a evidência mais convincente da unidade da igreja.Sentir: A necessidade de avaliar a natureza e o impacto de seus relacionamentos.Fazer: Pedir a Deus que opere em sua vida e por meio dela, de modo que você seja uma testemunha da verdade do evangelho.
ESBOÇO
I. Saber: Unidade visível
A. Por que apenas a unidade na doutrina não é suficiente para tornar visível ao mundo a unidade da igreja?B. O nosso estilo de vida e os nossos relacionamentos demonstram nossa fidelidade a Jesus?C. Como a unidade visível demonstra ativamente o poder de Deus?
II. Sentir: Necessidade de avaliar
A. Como as atitudes de outra pessoa impacta sua jornada espiritual tanto positiva quanto negativamente?B. Como você avaliaria o testemunho de sua identidade em Cristo?C. Por que a reconciliação produz emoções poderosas tanto em quem se reconcilia quanto em quem observa?
III. Fazer: Atitudes para com o outro
A. Que área de sua vida mais necessita da transformação divina a fim de que você ofereça um testemunho positivo ao mundo?B. Você precisa adotar o ministério da reconciliação em seus relacionamentos?
RESUMO: A unidade visível nasce da nova identidade que assumimos ao expressarmos fé na obra salvífica de Cristo. O modo como vivemos e interagimos com as pessoas expressa a realidade da unidade e oferece prova convincente do caráter divino e do poder transformador de Deus.
CICLO DO APRENDIZADO
Motivação
Focalizando as Escrituras: Efésios 2:13-16
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quando os cristãos vivem sua identidade no Cristo ressurreto dão um poderoso testemunho do amor e do poder de Deus.
Para o professor: Ao iniciar a recapitulação desta lição, ajude os alunos a reconhecer a importância daquilo que as pessoas observam em nossa vida. Enfatize como nossas palavras e ações influenciam o modo como os outros veem Deus e nossa ligação com Ele.
Discussão inicial: Quando era bebê, Julie foi adotada por uma família que lhe dava cuidado e amor. Com o tempo, ela se tornou uma cristã generosa e comprometida, que amava profundamente sua família adotiva. Contudo, ao atingir a maioridade se sentiu compelida a descobrir mais sobre sua mãe de sangue e seus outros parentes. Julie fez uma solicitação do contato de sua mãe e ficou muito feliz quando recebeu as informações que buscava. Antes de se encontrar com ela e seus outros parentes de sangue, Julie enviou fotos e a prova escrita de sua ligação com eles, mas isso se tornou irrelevante quando chegou o dia de encontrá-los face a face. Ao verem Julie reconheceram que ela pertencia à sua família. Seus novos irmãos ficaram comovidos com a semelhança entre Julie e sua mãe, pois não eram apenas semelhantes, mas também tinham os mesmos trejeitos e gostos. A semelhança de Julie com sua mãe verdadeira foi a prova mais convincente de que ela era de fato parte da família.
Do mesmo modo, os escritores do Novo Testamento sugerem que a unidade e o amor entre os cristãos são a prova mais convincente da sua ligação com Cristo. Nossa aparência e nossas atitudes são indicativos de nosso relacionamento com Ele, mais do que qualquer outra prova que possamos apresentar.
Perguntas para discussão
Em que você acredita mais: atitudes ou provas por escrito? Por quê? Que tipos de suposições você já fez sobre pessoas com base em suas palavras e atitudes? Todas estavam corretas?
Compreensão
Para o professor: Esta seção fala sobre viver o reino dos Céus, o que demonstra o poder de Deus. Ela acentua a ligação entre nossas ações e nossa identidade em Cristo. Ao explanar a lição na classe, enfatize o fato de que a unidade visível não é obra nossa, mas do Senhor; somos apenas chamados a viver a nova identidade que recebemos em Cristo.
COMENTÁRIO BÍBLICO
I. Uma nova identidade
(Recapitule com a classe Ef 2:13-16.)
Conforme discutido anteriormente neste trimestre, a unidade da igreja depende da morte e ressurreição de Cristo, que fizeram de nós novas criaturas, reconciliados com Ele, e que nos deram uma nova identidade Nele. Portanto, o chamado para que os crentes exibam uma unidade visível não é um desafio aparentemente impossível, mas “um chamado a viver uma identidade que nos é dada gratuitamente quando submetemos nossa vida a Cristo” (Gregory A. Boyd, Living in, and Looking Like, Christ, in Servant God: The Cosmic Conflict Over God’s Trustworthiness [“Vivendo em Cristo e Sendo Semelhante a Ele”, citado em Deus Servo: O Conflito Cósmico Sobre a Fidelidade de Deus], editado por Dorothee Cole. Loma Linda, Calif.: Loma Linda University Press, 2013, p. 410). Somente quando vivemos nossa identidade em Cristo é que testificamos do evangelho e do poder de Deus.
II. Reconciliados com Deus
(Recapitule com a classe 2Co 5:17-21.)
A reconciliação bíblica refere-se à restauração do relacionamento entre companheiros que estiveram em hostilidade ou inimizade. Embora o ser humano seja responsável pela hostilidade e alienação no seu relacionamento com Deus, Jesus nos reconciliou com Deus ao lidar com a raiz do problema da inimizade. Como nosso Substituto, Ele assumiu a pena imposta pela lei em relação ao pecado. Portanto, Deus deve ser visto como o Iniciador e o Centro da reconciliação. Por ter Ele reconciliado toda a humanidade consigo por meio de Cristo e dado aos seres humanos nova vida, Paulo convidou os coríntios a viver a nova identidade, reconciliados com Deus, dando continuidade ao ministério de reconciliação nas situações concretas de seu dia a dia. Paulo esperava que os coríntios difundissem a mensagem da reconciliação e que seu fruto fosse manifesto àqueles com quem se encontrassem na jornada cristã. Na ausência de evidência externa de sua identidade como reconciliados, Paulo foi levado a questionar se os coríntios haviam aceitado verdadeiramente a reconciliação oferecida por Deus. Por isso declarou aos coríntios: “Rogamos que vos reconcilieis com Deus” (2Co 5:20).
Pense nisto: Qual é a diferença entre reconciliação e justificação? Em que se justifica o questionamento de Paulo em relação ao compromisso dos coríntios com Deus e à reconciliação que Deus lhes havia oferecido? O que significa aceitar a missão da reconciliação?
III. Vivendo os valores do reino
(Recapitule com a classe Ef 4:25–5:2; Rm 14:1-6.)
Viver como cidadão do reino de Deus envolve mais do que reconciliação; tem a ver com um novo estilo de vida que difere radicalmente do modo de vida do mundo ao nosso redor, pois se baseia em valores diferentes. Envolve não apenas uma troca de senhorios, mas uma mudança de estilo de vida. Os cristãos são chamados a adotar um estilo de vida caraterizado por amor, graça e misericórdia. Paulo explica que nossa antiga vida deve ser abandonada para que vivamos a nova identidade no reino, criada “segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef 4:24). Essa nova vida deve ser acompanhada da renovação da mente para que haja mudança de atitudes e prioridades.
“A igreja é chamada a ser uma expressão dessa sociedade alternativa. [...] Um lugar em que se opera a inversão das prioridades mundanas, onde servir é mais importante que o status, onde a humildade supera a arrogância, onde se expressa amor em vez de desejo, e onde a colaboração substitui a competição” (Lowell C. Cooper, “Doing Justice, Loving Mercy – in the End Time” [Fazendo Justiça, Demostrando Misericórdia – no Tempo do Fim], citado em Do Justice: Our Call to Faithful Living [Fazer Justiça: Nosso Chamado para uma Vida de Fidelidade], editado por Nathan Brown and Joanna Darby; Warburton, Victoria: Signs Publishing Company, 2014, p. 86). Viver nossa nova identidade com essas novas prioridades atrai a atenção para o evangelho. A harmonia e unidade que ocorrem quando o serviço substitui o uso das pessoas para fins egoístas, e quando a humildade substitui o orgulho das conquistas pessoais e do status, é tão estranha à cultura vigente que evidencia o poder de Deus para transformar vidas.
Pense nisto: Por que é importante que nossa identidade como cidadãos do reino de Deus seja acompanhada de uma renovação mental? Como sua igreja tem representado os valores do reino de Deus?
Aplicação
Para o professor: Esta seção convida os alunos a refletir se sua vida e sua igreja expressam de forma precisa sua identidade em Cristo e, portanto, dão prova do poder de Deus em seu coração.
Perguntas para reflexão
1. Qual é a diferença entre mensagem da reconciliação e ministério da reconciliação?
2. Muitos estudos sugerem que as ações e condutas da igreja diferem pouco da sociedade ao redor. Por que isso acontece? O que podemos concluir a partir dessa informação?
3. Na prática, de que forma você pode demonstrar sua identidade como reconciliado com Deus? O Senhor pede que você demonstre o viver do reino a alguém em especial nesta semana? O que você está comunicando às pessoas por meio de suas palavras e ações?
4. Entre as caraterísticas da vida no reino discutidas nesta lição, qual você acha mais difícil de demostrar? A referência de Paulo ao fato de que o amor de Cristo nos constrange pode fazer diferença nas suas atitudes e motivações?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: As atividades abaixo oferecem opções para os membros focalizarem uma área da vida em que eles falharam em dar testemunho de sua identidade ao mundo ao redor.
Atividades
1. Localize uma característica de sua antiga identidade na lista de Paulo em Efésios 4 que tende a infiltrar-se novamente na sua vida (mentira, furto, palavras torpes, ira, malícia, etc.). Depois identifique a característica que deve substituí-la, segundo Paulo. Encontre vários textos sobre a característica que deve substituir sua fraqueza e escreva-os em pequenos cartões que possa levar consigo. Reflita sobre eles várias vezes ao dia na próxima semana. No fim da semana, escreva sobre o que Deus lhe falou a respeito de sua fraqueza e sobre o que você precisa fazer a seguir.
2. Liste exemplos práticos do tipo de conversação que, segundo Paulo, os cristãos devem ter. Como ponto de partida talvez você queira considerar as ideias listadas em 1 Tessalonicenses 5:11, Hebreus 3:13 e 2 Coríntios 13:11. Escolha um desses exemplos e pense como você pode colocá-lo em prática nesta semana na sua casa, no seu trabalho e no seu círculo mais amplo de amigos.
3. Planeje duas atividades em grupo nas quais você poderá servir e demonstrar cuidado para com alguém de sua congregação e alguém de sua comunidade.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

sábado, 17 de novembro de 2018

Unidade na fé


Lição 8
17 a 23 de novembro

Sábado à tarde
Ano Bíblico: Rm 5–7
VERSO PARA MEMORIZAR: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4:12).
LEITURAS DA SEMANA: At 1:11; 4:8-12; Mt 25:1-13; Hb 9:11, 12; Êx 20:8-11; 1Co 15:51-54
Em 1888, os adventistas do sétimo dia viveram um período de intenso debate sobre interpretações de alguns textos bíblicos fundamentais. Enquanto os pastores e líderes da igreja discutiam a identidade dos dez chifres da profecia de Daniel 7 e a lei em Gálatas 3:24, poucos perceberam como a atitude hostil de uns contra os outros destruía sua comunhão e amizade e, assim, prejudicava a unidade e a missão da igreja.
Ellen G. White lamentou profundamente essa situação e encorajou todos os envolvidos nessas discussões a pensar cuidadosamente sobre sua relação com Jesus e como nosso amor por Ele deve ser demonstrado em nossa conduta, especialmente quando discordamos. Ela também disse que não devemos esperar que todos na igreja concordem a respeito de todos os pontos de interpretação de todos os textos bíblicos.
Mas ela também enfatizou que devemos buscar unidade de entendimento quando se trata de crenças fundamentais adventistas (veja Ellen G. White, O Outro Poder – Conselhos para Escritores e Editores, p. 28-32). Nesta semana, examinaremos alguns ensinamentos bíblicos fundamentais que nos tornam adventistas e que moldam nossa unidade na fé.
Chegou o momento de realizar a Semana da Esperança, série de evangelismo em todo o Brasil. Faça a sua parte. É um privilégio compartilhar a salvação que nos alcançou.
Domingo, 18 de novembro
Ano Bíblico: Rm 8–10
Salvação em Jesus


Como adventistas do sétimo dia, temos muito em comum com outras denominações cristãs. No entanto, nosso conjunto de crenças forma um sistema singular de verdades bíblicas que ninguém mais no mundo cristão tem proclamado. Essas verdades nos definem como o remanescente de Deus do tempo do fim.
1. De acordo Atos 4:8-12 e 10:43, que importância Pedro deu a Jesus Cristo em sua compreensão do plano da salvação? Assinale a alternativa correta:
A. (  ) Toda a importância. Não há salvação em nenhum outro, senão em Jesus.
B. (  ) Pouca importância. Jesus fez Sua parte, mas somos salvos pelas obras.
O apóstolo Paulo disse aos coríntios que a boa notícia era “que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2Co 5:19). A morte de Cristo é a nossa reconciliação com o Pai, uma ponte sobre o abismo deixado pelo pecado e pela morte. Durante séculos, os cristãos têm refletido sobre o significado da morte de Jesus, da ressurreição e da reconciliação que Ele veio realizar. Esse processo de reconciliação foi denominado expiação,traduzida do inglês atonement, uma antiga palavra que originalmente significava “at-­one-ment”, ou seja, “a condição de estar como um” com os outros, ou estar de acordo. Assim, a expiação denota harmonia em um relacionamento, e quando há distanciamento ou desavenças, essa harmonia é o resultado da reconciliação. A unidade da igreja é, portanto, um dom dessa reconciliação.
2. O que as seguintes passagens ensinam sobre o significado da morte e ressurreição de Jesus?
Rm 3:24, 25: ___________________________________________________1Jo 2:2: _______________________________________________________1Jo 4:9, 10: ___________________________________________________1Pe 2:21-24: ___________________________________________________
Embora tenhamos a crença na morte e ressurreição de Cristo em comum com muitas outras igrejas cristãs, nós a proclamamos no contexto do “evangelho eterno” (Ap 14:6), como parte das três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12. Como adventistas do sétimo dia, enfatizamos essas mensagens, o que nenhuma outra denominação cristã faz.
Por que devemos manter sempre diante de nós a realidade da morte e da ressurreição de Cristo e a esperança que ela nos oferece?


Segunda-feira, 19 de novembro
Ano Bíblico: Rm 11–13
A segunda vinda de Cristo


Os apóstolos e os primeiros cristãos consideravam o retorno de Cristo a “bendita esperança” (Tt 2:13), e esperavam que todas as profecias e promessas das Escrituras fossem cumpridas no segundo advento de Cristo. Os adventistas do sétimo dia ainda mantêm firme essa convicção. Na verdade, nosso nome, “adventistas”, afirma isso inequivocamente. Todos os que amam a Cristo aguardam com expectativa o dia em que poderão compartilhar a comunhão face a face com Ele. Até aquele dia, a promessa da segunda vinda de Cristo exercerá uma influência unificadora sobre nós como povo de Deus.
3. Com base nas seguintes passagens, como será o retorno de Cristo? Qual é a diferença entre esses ensinos e as noções populares sobre Seu retorno? At 1:11; Mt 24:26, 27; Ap 1:7; 1Ts 4:13-18; Ap 19:11-16
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A Bíblia assegura repetidamente que Jesus virá outra vez para reivindicar Seu povo redimido. Não devemos especular sobre o momento em que esse evento ocorrerá, pois o próprio Jesus afirmou: “A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos Céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24:36). Não sabemos quando Cristo voltará. Além disso, fomos informados de que não podemos conhecer esse tempo.
No fim de Seu ministério terrestre, Jesus contou a parábola das dez virgens (Mt 25:1-13) para ilustrar a experiência da igreja enquanto aguarda Sua segunda vinda. Os dois grupos de virgens representam dois tipos de cristãos que professam aguardar a volta de Jesus. Superficialmente, os dois grupos parecem iguais; mas quando há uma demora em relação à vinda de Cristo, a diferença real entre eles se torna óbvia. Apesar da demora, um grupo havia mantido sua esperança viva e feito a preparação espiritual adequada. Com essa parábola, Jesus desejava ensinar aos discípulos que a experiência cristã não deve ser fundamentada em emoção nem em entusiasmo, mas em uma confiança contínua na graça de Deus e perseverança na fé, mesmo que não exista evidência tangível do cumprimento das promessas de Deus. Jesus nos convida ainda hoje a “vigiar” e a estar prontos em todo o tempo para Sua vinda.
Embora nosso nome, “adventistas do sétimo dia”, ateste a importância da segunda vinda de Jesus, como podemos, em nível pessoal, manter a realidade desse evento diante de nós? Com o passar dos anos, como evitar o erro sobre o qual Jesus advertiu na parábola das dez virgens?

Terça-feira, 20 de novembro
Ano Bíblico: Rm 14–16
O ministério de Jesus no santuário celestial


No Antigo Testamento, Deus instruiu Moisés a construir um tabernáculo, ou um santuário, para Lhe servir de “habitação” aqui na Terra (Êx 25:8). Por meio de seus serviços, o santuário ensinou ao povo de Israel o plano da salvação. Mais tarde, no tempo do rei Salomão, o tabernáculo transportável foi substituído por um magnífico templo (1Rs 5–8). Tanto o tabernáculo quanto o templo foram modelados segundo o santuário celestial, o “verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem” (Hb 8:2; veja também Êx 25:9, 40).
Ao longo da Bíblia, supõe-se que exista um santuário celestial, que serve como a principal morada de Deus. Os serviços do santuário terrestre eram “pequenas profecias” do plano da salvação e do ministério sacerdotal de Jesus no Céu.
4. Leia Hebreus 8:6; 9:11, 12, 23-28; e 1 João 1:9–2:2. O que essas passagens ensinam sobre o ministério sacerdotal de Jesus no Céu?
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Desde a ascensão de Jesus, o santuário celestial é o lugar em que Ele conduz Seu ministério sacerdotal em favor da nossa salvação (veja Hb 7:25). Portanto, somos encorajados a nos achegar “confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4:16).
Visto que o tabernáculo terrestre apresentava duas fases do ministério sacerdotal, primeiro o serviço diário no lugar santo, e depois o que ocorria uma vez por ano no lugar santíssimo, as Escrituras também descrevem essas duas fases do ministério de Jesus no Céu. Seu ministério no lugar santo é caracterizado por intercessão, perdão, reconciliação e restauração. Os pecadores arrependidos têm acesso imediato ao Pai por meio de Jesus, o Mediador (1Jo 2:1). Desde 1844, o ministério de Jesus no lugar santíssimotrata dos aspectos do juízo e da purificação que eram feitos uma vez por ano no Dia da Expiação (Lv 16). O ministério da purificação do santuário também é fundamentado no sangue de Jesus. A expiação realizada nesse dia prefigurava a aplicação final dos méritos de Cristo para remover a presença do pecado e realizar a reconciliação completa do Universo em um governo harmonioso, dirigido por Deus. A doutrina desse ministério em duas fases é uma contribuição adventista singular para a compreensão de todo o plano da salvação.


Quarta-feira, 21 de novembro
Ano Bíblico: 1Co 1–4
O sábado


Outro ensino bíblico fundamental aceito e defendido pelos adventistas do sétimo dia é o sábado como dia de repouso. Essa é uma doutrina essencial que promove a unidade e a comunhão entre nós. Com poucas exceções na cristandade, somente nós seguimos essa doutrina.
O sábado é o dom de Deus para a humanidade desde a própria semana da criação (Gn 2:1-3). Na criação, três atos distintivos estabeleceram o sábado: (1) o Senhor descansou no sábado, (2) abençoou esse dia, e (3) o santificou. Essas três ações instituíram o sábado como dom especial de Deus, permitindo que a humanidade experimentasse a realidade do paraíso na Terra e confirmasse a criação de Deus em seis dias. Um conhecido rabino, Abraham Joshua Heschel, chamou o sábado de “palácio no tempo”, um dia santo, em que Deus Se encontra com Seu povo de maneira especial.
5. O que as seguintes passagens ensinam sobre o significado do sábado para a humanidade? (Êx 20:8-11; Dt 5:12-15; Ez 20:12, 20).
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Em nosso desejo de seguir o exemplo de Jesus (Lc 4:16), nós, adventistas do sétimo dia, observamos o sétimo dia, o sábado. A participação de Jesus nos cultos de sábado revela que Ele o apoiava como dia de descanso e adoração. Alguns de Seus milagres foram feitos no sábado para ensinar a dimensão da cura (física e espiritual) que resulta da celebração do sábado (veja Lc 13:10-17). Os apóstolos e os primeiros cristãos entendiam que Jesus não havia abolido o sábado; eles também o guardavam e participavam da adoração nesse dia (At 13:14, 42, 44; 16:13; 17:2; 18:4).
Outra bela dimensão do sábado é que ele é um sinal da nossa libertação do pecado. O sábado é o memorial de que Deus salvou Israel da escravidão egípcia para o descanso que prometeu na terra de Canaã (Dt 5:12-15). Apesar do fracasso de Israel em entrar plenamente nesse descanso devido à sua repetida desobediência e idolatria, Deus ainda promete que “resta um repouso para o povo de Deus” (Hb 4:9). Todos os que desejam entrar nesse repouso podem fazê-lo pela fé na salvação oferecida por Jesus. A observância do sábado simboliza esse repouso espiritual em Cristo e a confiança apenas em Seus méritos, e não em obras, para nos salvar do pecado e nos dar a vida eterna (veja Hb 4:10; Mt 11:28-30).
O sábado fez você experimentar a unidade e a comunhão que Cristo deseja para Seu povo?

Quinta-feira, 22 de novembro
Ano Bíblico: 1Co 5–7
Morte e ressurreição


Na criação, “o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente” (Gn 2:7, NVI). Esse relato da criação da humanidade revela que a vida é derivada de Deus. A imortalidade é um aspecto intrínseco dessa vida? A Bíblia declara que somente Deus é imortal (1Tm 6:16); a imortalidade não é concedida ao ser humano em seu nascimento. Diferentemente de Deus, os seres humanos são mortais. A Escritura compara nossa vida a uma “neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg 4:14), e na morte, entramos em um estado de sono em que não há consciência (veja Ec 9:5, 6, 10; Sl 146:4; Sl 115:17; Jo 11:11-15).
Embora as pessoas nasçam mortais e sujeitas à morte, a Bíblia fala de Jesus Cristo como a fonte da imortalidade e revela que Ele concede a promessa da imortalidade e da vida eterna a todos aqueles que creem em Sua salvação. “O dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23). Jesus “não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (2Tm 1:10). “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Portanto, há esperança de vida após a morte.
6. Leia 1 Coríntios 15:51-54 e 1 Tessalonicenses 4:13-18. O que essas passagens revelam sobre a vida após a morte? Quando a imortalidade será dada ao ser humano? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.(  ) A imortalidade só será dada após a ressurreição dos justos ou depois da glorificação (para os que estiverem vivos).
B.(  ) A imortalidade é concedida logo após a nossa morte.
O apóstolo Paulo deixou claro que Deus não concede imortalidade às pessoas no momento de sua morte, mas na ressurreição, ao ressoar a última trombeta. Embora os cristãos recebam a promessa da vida eterna no momento em que aceitam Jesus como seu Salvador, a imortalidade será concedida somente na ressurreição. O Novo Testamento nada fala sobre “almas” que vão para o Céu imediatamente após a morte da pessoa; esse ensino tem suas raízes no paganismo, remontando à filosofia dos gregos antigos, e não é encontrada no Antigo nem no Novo Testamentos.
Como nossa compreensão da morte nos ajuda a apreciar ainda mais a promessa da segunda vinda de Cristo? Essa crença pode nos unir fortemente como adventistas do sétimo dia?


Sexta-feira, 23 de novembro
Ano Bíblico: 1Co 8–10
Estudo adicional


Leia, de Ellen G. White, “Marcos, Fundamentos e Pilares”, p. 20-22, no livro O Outro Poder – Conselhos para Escritores e Editores. Leia o artigo “Doctrines, Importance of” [Importância das Doutrinas], p. 778, 779, em Ellen G. White Encyclopedia.
Como adventistas, compartilhamos crenças com outras igrejas cristãs. A crença central é a da salvação somente pela fé, mediante a morte expiatória e substitutiva de Jesus. Juntamente com outros cristãos, cremos que nossa justiça não está em nossas obras, mas na justiça de Cristo, que nos é creditada pela fé, um imerecido dom da graça. Ellen G. White escreveu: “Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito [...]. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia” (O Desejado de Todas as Nações, p. 25). Ao mesmo tempo, consideradas em seu conjunto, nossas crenças e as práticas que emergem delas, tornam-nos singulares. É assim que deve ser; se não, por que a nossa igreja deveria existir? Nosso amor por Jesus e os ensinamentos que proclamamos devem ser o fator unificador mais poderoso entre nós.
Perguntas para discussão
1. Em Fé e Obras, p. 103, Ellen G. White equiparou a justificação com o perdão dos pecados. De que maneira a compreensão do nosso perdão e justificação em Cristo é um fundamento para nossa comunhão com irmãos e irmãs?
2. O que une os milhões de adventistas de diversos contextos étnicos, religiosos, políticos e culturais senão nossas crenças doutrinárias? Qual é a importância da doutrina, não apenas no contexto da missão e da mensagem, mas também da unidade da igreja?
3. Nosso nome, “adventistas do sétimo dia”, aponta para dois ensinamentos fundamentais: o sétimo dia (sábado) e o segundo advento. Uma parte do nosso nome aponta para a criação, e a outra para a redenção. Qual é a relação entre esses dois ensinos? Como eles captam de maneira tão sucinta a essência de quem somos como povo?
Resumo: Os adventistas têm diversas crenças fundamentais. Algumas em comum com outros cristãos, outras não. Esses ensinos formam nossa identidade e são o fundamento da nossa unidade.
Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. Escolha 4 alunos para ler os textos. Comente com a classe. Dica: O sangue de Jesus serviu de propiciação para os pecadores, oferecendo o perdão e uma nova vida. 3.Crenças como o arrebatamento secreto e a aparição de Cristo em lugares específicos são populares. Mas Jesus voltará de modo literal, corpóreo, visível e audível. 4. Jesus é o Mediador de uma aliança superior no santuário celestial. Ali Ele nos oferece a redenção e a santificação mediante Seu sangue e realiza o juízo investigativo. Depois, Ele virá para buscar os que O esperam. Se possível, leve uma maquete ou imagem do santuário para ilustrar o tema. 5. Comente com a classe. 6. V; F.


Resumo da Lição 8
Unidade na fé
TEXTO-CHAVE: Hebreus 9:11, 12
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: A contribuição de doutrinas adventistas fundamentais para a identidade adventista e para a unidade em Cristo.Sentir: Valorizar a natureza unificadora da verdade bíblica.Fazer: Permitir que o Espírito Santo internalize a verdade em nós de forma que ela tenha impacto sobre nossa vida.
ESBOÇO
I. Conhecer: Identidade, verdade e unidade
A. Como os elementos essenciais do evangelho contribuem para o conceito de unidade na igreja?B. Que doutrinas formam o fundamento da fé adventista? O que o levou a mencionar essas doutrinas em particular?C. Pondere sobre cada doutrina que você acredita ser fundamental para a identidade adventista. De que forma elas podem exercer um efeito unificador na igreja?
II. Sentir: Vantagens de uma mensagem universal
A. Por que Deus revelou na Bíblia informações específicas sobre outros temas, além de Sua natureza?B. Qual é a importância de haver um grupo de pessoas que concordam biblicamente sobre o que consideram doutrinas essenciais?
III. Fazer: Internalizar a verdade
A. Por que é primordial que a verdade seja internalizada por completo?B. Como internalizar a verdade de forma que ela tenha impacto sobre a nossa maneira de viver?C. Que passos você precisa dar para que isso seja realidade na sua vida?
RESUMO: Os adventistas do sétimo dia reconhecem o papel central da morte e ressurreição de Cristo quanto à salvação e à unidade cristã, bem como o fato de que Deus revelou informações cruciais a fim de sabermos como nos relacionar com Ele e com o próximo. Essas doutrinas definem nossa identidade e nossa missão.
CICLO DO APRENDIZADO
Motivação
Focalizando as Escrituras: Atos 4:10-12
Conceito-chave para o crescimento espiritual: As crenças cristãs não são proposições arbitrárias com as quais um cristão é obrigado a concordar; em vez disso, são diretrizes para a vida que influenciam os relacionamentos entre o cristão, Deus e as pessoas. Por conseguinte, nossas crenças moldam nossa unidade na fé.
Para o professor: A Palavra de Deus não equipara unidade com uniformidade, contudo, sugere que os cristãos devem ter em comum algumas crenças fundamentais e indica que a unidade transmite uma mensagem importante para o mundo. A discussão inicial tem o objetivo de ajudar a classe a reconhecer que às vezes um grupo pode realizar mais do que um indivíduo.
Discussão inicial: Muitos eventos esportivos envolvem a plateia a fim de criar efeitos que uma pessoa sozinha não seria capaz de fazer. Por exemplo, durante a abertura dos jogos olímpicos de Vancouver em 2010, acendeu-se uma luz no meio do estádio, que foi seguida por um crescente mar de luzes no campo. Quando as luzes chegaram aos limites do campo, os membros da plateia foram instruídos a acender suas tochas fileira por fileira, uma de cada vez, criando um efeito de um círculo de luz crescente. Em outros eventos, os membros da plateia receberam grandes cartazes quadrados de diferentes cores, e foram instruídos a levantar esses cartazes acima da cabeça num determinado momento da programação. Juntos, formavam uma mensagem ou símbolo que podia ser visto por milhares de espectadores ao redor do mundo.
Ao trabalhar em conjunto, a plateia foi capaz de realizar algo que uma pessoa sozinha não poderia. Deus chamou a igreja a trabalhar em conjunto para enviar uma mensagem mais poderosa do que a que poderíamos transmitir se estivéssemos sozinhos. Ao nos unirmos na verdade em Jesus e focalizarmos a missão da igreja, demonstramos ao mundo de forma notável o poder transformador do evangelho.
Perguntas para discussão
Alguma vez você trabalhou com outras pessoas para realizar algo que não poderia fazer sozinho? O que foi realizado? Como foi trabalhar em equipe? Que atitudes foram determinantes para a realização da tarefa?
Compreensão
Para o professor: Esta seção busca fazer conexões entre as doutrinas e suas implicações para a unidade dentro da igreja, ao explorar como elas influenciam os relacionamentos e a identidade.
COMENTÁRIO BÍBLICO
I. Unidade e evangelho
(Recapitule com a classe At 4:8-12.)
As doutrinas centrais do cristianismo estão relacionadas com Jesus. Sua encarnação, vida, morte, ressurreição e ministério no santuário celestial testificam do desejo de Deus de ter um relacionamento com Sua criação. Jesus tornou-Se o Reconciliador que possibilitou esse relacionamento ao morrer na cruz para lidar com as consequências das escolhas erradas da humanidade. Mas o resultado de Sua morte vai além da reconciliação com Deus. Ao nos unirmos a Cristo por meio do batismo, também nos unimos uns aos outros. Por isso Paulo pôde declarar que a morte de Jesus também derrubou as barreiras entre os povos (Ef 2:14). Além disso, ao experimentarmos a reconciliação divina, somos chamados a nos reconciliarmos uns com os outros. A unidade na igreja só é possível por causa da morte de Jesus.
Pense nisto: De que forma a morte de Jesus derrubou barreiras entre pessoas? Estar unido com Cristo influencia seu relacionamento com outros membros da igreja?
II. Unidade e verdade
(Recapitule com a classe Mt 25:1-13.)
As Escrituras requerem a unidade na igreja, ao passo que exigem que estejamos bem alicerçados na verdade. Isso cria um dilema. Por natureza, a verdade é excludente; buscá-la envolve rejeição do erro e envolve o conceito de pureza. Assim, a verdade pode ser vista como seletiva e excludente. Por outro lado, a unidade é, por natureza, inclusiva. Consequentemente, debates sobre a unidade com frequência enfatizam a unidade em detrimento da verdade ou enfatizam a verdade em detrimento da unidade. Como solucionar essa tensão e buscar a verdade e a unidade? Podemos encontrar parte da solução ao examinarmos o que a Bíblia diz sobre a verdade.
O Novo Testamento contém informações importantes sobre a natureza e o papel da verdade. Ele identifica Jesus como “a verdade”, como observado acima (Jo 14:6; 18:32, 37), mas também reconhece a Palavra de Deus (Jo 17:17), a lei (Rm 2:20), o evangelho (Ef 1:13), os ensinos dos apóstolos (2Ts 2:13-15), e a sã doutrina como verdade (2Tm 4:2-4). A verdade, porém, não é simplesmente algo ao qual damos consentimento intelectual. Ela deve ser internalizada, levando-nos à mudança de comportamento. De nada vale saber que Jesus voltará em breve se esse conhecimento não mudar o modo como vivemos, nem nos levar a nos prepararmos para Sua vinda. João sugere que se nossa vida não irradia amor aos demais, demonstramos que não conhecemos a verdade (1Jo 2; 3). Se a verdade permanece um fator externo e intelectual, sempre haverá conflito entre verdade e unidade; mas quando, com a ajuda do Espírito Santo, ela é internalizada, influencia nosso relacionamento com Deus e com os que estão ao nosso redor, facilitando, dessa forma, a busca da igreja pela unidade.
Pense nisto: Como a parábola das dez virgens ilustra a necessidade de internalizar a verdade? Como a verdade é internalizada? Por que é mais fácil permitir que a verdade permaneça um fator meramente externo? De que maneira específica as doutrinas estudadas na lição desta semana influenciam nossos relacionamentos com Deus e com os outros?
III. A unidade e as doutrinas adventistas
(Recapitule com a classe Êx 20:8-11 e 1Co 15:51-54.)
A verdade não só influencia a unidade por meio da transformação interior, mas também produz identidade e testemunho. Nossa identidade está principalmente em Cristo e no que Ele fez por nós, mas também temos crenças fundamentais que constituem nossa identidade como cristãos adventistas do sétimo dia, crenças que os pioneiros da igreja acreditavam que haviam sido reveladas a eles nas Escrituras sob a direção do Espírito. São crenças que têm o potencial de nos unir no entendimento sobre Deus e sobre nós mesmos. Ao reconhecermos, por exemplo, a santidade do sábado, estamos unidos no reconhecimento de que Deus controla o Universo e, com isso, o tempo. Somos lembrados de que somos meras criaturas dependentes Dele e, tendo em vista que o sábado é também um memorial da redenção, nos unimos ao reconhecer e recordar que a salvação não é obra nossa, mas de Cristo. O ministério de Cristo no santuário celestial nos une no reconhecimento de nossa contínua necessidade da graça e misericórdia divinas, ao mesmo tempo em que nos dá a confiança de que podemos nos achegar à presença de Deus. A compreensão do estado dos mortos nos une ao reconhecermos nossa finitude e dependência de Deus para cada alento de vida, ao passo que nossa compreensão da ressurreição e da segunda vinda nos une na esperança de que passaremos a eternidade com o Deus de amor e graça. Juntas, essas doutrinas não apenas contribuem para nossa identidade como adventistas do sétimo dia, mas também nos relembram de nossa identidade como seres humanos pecadores que necessitam de Cristo e O aguardam.
Pense nisto: Por que é importante ter uma identidade em comum? Como isso tem impacto sobre a missão da igreja? Como a identidade resultante das doutrinas previne a arrogância ou a exclusividade? De que outra forma as doutrinas estudadas nesta semana nos une no entendimento que temos sobre Deus e sobre nós mesmos?
Aplicação
Para o professor: Com frequência verdade e doutrina são vistas como proposições abstratas que fazem qualquer debate sobre verdade e unidade parecer mais filosófico do que prático. Contudo, doutrinas não são abstratas nem arbitrárias, mas são destinadas a influenciar nosso relacionamento com Deus e com as pessoas ao nosso redor. Enfatize a natureza prática da doutrina e o que a verdade praticada pode realizar na vida do cristão.
Perguntas para reflexão:
1. Se a fonte da unidade é nossa vida compartilhada em Jesus, por que o que cremos faz diferença para a unidade que mostramos ao mundo?
2. O que a unidade cristocêntrica sugere sobre nossa maneira de tratar os que discordam de nós teologicamente?
3. O fato de que Jesus é a Verdade faz diferença no modo como entendemos a verdade e a unidade?
4. O que significa viver a verdade como ela é em Jesus? A verdade influencia a unidade? Escolha uma doutrina e reflita sobre como pode ser, na prática, viver essa verdade em Jesus.
5. Que doutrina da Igreja Adventista do Sétimo Dia o tem ajudado a viver unido com outros crentes? Explique.
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Muitos crentes pensam em doutrina somente quando estudam para o batismo ou quando participam de um programa missionário na igreja local. Ajude os membros a ver a importância de se considerar a doutrina com mais atenção ao refletirem sobre o chamado para viver a verdade como ela é em Jesus e cumprir a missão de demonstrar a unidade ao mundo.
Atividades: Leve para a classe uma lista das 28 crenças fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Crie um plano para estudar cada doutrina de forma mais atenta, incluindo tempo para examinar o que a doutrina revela sobre Deus, como ela pode ser posta em prática no dia a dia e como contribui para a unidade da igreja.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?