domingo, 31 de março de 2019
quarta-feira, 13 de março de 2019
As sete últimas pragas
Lição 11
09 a 15 de março
As sete últimas pragas
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Js 5–8
VERSO PARA MEMORIZAR: “Quem não temerá e não glorificará o Teu nome, ó Senhor? Pois só Tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de Ti, porque os Teus atos de justiça se fizeram manifestos” (Ap 15:4).
LEITURAS DA SEMANA: Ap 7:1-3; 14:9, 10; 15:1; 16:1-12, 16; 17:1; Dn 5; 2Ts 2:9-12
Em Apocalipse 11:18, são resumidos os eventos que ocorrerão na Terra pouco antes da batalha final do Armagedom são resumidos: “As nações se enfureceram.” Essa situação na Terra coincide que Jesus fez dos últimos dias (Lc 21:25), e é sucedida pela ira de Deus, que são Seus juízos na forma das sete últimas pragas sobre os impenitentes (Ap 15:1).
O capítulo 15 de Apocalipse começa com a imagem de sete anjos segurando sete taças cheias dessa ira divina. Mas antes de ocorrer o derramamento dessa ira, temos um vislumbre do povo de Deus no futuro
(Ap 15:1-4). Os fiéis foram descritos como os vencedores “da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome” (Ap 15:2), achando-se em pé em algo semelhante a um mar de vidro e cantando o Cântico de Moisés e do Cordeiro – todas essas imagens nos fazem lembrar dos hebreus nas margens do Mar Vermelho, celebrando a vitória de Deus sobre os egípcios (Êx 15).
(Ap 15:1-4). Os fiéis foram descritos como os vencedores “da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome” (Ap 15:2), achando-se em pé em algo semelhante a um mar de vidro e cantando o Cântico de Moisés e do Cordeiro – todas essas imagens nos fazem lembrar dos hebreus nas margens do Mar Vermelho, celebrando a vitória de Deus sobre os egípcios (Êx 15).
Esses santos vencedores são os mesmos referidos como os 144 mil em Apocalipse 14:1 a 5. Tendo recusado a marca da besta, eles serão protegidos das sete últimas pragas. Em seguida, no segundo advento de Cristo, seus corpos mortais serão transformados e revestidos de imortalidade (1Co 15:51-54), e eles se juntarão aos santos ressuscitados quando Jesus vier em poder e glória (1Ts 4:17).
Domingo, 10 de março
Ano Bíblico: Js 9–13
O significado das sete últimas pragas
As pessoas já terão escolhido Deus ou Babilônia. No entanto, antes que Cristo venha, os ventos destruidores da fúria de Satanás que haviam sido retidos (Ap 7:1-3) serão soltos e seguidos pelas sete últimas pragas.
1. Leia Apocalipse 15:1 e Êxodo 7–11. O que as pragas egípcias, consideradas como pano de fundo para as sete últimas pragas, ensinam sobre o propósito e o significado dessas últimas pragas?_______________________________________________________________________________________________
As sete últimas pragas são referidas como as “últimas” pragas porque virão no fim da história da Terra. Em contrapartida, as pragas das sete trombetas compreendem o período de tempo que inclui toda a era cristã e são restritas em seu alcance. Elas são tocadas enquanto o evangelho ainda está sendo pregado (Ap 10:8-11:14) e a intercessão, ocorrendo (Ap 8:2-5). As trombetas são misturadas com misericórdia, e seu propósito é levar os inimigos do povo de Deus ao arrependimento.
Por outro lado, as sete últimas pragas serão derramadas pouco antes da segunda vinda de Cristo. Elas cairão sobre aqueles que, como Faraó, endureceram o coração contra o amor redentor de Deus e não se arrependeram (veja Ap 16:11). A ira divina é o justo juízo de Deus sobre as escolhas que as pessoas fizeram (veja Rm 1:26-28), e os perdidos colherão as consequências das próprias escolhas.
2. Leia Apocalipse 15:5-8; Êxodo 40:34, 35 e 1 Reis 8:10, 11. O que a declaração de que “ninguém podia penetrar no santuário” (Ap 15:8) sugere a respeito do tempo das sete últimas pragas? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Ninguém poderá entrar no santuário porque o Céu estará vazio.
B. ( ) As sete últimas pragas ocorrerão quando a porta da graça já estiver fechada.
A expressão “ninguém podia penetrar no santuário” (Ap 15:8) indica o fechamento da porta da graça (Ap 22:11). Quando o ministério mediador de Cristo no Céu chegar ao fim, a porta da oportunidade para o arrependimento se fechará para sempre. Portanto, as últimas pragas não levarão ninguém a se arrepender; elas apenas revelarão a dureza do coração dos que escolheram se juntar a Babilônia, levando-os a odiar Deus ainda mais (Ap 16:9, 11).
Considerando que o mundo está cada vez pior e que as pragas têm sido adiadas até agora, o que aprendemos sobre a piedade e a paciência de Deus?
Segunda-feira, 11 de março
Ano Bíblico: Js 14–17
O derramamento das últimas pragas
Com o fim da intercessão de Cristo no santuário celestial, o destino de cada indivíduo terá sido determinado para sempre. Então, para os que rejeitaram o evangelho, chegará o momento de experimentar a ira de Deus em sua plenitude.
As sete últimas pragas refletem as pragas derramadas sobre o Egito (Êx 7–11). Assim como as pragas egípcias afetaram os egípcios enquanto os israelitas foram poupados, também o povo de Deus será protegido durante esse tempo de provação (Sl 91:3-10; veja O Grande Conflito, p. 629, 630). As pragas no Egito revelaram a dureza do coração de Faraó e mostraram aos egípcios a incapacidade de seus deuses para protegê-los. Semelhantemente, as últimas pragas endurecerão cada vez mais o coração dos adoradores da besta do mar e revelarão a impotência de Babilônia para protegê-los do juízo divino.
3. O que ocorre em Apocalipse 16:1-11 e como isso é retratado?_______________________________________________________________________________________________
As primeiras quatro pragas “não são universais; do contrário, os habitantes da Terra seriam inteiramente exterminados” (O Grande Conflito, p. 628). A primeira praga infligirá feridas dolorosas e repugnantes exclusivamente aos adoradores da besta. A segunda e terceira pragas afetarão o mar, os rios e as fontes das águas, que se tornarão em sangue. Sem água para beber, a humanidade rebelde não poderá sobreviver. A quarta praga afetará o sol de maneira que seu calor queimará as pessoas, causando uma dor insuportável.
Essa dor, infligida pelas pragas, não amolecerá o coração da humanidade injusta de maneira a mudar sua atitude rebelde. Em vez disso, ela amaldiçoará e blasfemará a Deus, que executa essas pragas. Também ninguém se arrependerá.
Em Apocalipse 16:10, 11 (veja também Êx 10:21-23), podemos ver que a quinta praga atingirá o trono da besta. Satanás foi o responsável por delegar o trono à besta (Ap 13:2). Naquele momento, nem mesmo a sede da autoridade de Satanás poderá suportar a força dessas pragas. Ao sofrerem dor, as pessoas perceberão a incapacidade de Babilônia para protegê-las. No entanto, a mente delas estará decidida contra Deus, e nem mesmo o terror das pragas mudará seu coração.
Como podemos manter uma caminhada íntima com o Senhor para que, se a tragédia nos atingir, conheçamos o amor de Deus a ponto de confiar Nele mesmo em meio ao sofrimento?
Terça-feira, 12 de março
Ano Bíblico: 18–21
O secamento do rio Eufrates
4. Leia Apocalipse 16:12 e 17:1, 15. O que o símbolo do Eufrates representa? Qual é o significado do secamento do rio Eufrates no contexto das sete últimas pragas?_______________________________________________________________________________________________
No Antigo Testamento, o rio Eufrates era um meio de sustento crucial para os inimigos de Israel: Assíria e Babilônia. O rio percorria Babilônia e era importante para a cidade porque alimentava as plantações e fornecia água às pessoas. Babilônia não poderia sobreviver sem o Eufrates.
Em Apocalipse 17:1, descreve-se a Babilônia do tempo do fim sentada sobre muitas águas, talvez uma referência ao rio Eufrates (veja Jr 51:13). Em Apocalipse 17:15, explica-se que as águas sobre as quais a Babilônia do tempo do fim está sentada representam o povo que a apoia: os poderes mundiais civis, seculares e políticos por trás do sistema. No entanto, esses poderes acabarão retirando seu apoio.
A cena da sexta praga reflete a conquista da antiga Babilônia por Ciro, o persa (veja Dn 5). De acordo com o antigo historiador Heródoto, na noite em que o rei Belsazar e seus oficiais deram um banquete, os persas desviaram o curso das águas do Eufrates e entraram em Babilônia ao longo do leito do rio, tomando-a de surpresa.
O secamento simbólico do Eufrates em Apocalipse 16:12 resulta no colapso de Babilônia no tempo do fim. Visto que no Apocalipse o rio Eufrates representa os poderes civis, seculares e políticos do mundo, que apoiam Babilônia, o secamento do Eufrates simboliza a retirada de seu apoio e seu posterior ataque contra Babilônia, assim, causando sua queda.
Ao testemunharem a revolta na natureza (veja Ap 16:3-9), as pessoas se voltarão para Babilônia a fim de obter proteção. No entanto, quando a quinta praga atingir a sede da autoridade de Babilônia (Ap 16:10, 11), elas verão a inutilidade de buscar ajuda ali. Sentindo-se enganadas, elas se voltarão contra Babilônia, causando sua queda (veja Ap 17:16). No entanto, como vimos, o coração dessas pessoas permanecerá endurecido contra Deus e Seu povo. Assim, elas se tornarão um solo fértil para o engano final, pelo qual Satanás levará o mundo a se unir contra o povo de Deus a fim de exterminá-lo da face da Terra.
Por que é arriscado depositar confiança no ser humano e nas instituições humanas?
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Quarta-feira, 13 de março
Ano Bíblico: Js 22–24
Último grande engano de Satanás
Em Apocalipse 16:12, revela-se que o propósito do secamento do Eufrates é preparar o caminho “para os reis que vêm do Oriente” (NVI). No Antigo Testamento, “os reis que” vieram “do Oriente” foram Ciro e seus exércitos. Eles vieram do Norte, aproximando-se, então, de Babilônia pelo Leste (Is 41:25). Sua conquista de Babilônia tornou possível o retorno do povo de Deus à sua terra natal (Is 44:27, 28). Da mesma forma, a seca simbólica do Eufrates preparará o caminho para a chegada dos reis que vêm do Oriente a fim de prover libertação ao povo de Deus no tempo do fim.
Em Apocalipse 16:12, os reis que vêm do Oriente são Cristo e Seu exército de anjos celestiais. Em Sua segunda vinda, Jesus aparecerá com Sua hoste angélica, “com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro” (Ap 19:14), que são as vestes dos anjos sem pecado (Ap 15:6). Acompanhado da hoste celestial, como mostra Apocalipse 17:14, Cristo vencerá as forças satânicas que oprimem Seu povo (compare com Mt 24:30, 31). O conflito final contra Cristo e Seus fiéis culminando com a segunda vinda de Jesus é conhecido como a batalha do Armagedom.
5. Leia Apocalipse 16:13, 14. Qual é a função dos três espíritos imundos semelhantes a rãs na preparação para a batalha do Armagedom? Por que eles são uma contrafação satânica das três mensagens angélicas (Ap 14; veja 1Tm 4:1)?_______________________________________________________________________________________________
Mediante os eventos finais que levarão ao fim do período de possibilidade de arrependimento, todo ser humano será levado a escolher em qual dos dois lados permanecerá na batalha do Armagedom. Como um prenúncio dessa guerra espiritual, João viu três espíritos demoníacos semelhantes a rãs. A última tentativa de Satanás de enganar envolverá espíritos demoníacos e mentirosos.
O dragão (paganismo e espiritualismo), a besta do mar (catolicismo romano) e o falso profeta (o protestantismo apostatado) se unirão sob o comando de Satanás (veja Ap 13:11, 12). Satanás habilitará a besta semelhante ao cordeiro a realizar sinais miraculosos (veja Ap 13:13-17), que incluem manifestações espiritualistas. Esses sinais fazem parte da estratégia enganosa de Satanás no tempo do fim para persuadir o mundo a segui-lo, em vez de seguir o Deus verdadeiro.
Cegos por seu ódio a Deus e à Sua verdade, os líderes do mundo prontamente crerão nas mentiras de Satanás, mascaradas por uma agradável aparência religiosa (2Ts 2:9-12). Finalmente, eles se unirão na última batalha, que levará ao fim desse mundo.
Quinta-feira, 14 de março
Ano Bíblico: Jz 1–3
Reunião para a batalha do Armagedom
6. Leia Apocalipse 16:16. Em seu engano no tempo do fim, Satanás terá sucesso em reunir o mundo para a batalha do Armagedom?_______________________________________________________________________________________________
Os enganosos milagres demoníacos alcançarão sucesso mundial. Tendo desprezado os ensinos bíblicos, as pessoas crerão em uma mentira acompanhada de milagres enganosos (veja 2Ts 2:9-12). Elas se unirão em um propósito, simbolizado pela reunião dessas pessoas em um “lugar” chamado, em hebraico, Armagedom, que significa “Monte de Megido”. Megido não era um monte, mas uma cidade-fortaleza localizada no vale de Jezreel (ou planície de Esdrelão), no sopé da cordilheira do monte Carmelo, e era também um importante lugar estratégico.
A planície foi o local de muitas batalhas decisivas (veja Jz 5:19; 6:33; 2Rs 9:27; 23:29, 30). O Apocalipse usa esse contexto para descrever essa batalha entre Cristo e as forças do mal, chamada de Armagedom. Os povos do mundo são descritos como um exército unificado, sob a liderança da aliança satânica.
O “Monte de Megido” parece ser uma alusão ao monte Carmelo, que se eleva acima do vale no qual a antiga cidade de Megido estava localizada. O Monte Carmelo foi o local de um dos maiores confrontos da história de Israel entre o verdadeiro profeta de Deus (Elias) e os falsos profetas de Baal (1Rs 18). Esse confronto respondeu à pergunta: “Quem é o verdadeiro Deus?”. O fogo que veio do Céu demonstrou que o Senhor era o único Deus verdadeiro e o único a ser adorado. Enquanto a questão espiritual da batalha do Armagedom (obedeceremos a Deus ou ao homem?) é resolvida antes que venham as pragas, os que se posicionarem do lado do dragão, da besta e do falso profeta (Ap 16:13) serão então totalmente controlados pelo diabo (como ocorreu no caso de Judas, levando à crucificação de Cristo [Lc 22:3]). Tendo escolhido o lado perdedor, eles estarão entre os que clamarão para que os montes os escondam (Ap 6:16; leia também 2Ts 1:7, 8).
Contudo, antes que as pragas sejam derramadas, em Apocalipse 13:13, 14 descreve-se a besta da terra fazendo descer fogo do Céu para enganar o mundo, levando-o a pensar que seja obra de Deus a falsificação de Satanás, que incluirá falsos reavivamentos guiados por outro espírito.
O Armagedom não é uma batalha militar entre nações do Oriente Médio, mas uma disputa espiritual, em que Cristo confrontará as forças das trevas (veja 2Co 10:4). O resultado será como foi no monte Carmelo, mas em uma escala mundial: a vitória de Deus sobre as forças das trevas.
A grande batalha do Armagedom é o desfecho de uma guerra que travamos todos os dias. Você tem lutado do lado dos vencedores?
Sexta-feira, 15 de março
Ano Bíblico: Jz 4, 5
Estudo adicional
As multidões rejeitam a verdade das Escrituras, por ser ela contrária aos desejos do coração pecaminoso e amante do mundo. Satanás proporciona às multidões enganos terríveis para impedir o acolhimento da verdade de Deus.
“Mas Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia só, como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões de homens instruídos, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são as igrejas que representam, a voz da maioria – nenhuma destas coisas, nem todas em conjunto, deveriam considerar-se como prova em favor ou contra qualquer ponto de fé religiosa. Antes de aceitar qualquer doutrina ou preceito, devemos pedir em seu apoio um claro ‘Assim diz o Senhor’ […].
“Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará Cristo. A igreja tem há muito tempo professado considerar o advento do Salvador como a realização de suas esperanças. Assim, o grande enganador fará parecer que Cristo veio. Em várias partes da Terra, Satanás se manifestará entre os homens como um ser majestoso, com brilho deslumbrante, assemelhando-se à descrição do Filho de Deus dada por João no Apocalipse (1:13-15). […] Em tom manso e compassivo […] alega ter mudado o sábado para o domingo, ordenando a todos que santifiquem o dia que ele abençoou. Declara que aqueles que persistem em santificar o sétimo dia estão blasfemando de Seu nome, pela recusa de ouvirem Seus anjos a eles enviados com a luz e a verdade. É esse o poderoso engano, quase invencível” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 593-595, 624).
Perguntas para discussão:
1. Leia a exortação inserida na descrição da preparação para a batalha do Armagedom (Ap 16:15). O estilo de palavras é semelhante ao apelo anterior de Cristo à igreja de Laodiceia (Ap 3:18). Como as palavras de Cristo revelam a importância da mensagem a Laodiceia para o povo de Deus no tempo de preparação para o conflito final? Essa mensagem se aplica a você?
2. As vestiduras brancas no Apocalipse simbolizam a justiça de Cristo
(Ap 3:4, 5; 19:7-9). Como lavar nossas vestiduras e alvejá-las no sangue do Cordeiro (Ap 7:14)?
(Ap 3:4, 5; 19:7-9). Como lavar nossas vestiduras e alvejá-las no sangue do Cordeiro (Ap 7:14)?
Respostas e atividades da semana:
1. Assim como as pragas no Egito representaram o castigo final para os egípcios, já que o faraó havia endurecido seu coração e tomado sua decisão contra o povo de Deus, também as sete últimas pragas serão o castigo dos impenitentes. A essa altura, não haverá possibilidade de arrependimento.
2. B.
3. Os anjos derramaram suas taças sobre os adoradores da besta; o primeiro a derramou sobre a Terra; o segundo sobre o mar; o terceiro sobre os rios e as fontes das águas; o quarto a derramou sobre o sol e o quinto sobre o trono da besta.
4. O rio Eufrates representava o sustento de Babilônia, visto que esse rio abastecia a cidade. O secamento do rio Eufrates simboliza a retirada do apoio dos poderes civis, políticos e seculares que apoiam Babilônia, causando sua ruína.
5. Comente com a classe.
6. Comente com a classe.
Resumo da Lição 11
As sete últimas pragas
RESUMO DA LIÇÃO 11 – As sete últimas pragas
PARTE I: ESBOÇO
TEXTO-CHAVE: Apocalipse 15:4
FOCO DO ESTUDO: Apocalipse 16 descreve as sete últimas pragas (Ap 15:1) da história da Terra. Inserida nessas pragas está a única menção do nome “Armagedom” na Bíblia.
INTRODUÇÃO: Essa seção começa com o povo de Deus do tempo do fim em pé junto ao mar de vidro, cantando o cântico de Moisés e do Cordeiro, uma alusão ao Êxodo (Ap 15:1-4). A seguir as sete pragas são introduzidas com uma visão do templo celestial esvaziado por causa da glória de Deus, o que significa que o ministério celestial de Cristo terminou. Esse momento é marcado por uma manifestação da glória divina semelhante àquela que havia sido vista na inauguração do santuário terrestre (Ap 15:5-8; compare com Êx 40:34, 35). Essa cena simboliza o fechamento da porta da graça. Sete anjos foram então instruídos a derramar as taças da cólera de Deus sobre a Terra, uma após a outra (Ap 16).
TEMAS DA LIÇÃO: A lição e a passagem em foco introduzem os seguintes temas:
I. O povo de Deus é denominado com diferentes nomes.
O texto mostra que nomes como remanescente, 144.000 e santos se referem ao mesmo grupo do tempo do fim.
II. Por que Deus enviará pragas quando não haverá arrependimento?
III. O significado simbólico do rio Eufrates em Apocalipse 16:12
IV. Dois evangelhos no Apocalipse
Os três anjos (Ap 14:6-12) e as três rãs (Ap 16:13, 14) são símbolos contrastantes de dois evangelhos.
V. Ciro, o persa, e a segunda metade do Apocalipse
Um rei pagão prenuncia o Messias.
VI. O significado do Armagedom
APLICAÇÃO PARA VIDA: Esta seção explora como a descrição da batalha do Armagedom em Apocalipse promove a preparação espiritual para o tempo do fim.
PARTE II: COMENTÁRIO
Ver na Introdução da Parte I o resumo de Apocalipse 15 e 16.
EXPLICAÇÃO DOS PRINCIPAIS TEMAS DA LIÇÃO 11:
I. O povo de Deus é denominado com diferentes nomes.
Vimos na lição anterior desta edição do professor que os fiéis do tempo do fim são chamados de remanescente em Apocalipse 12:17 e 144.000 em Apocalipse 14:1.
A alusão a Joel 2:32 em Apocalipse 14:1 deixa claro que João via esses dois grupos como sendo o mesmo grupo. Há mais evidências em Apocalipse de que os diferentes nomes para o povo de Deus se refiram ao mesmo grupo do tempo do fim, e não a grupos distintos.
Os 144.000 e a grande multidão parecem ser grupos diferentes. Como vimos na edição do professor, lição seis (veja o tema IV), há duas visões sobre esse assunto. O povo de Deus do tempo do fim é chamado de 144.000 em Apocalipse 14:1 e “santos” em Apocalipse 14:12, mas os “santos” de todas as eras, especialmente os que viveram durante o período de 1.260 dias-anos, são descritos em Apocalipse 17:6. Então, o povo de Deus do tempo do fim é chamado de várias formas em Apocalipse: 144.000, remanescente e santos (Ap 14:12). Eles estão em pé no mar de vidro (Ap 15:2); são eles que guardam suas vestes (Ap 16:15); e que são chamados de eleitos e fiéis seguidores do Cordeiro (Ap 17:14).
II. Por que ocorrerão as pragas quando não haverá arrependimento?
Os enganos e pragas da crise final expõem a verdade sobre Satanás e aqueles que o seguem (2Ts 2:10-12). Não é culpa de Deus que os ímpios não sejam redimidos. Nem a graça de Deus (Rm 2:4) nem as pragas do tempo do fim (Ap 16:9, 11, 21) trazem arrependimento aos perversos. Os não redimidos se tornam endurecidos no curso que escolheram, e com isso, até a destruição dos ímpios glorifica o caráter de Deus no final (Ap 15:3, 4). Eles mesmos se tornaram aptos para a salvação e, assim, com tristeza Deus os deixa ir (Os 11:7, 8). Mesmo após o milênio e uma perspectiva clara do caráter divino, nada muda no caráter deles (Ap 20:7-10). As pragas expõem sua inadequação para a eternidade e vindicam o juízo divino em cada caso.
III. O significado simbólico do rio Eufrates em Apocalipse 16:12
Qual é o significado do rio Eufrates em Apocalipse 16:12? Não resta dúvida quando o próprio texto define um símbolo. Apocalipse 17:1 introduz uma explicação de uma das pragas, uma que tem algo a ver com água, referindo-se, provavelmente, à sexta praga, pois a mulher que está sentada sobre as águas é chamada de Babilônia (Ap 17:5), e as “muitas águas” de Babilônia descrevem o rio Eufrates (Jr 51:13).
O significado do rio é definido em Apocalipse 17:15. As águas do versículo 1 representam “povos, multidões, nações e línguas”. Em outras palavras, são os poderes civil e secular de todo o mundo. Esses poderes concedem sua fidelidade a Babilônia por um curto período de tempo (Ap 17:3, 12, 13), criando uma confederação mundial no tempo do fim em oposição a Deus e ao Seu povo.
IV. Dois evangelhos no Apocalipse
Os três anjos de Apocalipse 14:6-12 proclamam juntos a mensagem final do evangelho ao mundo. O que muitos leitores desse livro passam por alto é o falso evangelho também proclamado ao mundo em Apocalipse 16:13, 14.
Da boca do dragão, da besta e do falso profeta (a falsa tríade de Apocalipse 13) saem espíritos imundos como rãs (Ap 16:13). De acordo com o versículo 14, essas rãs são os “espíritos de demônios” que vão aos reis de todo o mundo habitado para reuni-los para a batalha do Armagedom (ver também Ap 16:16). Ora, demônios são anjos maus. Portanto, há três anjos santos atuando por meio da igreja remanescente de Deus, apresentando o verdadeiro evangelho no capítulo 14 e três anjos maus apresentando um falso evangelho nos capítulos 13 e 16.
Ambos os “evangelhos” são pregados no mundo inteiro (Ap 14:6; 16:14). Esse falso evangelho é descrito também em 2 Tessalonicenses 2:9-12 e Mateus 24:24-27. Aqueles que não confiam nas palavras das Escrituras serão enganados na crise final.
V. Ciro, o persa e a segunda metade de Apocalipse
Em Apocalipse 16:12, o secamento do rio Eufrates, o sistema de apoio político e militar de Babilônia (Jr 50:37, 38; 51:35, 36), prepara o caminho para os reis que vêm do oriente. Essa breve descrição lembra como os exércitos de Ciro vieram do norte e do leste de Babilônia. Seus engenheiros escavaram uma depressão na paisagem próxima e desviaram o fluxo do Rio Eufrates para aquela depressão, permitindo que os soldados de Ciro marchassem sob os portões do rio para a cidade. Planejando o desvio para aproveitar um dia de festa dentro da cidade, os soldados de Ciro descobriram que os guardas bêbados haviam deixado abertos os portões ao longo da margem do rio. Os soldados invadiram a cidade, conquistando-a e matando seu governante, Belsazar (como é descrito em Daniel 5). Nos meses e anos que se seguiram, Ciro iniciou um processo no qual os remanescentes dispersos de Israel foram encorajados a voltar para casa e reconstruir o templo e a cidade de Jerusalém.
Observe toda a sequência mais uma vez: nos tempos do Antigo Testamento, Ciro, rei da Pérsia, secou o rio Eufrates para conquistar a Babilônia e libertar Israel. Essa narrativa define claramente a base para a última parte do livro do Apocalipse. No livro do Apocalipse, as águas do rio Eufrates do tempo do fim são secadas a fim de abrir caminho ao Ciro do tempo do fim (“os reis que vêm do oriente”, NVI), que conquista a Babilônia do tempo do fim para livrar o Israel do tempo do fim! A narrativa da batalha do Armagedom está fundamentada na história do Antigo Testamento sobre Ciro e a queda de Babilônia.
VI. O significado do Armagedom
A palavra “Armagedom” é Har-Magedon em grego. Apocalipse 16:16 explica que a palavra se baseia no hebraico, idioma no qual har significa monte. Portanto, o significado mais natural de Armagedom é “Monte de Megido”. O problema é que no mundo não existe um monte chamado Megido. Há águas de Megido (Jz 5:19), um vale de Megido (2Cr 35:22) e uma cidade de Megido (1Rs 9:15). Outros sugerem “Monte da matança” (com base em Zc 12.11) ou “monte da congregação” (ecoando Is 14:13).
O Anchor Bible Dictionary conclui que a melhor explicação para Har-Magedon é aquela que o associa à montanha que paira sobre as águas, vale e cidade de Megido, o Monte Carmelo, o lugar em que Elias chamou fogo do céu à Terra para demonstrar quem era o verdadeiro Deus (Ap 13:13, 14). Nos últimos dias da história, haverá um confronto entre o verdadeiro Deus (Ap 4 e 5) e a falsa trindade (Ap 16:13, 14); entre os três anjos (Ap 14:6-12) e as três rãs. Nesse combate final, o fogo cairá no altar errado (Ap 13:13, 14), mas o verdadeiro Deus será vindicado (Ap 15:3, 4).
PARTE III: APLICAÇÃO PARA A VIDA
1. Em meio ao relato da batalha do Armagedon (Ap 16:13-16) é proferida uma bênção àquele que vigia e guarda as suas vestes (Ap 16:15). Na lição 3, tema V, vimos que essa referência é uma clara alusão a Apocalipse 3:18, a advertência de Cristo a Laodiceia. Existe, portanto, uma conexão clara entre a igreja de Laodiceia e o chamado final de Deus ao mundo no contexto do Armagedom. A igreja que passará pela última crise da história da Terra tem sérios defeitos, mas é o objeto do cuidado de Jesus e finalmente vencerá (Ap 3:21). Esse paradoxo deve ser uma fonte de alerta e encorajamento para o povo de Deus hoje.
2. Em um único versículo (Ap 16:15), João reúne vários apelos do Novo Testamento à luz do fim: “Venho como ladrão” (NVI) e “Bem-aventurado aquele que vigia”, ecoam declarações de Jesus repetidas por Paulo (Mt 24:42-44; Lc 12:37-39; 1Ts 5:1-6). Todos esses textos falam sobre a preparação para a segunda vinda de Jesus. Ao ecoar esses conceitos em meio à batalha do Armagedom, o livro do Apocalipse deixa claro que hoje é o dia de atender a advertência para que não estejamos do lado errado naquela ocasião. É nossa tarefa espiritual vigiar nosso coração, pensamentos e comportamento, e permanecer fiéis, não importando o engano e a coerção que possamos enfrentar. Há necessidade de perseverança e discernimento. Precisamos ser fortalecidos pelas palavras de Jesus, de Paulo, e pela mensagem de Cristo a Laodiceia. Quando escolhemos ser fiéis hoje em meio a várias tentações, estamos sendo preparando para batalhas ainda maiores no fim dos tempos.
terça-feira, 5 de março de 2019
O evangelho eterno de Deus
Lição 10
02 a 08 de março
O evangelho eterno de Deus
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Dt 18–20
VERSO PARA MEMORIZAR: “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12, ARC).
LEITURAS DA SEMANA: Ap 14:6-12; Mt 24:14; Ec 12:13, 14; Êx 20:2-11; Is 21:9; 34:8-10
O Apocalipse mostra que o engano de Satanás no tempo do fim será tão bem-sucedido que o mundo escolherá adorar a besta e receber sua marca. Contudo, Apocalipse 14:1-5 revela que Deus terá Seu remanescente, os que se posicionarão ao lado do Senhor quando a maioria do mundo fizer o contrário.
No fim, as pessoas terão uma escolha a fazer. Essa escolha não será entre adorar ou não, mas a quem adorar. Os adoradores da besta receberão a marca na mão direita ou na testa, simbolizando sua decisão de servir a esse sistema apóstata com seus atos e/ou sua mente.
Ao mesmo tempo, o mundo testemunhará uma grande proclamação do evangelho, como não foi testemunhada desde o dia do Pentecostes. Antes que os juízos de Deus sejam derramados sobre a humanidade rebelde, Ele enviará Suas mensagens de advertência “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6). O Senhor não deseja que ninguém pereça, mas que todos sejam salvos. Por essa razão, Cristo morreu por toda a humanidade. A questão é quem aceitará ou não essa provisão.
Domingo, 03 de março
Ano Bíblico: Dt 21–23
As três mensagens angélicas
Pouco antes do fim, Deus enviará Suas mensagens de advertência, representadas simbolicamente pela voz de três anjos que voam pelo céu. A palavra grega para anjo (angelos) significa “mensageiro”. As evidências de Apocalipse sugerem que os três anjos representam o povo de Deus, a quem é confiada a mensagem do tempo do fim para que ela seja compartilhada com o mundo.
1. Leia Apocalipse 14:6 e Mateus 24:14. A mensagem do primeiro anjo é referida como “evangelho eterno” (Ap 14:6). O que isso revela sobre o conteúdo e o propósito dessa mensagem? Por que ela é central para nossa fé?_______________________________________________________________________________________________
A primeira mensagem do tempo do fim é a proclamação do evangelho no contexto do juízo de Deus que virá sobre o mundo. O evangelho são as boas-novas sobre Deus, que salva a humanidade com base na fé em Jesus Cristo e em Sua obra por ela. O evangelho é “eterno” porque Deus nunca muda. Seu plano foi instituído antes mesmo que existíssemos (2Tm 1:9; Tt 1:2). A primeira mensagem angélica inclui tanto a salvação quanto o juízo. Ela é uma boa notícia aos que dão glória a Deus e O adoram como seu Criador, mas também é uma advertência de juízo aos que rejeitam o Criador e o sinal da verdadeira adoração que Ele concedeu: o sétimo dia, o sábado.
Os três anjos são descritos proclamando as mensagens com “grande voz” (Ap 14:7, 9). Essas mensagens são urgentes e importantes; elas devem ser ouvidas por todos, pois dizem respeito ao destino eterno das pessoas. Portanto, elas devem ser proclamadas a cada nação, tribo, língua e povo. Essa proclamação é especialmente significativa, pois, no tempo do fim, a besta exercerá autoridade sobre “cada tribo, povo, língua e nação”
(Ap 13:7). As ações enganosas de Satanás, de âmbito mundial, serão confrontadas pela proclamação mundial do evangelho no tempo do fim.
(Ap 13:7). As ações enganosas de Satanás, de âmbito mundial, serão confrontadas pela proclamação mundial do evangelho no tempo do fim.
As três mensagens angélicas são proclamadas pelo povo de Deus a fim de combater Satanás e seus aliados no tempo do fim: o dragão, símbolo do paganismo/espiritismo; a besta do mar, um poder que simboliza o catolicismo romano; e a besta semelhante ao cordeiro, ou o falso profeta, representando o protestantismo apóstata (Ap 13). Satanás utilizará esses poderes do tempo do fim até o momento da sexta praga
(Ap 16:13, 14). Portanto, o mundo receberá duas mensagens antagônicas, cada uma com o objetivo de ganhar a lealdade das pessoas na Terra.
(Ap 16:13, 14). Portanto, o mundo receberá duas mensagens antagônicas, cada uma com o objetivo de ganhar a lealdade das pessoas na Terra.
Segunda-feira, 04 de março
Ano Bíblico: Dt 24, 25
A primeira mensagem angélica: parte 1
2. Leia Apocalipse 14:7 e Eclesiastes 12:13, 14. O que significa “temer a Deus”? Como o conceito de temer a Deus está relacionado ao evangelho? O que o evangelho tem a ver com a guarda dos mandamentos de Deus? (Veja também Rm 7:7-13.) Qual é a conexão entre temer a Deus e glorificá-Lo?_______________________________________________________________________________________________
O chamado para temer a Deus e dar-Lhe glória (Ap 14:7) é proclamado no contexto do “evangelho eterno”. A compreensão do que Cristo fez pela nossa salvação resulta em uma resposta positiva para com Ele.
Na Bíblia, temer a Deus e dar-Lhe glória estão intimamente associados (Sl 22:23; Ap 15:4). Juntas, essas duas ações designam um relacionamento justo com Deus (Jó 1:8) e a obediência a Ele.
Temer a Deus não significa ter medo Dele, mas levá-Lo a sério e permitir Sua presença em nossa vida. O povo de Deus no fim dos tempos é formado por aqueles que temem ao Senhor (veja Ap 11:18; 19:5). Deus deseja que Seu povo O ame (Dt 11:13; Mt 22:37), obedeça-Lhe (Dt 5:29; Ec 12:13) e reflita Seu caráter (Gn 22:12).
É importante para o povo de Deus dar-Lhe glória, pois “chegou a hora do Seu juízo” (Ap 14:7, NVI). O juízo em vista aqui é o juízo investigativo ou pré-advento, que ocorre antes da segunda vinda de Cristo. O propósito desse juízo é revelar se estamos ou não de fato servindo a Deus, uma escolha manifestada por nossas obras (veja 2Co 5:10). Na conclusão desse juízo, o destino de cada pessoa estará decidido (Ap 22:11), e Jesus virá para trazer Sua recompensa a cada um segundo as suas obras (Ap 22:12).
O juízo em Apocalipse 14 faz parte do evangelho. Para os que estão em um relacionamento justo com Deus, o juízo é uma boa notícia; ele significa vindicação, salvação, liberdade e vida eterna. No entanto, o juízo é uma má notícia para os desobedientes, a menos que eles se arrependam e se voltem para Deus, aceitando essa mensagem sobre a hora do juízo no tempo do fim. O Senhor não deseja que ninguém pereça, mas que todos venham a se arrepender (2Pe 3:9).
Você poderia subsistir, sozinho, ao juízo? Qual veredito sua vida revelaria? O que sua resposta revela sobre a sua necessidade de salvação? Por que o evangelho está tão intimamente ligado ao juízo na primeira mensagem angélica?
Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org
Terça-feira, 05 de março
Ano Bíblico: Dt 26–28
A primeira mensagem angélica: parte 2
O Apocalipse revela que as questões centrais na crise final da história da Terra serão a adoração e a obediência a Deus, revelada na guarda de Seus mandamentos (Ap 14:12). As pessoas acabarão pertencendo a um desses dois grupos: os que temem e adoram a Deus, e os que temem e adoram a besta.
3. Recapitule os quatro primeiros mandamentos do Decálogo (Êx 20:2-11). Em seguida, examine Apocalipse 13. De que maneira a exigência de adoração (Ap 13:7, 8, 15); a formação de uma imagem à besta para ser adorada (Ap 13:14, 15); a blasfêmia contra Deus e Seu nome (Ap 13:5, 6), e o recebimento da marca da besta (Ap 13:16, 17) apontam para os ataques de Satanás aos quatro primeiros mandamentos do Decálogo na crise final?_______________________________________________________________________________________________
O conceito central dos quatro primeiros mandamentos do Decálogo é adoração. O Apocalipse indica que esses mandamentos se tornarão o padrão de lealdade a Deus na crise final. O conflito final entre Cristo e Satanás claramente girará em torno da adoração e dos quatro primeiros mandamentos.
A questão principal na crise final é enfatizada na segunda exortação da primeira mensagem angélica. O chamado para adorar “Aquele que fez o Céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:7) é quase uma citação exata do quarto mandamento do Decálogo (Êx 20:11). Esse fato mostra que o chamado para adorar a Deus, o Criador, é um chamado à observância do sábado.
O descanso e a adoração no sétimo dia, o sábado, é um sinal especial do nosso relacionamento com Deus (Êx 31:13; Ez 20:12). A primeira mensagem angélica é um chamado a adorar o Criador.
“Ao passo que a observância do falso sábado de acordo com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração de fidelidade ao poder que se opõe a Deus, a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, é uma prova de lealdade para com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 605).
Como sua visão da criação e da salvação estão relacionadas? Por que descansar no sábado, como Deus fez, é tão importante?
Quarta-feira, 06 de março
Ano Bíblico: Dt 29–31
A segunda mensagem angélica
“Babilônia é a ‘mãe das prostitutas’”. Suas filhas são as igrejas “que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe o exemplo em sacrificar a verdade” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 382, 383).
4. Leia Apocalipse 14:8, 18:2 e Isaías 21:9. A repetição da palavra “caiu” indica a progressiva apostasia de Babilônia e a certeza de seu colapso moral. Por que Babilônia foi descrita como se já tivesse caído, embora sua queda também seja apresentada como um evento futuro?_______________________________________________________________________________________________
A Babilônia do tempo do fim é uma união de falsos sistemas religiosos que incluem o catolicismo romano e o protestantismo apóstata. Estes se colocarão a serviço de Satanás contra o povo de Deus (veja Ap 13:11-18; 16:13; 17:5). Essa união manifestará a arrogância da Babilônia antiga ao se exaltar acima de Deus e buscar tomar Seu lugar no mundo. A segunda mensagem angélica adverte o povo de Deus de que esse sistema perverso se afastará cada vez mais da verdade em consequência de sua rejeição da luz da mensagem do evangelho para o tempo do fim. Somente quando a “união da igreja com o mundo se tiver consumado em toda a cristandade”, “a queda de Babilônia se completará” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 390).
5. Leia Apocalipse 14:8, 17:2 e 18:3. Como Babilônia faz o mundo beber do vinho da sua prostituição? O que esse vinho simboliza?_______________________________________________________________________________________________
A Babilônia do tempo do fim é uma prostituta que faz com que as pessoas na Terra se embriaguem com o vinho da sua imoralidade (veja Ap 17:2).
O vinho de Babilônia se refere aos falsos ensinos e ao falso evangelho. Hoje, à medida que muitas igrejas protestantes, em cumprimento da profecia bíblica, rapidamente apagam as diferenças que no passado as separavam da Igreja Católica Romana e abandonam a verdade bíblica, testemunhamos a influência corruptora do vinho de Babilônia em meio ao professo corpo de Cristo: a evolução teísta, que é implicitamente contrastada com a referência à Criação na primeira mensagem angélica; tradições teológicas substituindo o sola Scriptura; uma ética revisada que abandona as definições bíblicas de sexo, casamento e assim por diante.
Pessoas embriagadas não pensam com clareza. À medida que elas se tornam espiritualmente embriagadas com o vinho de Babilônia, são seduzidas a adorar a besta do mar e a receber sua marca, o sinal da autoridade da besta do mar imposto pela besta semelhante ao cordeiro.
Quinta-feira, 07 de março
Ano Bíblico: Dt 32–34
A terceira mensagem angélica
6. Como Apocalipse 14:12 representa o povo fiel de Deus? Complete as
lacunas:
lacunas:
“Aqui está a _____________________ dos santos, os que guardam os ___________________ de Deus e a _______________ em Jesus” (Ap 14:12).
Em contraste com o fiel povo de Deus, Apocalipse 14:9, 10 apresenta o destino dos que enfrentarão a ira divina. No Antigo Testamento, o derramamento dessa ira é descrito simbolicamente como um cálice de vinho dado para alguém beber (Jr 25:15, 16). A severidade do juízo sobre os adoradores da besta é expressa pelo ato de tomar do vinho da ira de Deus, “preparado, sem mistura” (Ap 14:10). Os povos antigos muitas vezes diluíam o vinho em água para reduzir seu poder inebriante. O vinho sem mistura (akratou, em grego), não diluído, representa o derramamento da ira divina em seu pleno poder, sem misericórdia (veja Sl 75:8).
7. Leia Apocalipse 14:10, 11; 20:10-15. Como Isaías 34:8-10 e Judas 7 esclarecem a afirmação: “A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos”? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Os ímpios queimarão pela eternidade.
B. ( ) Não haverá um fogo eterno literal, mas consequências eternas.
A declaração sobre o tormento com fogo e enxofre se refere à completa destruição. O fogo e o enxofre são um meio de fazer juízo (Gn 19:24; Is 34:8-10). A fumaça que sobe em decorrência da destruição é uma imagem bem conhecida na Bíblia. Isaías profetizou a futura destruição de Edom por fogo e enxofre: a cidade se tornaria piche ardente; “nem de noite nem de dia se” apagaria; subiria “para sempre a sua fumaça” (Is 34:10). Judas descreveu o destino de Sodoma e Gomorra como cidades que sofreram o castigo do “fogo eterno” (Jd 7). Esses textos não falam sobre um incêndio eterno, pois nenhuma dessas cidades está queimando hoje. As consequências são eternas, não a queima em si. No Apocalipse, o “fogo eterno” se refere à aniquilação; o fogo durará o tempo suficiente para consumir completamente até que não haja mais nada para queimar.
Embora sejamos gratos pela grande verdade de que o fogo do inferno não torturará os perdidos pela eternidade, o castigo ainda assim é terrível. O que isso revela sobre a tarefa sagrada que nos foi dada de alertar os outros sobre o que virá?
Sexta-feira, 08 de março
Ano Bíblico: Js 1–4
Estudo adicional
Leia o capítulo “O Último Convite Divino”, do livro O Grande Conflito, de Ellen G. White, p. 603-612.
O Apocalipse revela que, no tempo do fim, o povo de Deus será incumbido de proclamar ao mundo o evangelho. A obra diante de nós parece assustadora, quase impossível. No entanto, temos a promessa de que teremos o Seu poder.
“A grande obra do evangelho não deverá se encerrar com menor manifestação do poder de Deus do que a que assinalou seu início […]
“A mensagem há de ser levada não tanto por argumentos como pela convicção profunda do Espírito de Deus. Os argumentos foram apresentados. A semente foi semeada e agora brotará e frutificará” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 611, 612).
A conclusão da proclamação da mensagem de Deus resultará em uma grande separação que dividirá as pessoas em dois grupos: os que amam e obedecem a Deus e os que seguem e obedecem à besta. Essa separação foi retratada em termos de duas colheitas: o ajuntamento do trigo nos armazéns (Ap 14:14-16) e as uvas a serem pisadas no lagar (Ap 14:17-20). Essa separação final é o assunto de Apocalipse 17 e 18.
Perguntas para discussão
1. Outros têm pregado as três mensagens angélicas além dos adventistas do sétimo dia? O que esse fato revela sobre a importância da nossa obra? Estamos levando a sério essa obra?
2. Por que o juízo é um conceito impopular entre os cristãos? Qual é a relevância do conceito do juízo investigativo? Como você pode ajudar outros cristãos a entender melhor o verdadeiro significado do juízo investigativo?
3. Pense na questão do sábado no contexto dos eventos finais: A quem iremos adorar, o Criador do céus e da Terra (Ap 14:7), ou o poder da besta? A Bíblia ensina que o sábado é o mais antigo (Gn 2: 2, 3), o mais fundamental sinal da criação divina dos céus e da Terra. Por que o sábado, um dos mandamentos de Deus (Ap 14:12), desempenha um papel tão importante na crise final?
Respostas e atividades da semana:
1. A primeira mensagem angélica apresenta ao mundo o evangelho eterno. Seu propósito é fazer com que todas as pessoas conheçam o evangelho de Jesus Cristo e o aceitem. Toda a fé cristã tem por base o evangelho. Incentive os alunos a considerar qual é o nosso diferencial na apresentação do evangelho eterno ao mundo. Outras denominações proclamam essa primeira mensagem angélica?
2. Temer a Deus não significa ter medo Dele, mas honrá-Lo e respeitá-Lo. Quando somos alcançados com a boa notícia de que Deus nos resgatou, passamos a honrá-Lo. Apenas mediante os mandamentos reconhecemos o que é pecado e valorizamos a salvação.
3. Essas características da besta e suas ações em Apocalipse 13 estão relacionadas, direta e respectivamente, aos quatro primeiros mandamentos do Decálogo: 1. Não terás outros deuses diante de Mim (Ap 13:15); 2. Não farás para ti imagem de escultura (Ap 13:14, 15); Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão (Ap 13:5, 6); Lembra-te do dia de sábado para o santificar (Ap 13:16, 17).
4. Porque assim como o primeiro Império Babilônico caiu, também cairá a Babilônia do fim dos tempos.
5. Comente com a classe.
6. Perseverança – mandamentos – fé.
7. B.
Resumo da Lição 10
O evangelho eterno de Deus
RESUMO DA LIÇÃO 10 – O evangelho eterno de Deus
PARTE I: ESBOÇO
FOCO DA LIÇÃO: Apocalipse 14:7
FOCO DO ESTUDO: Apocalipse 14 detalha a guerra com o dragão sob a perspectiva do remanescente, anunciado em Apocalipse 12:17.
INTRODUÇÃO: Em Apocalipse 14, o remanescente reaparece como os 144 mil, que seguem o Cordeiro aonde quer que Ele vá (Ap 14:1-5). Essa aparição é seguida pela passagem bíblica mais famosa para os adventistas do sétimo dia, as três mensagens angélicas (Ap 14:6-13). O capítulo conclui com uma representação simbólica da segunda vinda de Jesus e as respectivas ceifas dos santos e dos iníquos que a acompanham (Ap 14:14-20). A lição desta semana se concentra principalmente nas três mensagens angélicas.
TEMAS DA LIÇÃO: A lição e a passagem em foco introduzem os seguintes temas:
I. O remanescente e os 144.000
Verifica-se que essas são duas expressões diferentes para identificar o mesmo grupo no tempo do fim.
II. O "temor" a Deus
Longe de significar o que parece, o temor a Deus é um chamado à verdadeira adoração, reverência e respeito ao Criador.
III. A questão central de Apocalipse 13 e 14: adoração.
Palavras relacionadas ao termo “adoração” aparecem oito vezes em pontos cruciais na narrativa.
IV. Como o juízo está relacionado ao evangelho (Ap 14:6, 7)?
A linguagem do juízo é usada de três maneiras diferentes no Novo Testamento.
V. Apocalipse 13 e 14 e a primeira tábua dos Dez Mandamentos
Existem várias referências aos quatro primeiros dos Dez Mandamentos em Apocalipse 13 e 14.
VI. O primeiro anjo e o quarto mandamento
APLICAÇÃO PARA VIDA: Essa seção aborda (1) a relevância do juízo e (2) a relevância do sábado no mundo presente.
PARTE II: COMENTÁRIO
Apocalipse 14 revela a atuação do lado remanescente na batalha final apresentada em Apocalipse 12:17. O remanescente é descrito (Ap 14:1-5), sua mensagem é apresentada (Ap 14:6-13), e o resultado da batalha é delineado em linguagem simbólica (Ap 14:14-20).
EXPLICAÇÃO DOS PRINCIPAIS TEMAS DA LIÇÃO:
I. O remanescente e os 144.000
Os fiéis de Deus são chamados de “restantes” [ou remanescente] em Apocalipse 12:17 e “144.000” em Apocalipse 14:1. Esses são dois grupos diferentes ou duas formas diferentes de descrever o mesmo grupo? Apocalipse 14:1 contém uma alusão a Joel 2:32, indicando um cumprimento no tempo do fim, além de sua aplicação à “chuva temporã” (veja At 2:21). Em Joel, os fiéis de Deus são aqueles que invocam o nome do Senhor, residem no Monte Sião e são chamados de “remanescente” [sobreviventes]. Apocalipse 14:1 menciona o nome do Cordeiro, o Monte Sião, e chama esses fiéis de 144.000. A alusão a Joel indica que João está descrevendo o lado remanescente do conflito final com o dragão no capítulo 14.
II. O “temor” a Deus
Em geral, usamos a palavra “medo” quando estamos aterrorizados. Como resultado, muitos leitores da Bíblia acham que é apropriado servir a Deus porque temos medo Dele, mas quando a palavra “medo” é associada a Deus na Bíblia, ela tem um significado muito mais suave. No Antigo Testamento, por exemplo, o temor a Deus significa ter reverência ou respeito por Ele: inclui coisas como conhecer a Deus pessoalmente (Pv 9:10), obedecer a Seus mandamentos (Sl 111:10; Ec 12:13), e evitar o mal (Pv 3:7; 16:6). No Novo Testamento, isso pode significar admiração e entusiasmo respeitoso (Lc 7:16; At 2:43). O temor motiva o bom comportamento (2Co 7:1); corresponde à honra que se daria a um rei (1Pe 2:17) e ao respeito que se demonstraria a um superior (1Pe 2:18).
Em termos modernos, o temor a Deus significa levar Deus a sério o suficiente para ter um relacionamento com Ele, acatar Seus avisos para evitar o mal e obedecer aos Seus mandamentos, mesmo aqueles que podem ser inconvenientes, ou algo pior em nossa percepção. É um chamado para viver e agir com a consciência de que um dia prestaremos contas a Deus quanto às nossas escolhas. De acordo com o texto bíblico, um chamado muito sério fará parte da experiência do povo de Deus no tempo do fim.
III. A questão central de Apocalipse 13 e 14 é adoração
A questão que surge repetidas vezes em Apocalipse 13 e 14 é a adoração. Nesses dois capítulos há sete referências à adoração ao dragão, à besta ou à imagem da besta (Ap 13:4, 8, 12, 15; 14:9, 11). O relato fala de uma trindade falsificada, que convida o mundo inteiro a adorá-la no lugar de Deus. O foco está em uma contestação universal em relação ao caráter de Deus e se Ele é realmente digno de adoração. Esse é o tema central dessa parte do livro.
Ironicamente, ao passo que existem sete referências à adoração ao dragão e a seus aliados em Apocalipse 13 e 14, apenas uma vez na mesma narrativa se faz referência à adoração a Deus: o chamado para adorar o Criador em Apocalipse 14: 7, o que faz desse verso o foco central da seção. E pelo fato de Apocalipse 13 e 14 estarem no centro do livro, o chamado para adorar o Criador constitui o ponto central de todo o Apocalipse. Dado que esse chamado para adoração está no contexto do mandamento do sábado do Decálogo (Ap 14:7; compare com Êx 20:11), o sábado é uma questão crucial na crise final da história da Terra.
IV. Como o juízo está relacionado ao evangelho (Ap 14:6, 7)?
No Novo Testamento, o juízo está intimamente relacionado ao evangelho. Primeiro, o juízo ocorreu na cruz quando Satanás foi derrotado (Jo 12:31; Ap 5:5-10). Segundo, a linguagem do juízo está estreitamente associada à pregação do evangelho em João 3:18-21 e 5:22-25. Sempre que o evangelho é pregado, as pessoas são levadas a juízo, com base em sua resposta ao que Cristo fez na cruz. Esse chamado ao julgamento é o pano de fundo para os quatro cavaleiros (Ap 6:1-8), como vimos na Lição 5. Terceiro, o juízo no fim dos tempos examina nossa resposta ao que ouvimos do evangelho (Jo 12:48). O livro do Apocalipse reserva a linguagem do juízo para a fase do fim dos tempos (Ap 11:18; 14:7; 17:1; 20:4).
V. Apocalipse 13 e 14 e a primeira tábua dos Dez Mandamentos
Referências à adoração à besta (Ap 13:4, 8, 12, 15) acontecem no contexto de uma contrafação da primeira tábua da Lei. O primeiro mandamento proíbe a adoração de qualquer outro Deus. O segundo mandamento proíbe a idolatria; a besta da terra ordena que os habitantes da Terra estabeleçam uma imagem para ser adorada (Ap 13:15). O terceiro mandamento proíbe tomar o nome do Senhor em vão; a besta sobressai em blasfêmias (Ap 13: 6). O quarto mandamento é o selo da aliança, contendo o nome, o território e a base do governo de Deus (Êx 20:8-11). Em contraste, ao mundo é oferecida a marca da besta (Ap 13:16, 17).
Essa seção do Apocalipse está centrada nos mandamentos de Deus (Ap 12:17; 14:12). O capítulo 13 focaliza de forma especial a primeira tábua com os quatro mandamentos que tratam especificamente do nosso relacionamento com Deus. A besta e seus aliados falsificam cada um dos quatro primeiros mandamentos, e isso prepara o terreno para a alusão decisiva ao quarto mandamento na mensagem do primeiro anjo (Ap 14:7; compare com Êx 20:11).
VI. O primeiro anjo e o quarto mandamento
A mensagem do primeiro anjo contém uma alusão direta ao quarto mandamento do Decálogo. Isso é evidente por três razões principais: (1) Existe um forte paralelo verbal entre Apocalipse 14:7 e Êxodo 20:11. Ambas as passagens contêm as palavras “fez”, “céu”, “terra” e “mar”, além de uma referência Àquele que os criou. (2) Apocalipse 14:6, 7 contém referências à salvação (Ap 14:6), ao juízo e à criação (Ap 14:7), três temas que ecoam a primeira tábua dos Dez Mandamentos (Êx 20:2, 5, 6, 11). (3) Há múltiplas referências aos Dez Mandamentos ao longo dessa seção do livro (como em Ap 12:17, 14:12, na falsificação dos primeiros quatro mandamentos em Ap 13, e nos paralelos verbais em Ap 14:7). Essas referências formam um forte paralelo estrutural. O apelo divino final ao mundo está no contexto do quarto mandamento.
PARTE III: APLICAÇÃO PARA A VIDA
1. Por que o juízo é um conceito impopular entre muitos cristãos? O juízo tem sido muitas vezes visto como frio e duramente legal. Tribunais são lugares que todos querem evitar, se possível, mas no sentido bíblico, o julgamento é algo que o povo de Deus aguarda ansiosamente. É um tempo em que todos os erros da Terra serão corrigidos. Se não houver juízo no final, nunca haverá justiça neste mundo.
A justiça bíblica é tão positiva quanto negativa. É a base da recompensa, bem como das consequências negativas. Jesus disse que até algo tão pequeno quanto dar um copo de água fria a um dos Seus pequeninos irmãos será lembrado no juízo (Mt 10:42). Saber que toda boa ação, toda bondade demonstrada será importante no final dá sentido à vida.
2. Por que o sábado desempenha um papel tão central nos eventos finais da história da Terra? Que diferença um dia da semana poderia fazer no esquema final das coisas? Deus colocou o sábado no centro de todos os Seus atos poderosos como uma lembrança Dele. Quando guardamos o sábado, recordamos a criação (Êx 20:8-11). Deus nos criou livres a um grande custo para Si mesmo (éramos livres para nos rebelarmos), para que pudéssemos realmente amá-Lo em retorno e também uns aos outros. Não somente o sábado, mas todo o Decálogo foi projetado para promover a liberdade (Tg 1:25; 2:12). Assim, a criação do sábado nos lembra do caráter amoroso e libertador de Deus.
O sábado também nos lembra do Êxodo (Dt 5:15), o grande ato de salvação de Deus pelo Seu povo. Ele é um Deus de graça que age poderosamente em favor dos Seus. O sábado também nos lembra da cruz. Jesus descansou no sepulcro no sábado entre Sua morte e Sua ressurreição. A cruz é a maior revelação do caráter de Deus, e o sábado é um lembrete disso.
O sábado também antecipa a futura salvação no fim dos tempos (Hb 4:9-11). Aqueles que verdadeiramente confiam em Deus encontram no sábado um pagamento adiantado pelo descanso do pecado que todo o Universo experimentará na eternidade.
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