segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Quando surgem conflitos


Lição 7
10 a 16 de novembro

Sábado à tarde
Ano Bíblico: At 13–15


VERSO PARA MEMORIZAR: “Os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus” (Gl 3:27, 28, NVI).
LEITURAS DA SEMANA: At 6:1-6; 10:1-23; 11:3-24; 15:1-22; Mt 5:17-20; Am 9:11, 12
Uma das tarefas mais difíceis de uma comunidade cristã é manter a unidade quando surgem diferenças de opinião em questões relativas à identidade e à missão da igreja. Essas diferenças podem levar a consequências devastadoras.
As comunidades cristãs de hoje não são diferentes das que vemos no Novo Testamento. Pessoas são pessoas, e as diferenças surgirão mesmo em questões importantes. Os primeiros cristãos enfrentaram alguns conflitos em decorrência de preconceitos interpessoais e de sérias diferenças de interpretação das histórias e práticas fundamentais do Antigo Testamento. Esses conflitos poderiam ter destruído a igreja logo em seu início, se não fosse pelos apóstolos e líderes zelosos que buscaram a orientação do Espírito Santo e das Escrituras para resolver essas tensões.
Há algumas semanas estudamos como a igreja primitiva experimentou sua unidade. Nesta semana, examinaremos como ela resolveu os conflitos internos que enfraqueciam sua unidade e ameaçavam sua sobrevivência. Quais foram esses conflitos? Como a igreja resolveu essas questões? E o que aprendemos com essas experiências?

Domingo, 11 de novembro
Ano Bíblico: At 16–18
Preconceitos étnicos


1. Leia Atos 6:1. Que problema na igreja primitiva fez com que o povo reclamasse da distribuição de alimentos às viúvas? Assinale a alternativa correta:
A.(  ) As viúvas helenistas estavam sendo esquecidas.
B.(  ) Havia falta de alimento em Israel.
Alguns cristãos da igreja primitiva tinham preconceito contra as viúvas de tradição grega no meio deles e lhes forneciam menos alimentos do que às viúvas de tradição hebraica. Esse favoritismo percebido causou uma divergência na comunidade cristã primitiva. O texto não revela se o favoritismo era ou não real. Ele afirma apenas que algumas pessoas acreditavam que fosse. Esse conflito ameaçou a unidade da igreja logo no início. É impressionante como essa divisão étnica foi vista tão rapidamente na igreja!
2. Leia Atos 6:2-6. Que medida simples foi tomada pela igreja primitiva para resolver esse mal-entendido? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.(  ) Os apóstolos pararam de pregar e passaram a servir às mesas.
B.(  ) Os apóstolos escolheram sete homens para servir às mesas.
A igreja primitiva estava crescendo rapidamente, e esse crescimento trouxe encargos cada vez mais pesados aos apóstolos. A nomeação desses sete homens, tradicionalmente chamados de “diáconos” (embora o Novo Testamento não os chame assim), aliviou a tensão na igreja de Jerusalém e permitiu o envolvimento de mais pessoas no ministério da igreja.
Os apóstolos ouviram atentamente as queixas dos cristãos de fala grega e pediram-lhes uma solução. A seleção dos sete homens que se tornariam associados dos apóstolos foi deixada nas mãos desse grupo, e eles recomendaram sete discípulos, todos de origem grega. A Bíblia declara que esses homens eram “de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” (At 6:3). O ministério dos apóstolos, que até então tinha sido pregar a Palavra de Deus e distribuir alimento para as viúvas, foi dividido em dois grupos, cada um igualmente valioso à proclamação do evangelho. Lucas usou a mesma palavra, “ministério” ou “serviço” (diakonia), para se referir tanto ao ministério dos apóstolos na pregação da Palavra (At 6:4) quanto ao ministério dos diáconos na distribuição de alimentos (At 6:1).
Os líderes reuniram muitos cristãos para tentar encontrar uma solução (At 6:2). Em sua opinião, qual é o significado desse ato?

Segunda-feira, 12 de novembro
Ano Bíblico: At 19–21
A conversão dos gentios


A conversão dos gentios ao evangelho de Jesus Cristo, descrita no livro de Atos, preparou o cenário para o maior conflito na igreja primitiva, ameaçando sua existência e missão.
3. Leia Atos 10:1-23. Quais elementos indicam que o Espírito Santo estava atuando no coração de muitas pessoas, preparando o caminho para que os gentios recebessem o evangelho?
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A visão deve ter parecido muito grotesca para Pedro. Ele ficou chocado porque, sendo um judeu fiel, ele nunca havia comido alimentos impuros nem contaminados, conforme a exigência da lei (veja Lv 11; Ez 4:14; Dn 1:8). No entanto, essa visão não foi concedida para tratar de dieta, mas das barreiras entre judeus e gentios que estavam atrapalhando a propagação do evangelho. Essas barreiras eram pelo menos tão predominantes no mundo antigo como são hoje.
Nas primeiras décadas, o cristianismo era basicamente constituído por judeus que haviam aceitado Jesus como o Messias prometido das profecias do Antigo Testamento. Esses primeiros cristãos eram judeus fiéis que obedeciam a lei como haviam sido ensinados. Eles consideravam que o evangelho de Jesus Cristo havia mantido as prescrições do Antigo Testamento (veja Mt 5:17-20).
4. Leia Atos 10:28, 29, 34, 35. Como Pedro entendeu a visão que recebeu em Jope? O que o levou a essa interpretação? Complete as lacunas:
“Reconheço, por verdade, que Deus não faz _________ de pessoas; pelo contrário, em qualquer________, aquele que O _____ e faz o que é justo Lhe é _____” (At 10:34, 35).
Em Atos, vemos que o Espírito Santo preparou o caminho para que os gentios fossem recebidos na comunhão cristã. Eles poderiam fazer isso sem ter que passar pela circuncisão e primeiramente se tornar judeus. O que convenceu Pedro e seus amigos de que essa era a vontade de Deus foi o derramamento do Espírito Santo a Cornélio e à sua família de maneira semelhante ao que os discípulos de Jesus haviam experimentado no dia do Pentecostes (At 10:44-47). Se os gentios podiam receber o Espírito Santo da mesma forma que os judeus O haviam recebido, era evidente que ser circuncidado não era um pré-­requisito para se tornar um crente em Jesus como o Messias. Essa conclusão preparou o cenário para um grande conflito teológico entre os primeiros cristãos.

Terça-feira, 13 de novembro
Ano Bíblico: At 22, 23
O Espírito está guiando


Os relatos do que havia ocorrido com Cornélio em Cesareia logo chegaram aos líderes da comunidade cristã em Jerusalém, e eles pediram a Pedro que explicasse o que tinha acontecido. Eles ficaram ofendidos com o que Pedro havia feito, pois, de acordo com sua compreensão judaica da Lei de Moisés, os judeus fiéis não podiam comer com gentios (At 11:3).
5. Leia Atos 11:4-18. Como Pedro explicou a obra do Espírito Santo e Sua direção nesse evento? Qual foi o argumento principal que ele apresentou em seu relato?
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Embora alguns tivessem levantado questões sobre a legitimidade das ações de Pedro e sua decisão de batizar esses gentios, testemunhas suficientes (At 11:12) atestaram que o Espírito Santo realmente tinha Se manifestado da mesma forma que no Pentecostes. A orientação e direção do Espírito Santo nesse caso foi incontestável e o dom, reconhecido. “Ouvindo eles estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida” (At 11:18).
6. Leia Atos 11:19-24. O que aconteceu depois na vida da igreja primitiva?
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Talvez alguns em Jerusalém pensassem que o que tinha acontecido com Cornélio e sua família seria uma exceção, e que essa experiência não seria repetida. Mas não era esse o plano do Espírito Santo. Quando os discípulos de Jesus se dispersaram para além de Jerusalém e da Judeia por causa da perseguição que surgiu após a morte de Estêvão (At 8:1), e foram para Samaria, Fenícia, Chipre e Antioquia, mais e mais gentios aceitaram Jesus como seu Salvador. Foi isso que Jesus havia predito (At 1:8). Por mais maravilhosa que fosse essa afluência de gentios, se nos colocarmos no lugar desses judeus, não é difícil perceber que eles não estavam muito seguros quanto à maneira de reagir.
Estamos nos apegando a visões limitadas da igreja e da nossa mensagem que prejudicam nosso testemunho?

Quarta-feira, 14 de novembro
Ano Bíblico: At 24–26
O Concílio de Jerusalém
7. De acordo com Atos 15:1, 2 e Gálatas 2:11-14 duas questões causaram sérios conflitos na igreja primitiva. Quais foram elas? Assinale a alternativa correta:
A.(  ) A imposição da circuncisão aos gentios e a separação entre judeus e gentios, como vimos no comportamento reprovável de Pedro.
B.(  ) Adultério e embriaguez entre os membros da igreja.
A ameaça à unidade da igreja enfrentada pelos primeiros cristãos era real e difícil. Alguns cristãos judeus pensavam que a salvação só era possível aos que pertenciam ao povo da aliança de Deus, o que implicava a circuncisão como requisito. E, como parte de um estilo de vida fiel, esses cristãos judeus também acreditavam que deviam evitar qualquer contato com os gentios que pudesse impedir sua própria salvação.
Os judeus tinham tradições rigorosas em relação à sua associação com os gentios. Quando os apóstolos começaram a alcançar os gentios que desejavam seguir Jesus, essas tradições se tornaram um obstáculo à nova comunidade cristã. Visto que o Messias era o Salvador do povo da aliança, como previu o Antigo Testamento, os gentios não deveriam se tornar judeus antes de seguir as mesmas regras da aliança, se quisessem ser salvos?
8. Leia Atos 15:3-22. Quais foram algumas questões apresentadas durante o Concílio de Jerusalém?
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Nessa passagem, a questão estava fundamentada em conflitos sobre interpretações fortemente defendidas das histórias do Antigo Testamento sobre a circuncisão e a relação com os gentios. Quando se reuniram os apóstolos, anciãos e representantes de Antioquia, parece que o debate prosseguiu por um longo período sem nenhuma resolução.
Entretanto, Pedro, Barnabé e Paulo fizeram discursos. O discurso de Pedro fazia referência à visão que Deus lhe havia concedido e ao dom do Espírito Santo, que abriu o caminho para a missão aos gentios. Em seguida, Paulo e Barnabé compartilharam suas histórias sobre o que Deus tinha feito por meio deles pelos gentios. Como resultado, muitos abriram os olhos para a nova verdade. Pedro disse: “Cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles [os gentios] o foram” (At 15:11). Séculos de longa tradição estavam sendo esclarecidos à luz do evangelho.
Você já mudou de opinião sobre uma crença que defendia firmemente? Ao se deparar com um novo questionamento no futuro, essa atitude poderá ajudar você?















Quinta-feira, 15 de novembro
Ano Bíblico: At 27, 28
Uma solução difícil
Foi necessário certo nível de confiança por parte da igreja de Antioquia para enviar representantes a Jerusalém a fim de buscar a melhor solução para seu conflito. No entanto, depois de horas de debate entre os apóstolos e os anciãos, Tiago, o irmão de Jesus, que parecia ser o líder da assembleia, apresentou seu julgamento sobre o que deveria ser feito (At 15:13-20). Evidentemente o concílio decidiu que os gentios não precisavam se tornar judeus, obedecendo a todos os aspectos das leis cerimoniais, inclusive a circuncisão, para se tornar cristãos.
9. Leia Amós 9:11, 12 e Jeremias 12:14-16. O que esses profetas do Antigo Testamento predisseram em relação às nações vizinhas de Israel? Assinale a alternativa correta:
A.(  ) Elas seriam para sempre destruídas.
B.(  ) Deus Se compadeceria delas e as ajuntaria ao Seu povo.
Embora Tiago tenha citado Amós 9, vemos alusões à salvação das nações em outros profetas do Antigo Testamento. A intenção de Deus era salvar todo o mundo mediante o testemunho e a experiência de Israel. Na verdade, o chamado de Deus a Abraão incluía uma bênção a todas as nações por meio dele e de seus descendentes (Gn 12:1-3). A direção do Espírito Santo, o ministério de Pedro, Barnabé e Paulo entre os gentios e a conversão de muitos gentios eram evidências que não podiam ser desprezadas. Esses testemunhos ajudaram os líderes da comunidade cristã em Jerusalém a perceber que muitas profecias do Antigo Testamento agora estavam sendo cumpridas. Na verdade, Deus já havia decretado leis que orientavam a presença dos gentios em Israel e as restrições que se aplicavam a eles (Lv 17–18). Tiago também se referiu a essas leis em sua decisão (At 15:29). Tornou-se óbvio para todos que Deus estava chamando os gentios para se juntarem ao Seu povo e receber a salvação em Jesus. O Espírito Santo lhes deu uma compreensão mais profunda das Escrituras e revelou-lhes verdades cruciais que eles não tinham visto antes.
A reação dos cristãos de Antioquia ao que foi decidido em Jerusalém encontra-se em Atos 15:30-35: eles “se alegraram pelo conforto recebido” (At 15:31).
Em Atos, vemos um exemplo poderoso de como a igreja primitiva, mediante a submissão à Palavra de Deus, juntamente com uma mentalidade de amor, unidade e confiança, evitou, sob a orientação do Espírito Santo, o que poderia ter sido uma enorme crise de unidade.
Por que é importante não apenas ouvir o que os outros dizem, mas considerar que eles podem estar certos, mesmo quando o que eles dizem não é exatamente o que queremos ouvir?














Sexta-feira, 16 de novembro
Ano Bíblico: Rm 1–4
Estudo adicional
Leia, de Ellen G. White, “Um Perseguidor da Verdade”, p. 131-142, e “Judeus e Gentios”, p. 188-200, em Atos dos Apóstolos.
“O concílio que decidiu esse caso era composto pelos apóstolos e mestres que se haviam destacado no trabalho de fundar igrejas cristãs judaicas e gentílicas [...]. Estavam presentes anciãos de Jerusalém e de Antioquia, e as igrejas mais influentes estavam representadas. O concílio se conduziu de acordo com os ditames de iluminado juízo e com a dignidade de uma igreja estabelecida pela vontade divina. Como resultado de suas deliberações, todos eles viram que o próprio Deus tinha dado resposta à questão, concedendo aos gentios o Espírito Santo; e sentiram que era sua parte seguir a orientação do Espírito.
“Não foram convocados todos os crentes para votar sobre a questão. Os ‘apóstolos e anciãos’ (At 15:23), homens de influência e bom senso, redigiram e expediram a resolução, que foi logo aceita pelas igrejas cristãs. Entretanto, nem todos ficaram contentes com a decisão. Havia uma facção de irmãos ambiciosos e possuídos de presunção que a desaprovaram. Esses homens pretensiosamente tomaram a decisão de se empenhar na obra sob a própria responsabilidade. Entregaram-se a muita murmuração e crítica, propondo novos planos e procurando desfazer a obra dos homens a quem Deus ordenara que ensinassem a mensagem [...]. Desde o início a igreja teve tais obstáculos a enfrentar, e há de tê-los até a consumação do tempo” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 196, 197).
Pergunta para discussão
Na Lição desta semana, estudamos medidas para resolver conflitos. Elas podem ser aplicadas hoje? Embora a igreja estivesse lidando com uma questão teológica, como esses relatos nos ajudam quando questões culturais, políticas ou étnicas ameaçam a unidade da igreja?
Resumo: A igreja primitiva foi ameaçada por conflitos internos sobre uma série de questões que poderiam ter desencadeado um efeito devastador. Sob a orientação do Espírito Santo e em submissão à Palavra de Deus, a igreja conseguiu resolver esses conflitos e evitar divisões.
Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. F; V. 3. O relacionamento de Cornélio com Deus; a atuação do Espírito Santo para colocar Cornélio em contato com Pedro, quebrando o preconceito étnico. Quais são as barreiras enfrentadas em sua igreja? Como vocês podem vencê-las? 4. Acepção – nação – teme – aceitável. 5. Contou sobre a visão do lençol com animais imundos, o anjo que apareceu a Cornélio e o dom do Espírito concedido aos gentios. Estamos excluindo pessoas da nossa comunidade por razões contrárias à direção divina? 6. A perseguição espalhou a igreja, e o evangelho alcançou os confins da Terra, os judeus e os gentios. 7. A. 8. A circuncisão e a observância da lei de
Moisés como requisitos para a salvação dos gentios; o dom do Espírito concedido aos gentios; justificação pela fé. 9. B.















Resumo da Lição 7
Quando surgem conflitos
TEXTO-CHAVE: Atos 11:17
O ALUNO DEVERÁ
Saber: Explicar os princípios usados pela igreja primitiva para solucionar conflitos internos.Sentir: Perceber que conflitos internos minam a unidade e o testemunho da igreja.Fazer: Buscar a direção do Espírito Santo e das Escrituras quando surgirem conflitos.
ESBOÇO
I. Saber: Princípios para resolução de conflitos
A. Qual era o fundamento dos conflitos que a igreja primitiva enfrentava?B. Que princípios de resolução de conflitos estão presentes em todos as questões observadas nesta lição? Existem princípios específicos para os exemplos individuais observados? Explique.C. Que fatores contribuíram para o êxito dos apóstolos nas tentativas de solucionar conflitos?
II. Sentir: Protegendo o testemunho da igreja
A. Com frequência conflitos na igreja são ignorados por longos períodos de tempo. Qual é a importância de solucioná-los rapidamente, e por quê?B. Que indícios é possível apontar em cada exemplo de conflito para demonstrar que a unidade e o testemunho da igreja estavam em risco?
III. Fazer: A direção do Espírito Santo
A. Como podemos estar seguros da direção do Espírito Santo ao tentarmos solucionar conflitos?B. Como podemos evitar que nossas preferências nos desviem da direção para a qual o Espírito Santo está nos conduzindo?
RESUMO: Os conflitos teológicos e de relacionamento enfrentados pela igreja primitiva eram prontamente solucionados pelos seus líderes quando estes se submetiam aos ensinos dos apóstolos e reconheciam a direção do Espírito Santo.
CICLO DO APRENDIZADO
Motivação
Focalizando as Escrituras: Atos 15:1-22
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Embora seja melhor evitar conflitos, nossa reação diante das controvérsias na igreja proporciona oportunidades para que reconheçamos a direção do Espírito Santo e cresçamos juntos.
Para o professor: Conflitos e divergências teológicas são uma característica constante na história da igreja cristã. Contudo, um exame da história sugere que é possível alcançar resultados positivos a partir de situações que podem causar divisão. Ao refletir sobre a história a seguir, ajude os alunos a reconhecer que ocorreu um crescimento quando a desarmonia fez com que a igreja se voltasse ao estudo das Escrituras em busca de soluções.
Discussão inicial: Marcião foi um cristão do segundo século que desenvolveu crenças sobre Deus que o colocaram em conflito direto com a igreja. Ele separou Jesus e Seu Pai do Deus do Antigo Testamento, em parte porque não era capaz de conciliar um Deus de justiça com um Deus de amor. Também negava que Cristo era de fato humano, e afirmava que Ele não sofreu na cruz. Utilizou suas crenças sobre Deus como base para sua doutrina e compilou escritos que considerava inspirados e úteis para o cristão. Ele não considerava as Escrituras hebraicas úteis para o cristão, e compôs seu cânon a partir de epístolas selecionadas de Paulo e de uma versão do evangelho de Lucas. Em resposta à teologia de Marcião, os eruditos da igreja usaram as Escrituras hebraicas e os escritos dos apóstolos para esclarecer o caráter e a natureza divinos, mostrando que Deus podia ser tanto justiça quanto amor. A teologia de Marcião também ajudou a igreja a reconhecer que os cristãos ainda precisavam das Escrituras hebraicas e, além disso, precisavam identificar quais escritos cristãos foram inspirados e, portanto, deviam ser considerados palavra divina.
Perguntas para discussão
A história de Marcião mostra que conflitos e até mesmo heresias podem criar oportunidades para a igreja estudar e esclarecer suas crenças. De que forma a Igreja Adventista do Sétimo Dia cresceu a partir de controvérsias teológicas e conflitos? Você consegue pensar em conflitos dos quais a igreja parece não ter encontrado uma saída para o crescimento? Por que alguns acontecimentos levaram ao crescimento, ao passo que outros só devastaram a igreja?
Compreensão
Para o professor: Ao analisar as histórias dos conflitos em Atos, ajude a classe a entender por que os apóstolos tiveram êxito na resolução dessas controvérsias. Ressalte a função do Espírito Santo e como podemos deixar de lado nossas próprias inclinações.
COMENTÁRIO BÍBLICO
I. Buscando uma solução
(Recapitule com a classe At 6:1-6; 11:1-18; 15:1-22.)
Pode parecer surpreendente que tenham surgido conflitos logo após o estabelecimento da igreja cristã, mas a realidade é que onde há pessoas, existe a possibilidade de conflitos. Os problemas na igreja primitiva incluíam tanto dilemas teológicos quanto questões de relacionamento devido às diferentes origens e culturas daqueles que aceitavam a Cristo. Os apóstolos não ignoraram os conflitos que surgiram em seu meio, mas buscaram solucioná-los a fim de que nada atrapalhasse a missão da igreja. Podemos observar vários princípios importantes no modo como eles lidavam com os conflitos.
a. Admitiam os problemas abertamente. Com frequência, ignoram-se os conflitos na esperança de que assim desapareçam sozinhos, porém, eles precisam ser admitidos e trabalhados imediatamente.
b. Uma ou mais pessoas eram indicadas para buscar uma solução para o problema. Os escolhidos eram pessoas bem conhecidas e dignas de confiança.
c. Todos os envolvidos no conflito eram ouvidos.
d. As Escrituras eram consultadas. Por exemplo, no concílio de Jerusalém os líderes consideraram tanto a lei de Moisés, que falava sobre a circuncisão, como também os profetas, que prediziam que haveria crentes gentios.
e. Apresentavam-se e buscavam-se evidências da direção divina.
f. Finalmente, a decisão era comunicada, juntamente com as razões para ela. Quando isso não podia ser feito diretamente pelos líderes que tinham tomado a decisão, enviava-se uma mensagem por meio de alguém digno de confiança.
Por meio desse processo, evitavam-se grandes divisões e havia transparência e definição de responsabilidades.
Pense nisto: É possível utilizar todos esses princípios na igreja do século 21? Explique. Qual dos princípios acima causa mais dificuldades nas tentativas de solucionar conflitos? Por que você acredita que o princípio apontado é problemático?
II. Seguindo a direção do Espírito Santo
(Recapitule com a classe At 11:12-17.)
O Espírito Santo aparece de forma notável na história de Pedro e Cornélio e no concílio de Jerusalém. Pedro tinha plena certeza de que Deus havia preparado o caminho para seu encontro com Cornélio. Ele declarou: “Então, o Espírito me disse que eu fosse com eles, sem hesitar” (At 11:12). Depois que o Espírito Santo foi derramado sobre os gentios de forma visível, Pedro concluiu: “Pois, se Deus lhes concedeu o mesmo dom que a nós nos outorgou quando cremos no Senhor Jesus, quem era eu para que pudesse resistir a Deus?” (At 11:17). Embora a manifestação visível do Espírito Santo tenha sido uma evidência incontestável da direção divina, Pedro já havia notado que Deus o estava dirigindo a Cornélio. De forma semelhante, no concílio de Jerusalém, Tiago notou a mão divina intervindo para mostrar que o Senhor aprovava os crentes gentios. Os apóstolos estavam convencidos de que o Espírito Santo os estava guiando, assim como Jesus havia prometido antes de Sua morte (Jo 16:13, 14).
Pense nisto: Como Pedro sabia que o Espírito Santo o estava guiando mesmo antes da Sua manifestação visível? Os apóstolos seguiram a direção do Espírito sem hesitar. Qual é a sua reação quando crê que Deus o está guiando para fazer algo?
III. Mudando percepções
(Recapitule com a classe At 11:18; 15:1, 2, 13-20.)
Seguir a direção do Espírito nem sempre é fácil, pois corremos o risco de ter que abandonar nossas estimadas percepções, admitir que estamos errados, e ajustar nossa vida aos planos de Deus. Esse ajuste é particularmente difícil numa situação conflituosa, pois temos a necessidade de evitar constrangimento. Em Atos, os crentes judeus tiveram que abrir mão de crenças firmemente consolidadas sobre a circuncisão e os gentios que atingiam o âmago de sua identidade. Houve oposição, como previsto, porém Lucas também registrou que quando os crentes ouviram como o Espírito Santo havia sido derramado sobre os gentios, perceberam que de fato Deus estava dirigindo (At 11:18). A forma visível como Deus havia aceitado os gentios ajudou a facilitar a transição das práticas da igreja.
Pense nisto: Por que o grupo que viajava para Jerusalém em Atos 15 tirou tempo para contar a história da conversão dos gentios às pessoas da Fenícia e Samaria? Por que Pedro se demorou no tema da escolha divina dos gentios? Existiram outros fatores, além da natureza visível da presença do Espírito Santo, que ajudaram a igreja primitiva a aceitar o fato de que os crentes não precisavam se tornar judeus para se tornarem cristãos?
Aplicação
Para o professor: Embora a lição tenha recapitulado conflitos da igreja em vez de conflitos pessoais, os membros são inevitavelmente impactados pelos problemas da igreja em geral. Esta seção se concentra em como os membros reagem de forma individual quando estão rodeados por conflitos. Encoraje os membros a examinar pessoalmente suas inclinações culturais e a buscar a vontade divina quando surgirem desentendimentos.
Perguntas para reflexão
1. Qual é a sua reação quando surgem conflitos ao seu redor? Você se intromete, ou faz o possível para evitar desentendimentos? Qual deve ser a sua reação quando surgirem discórdias na igreja?
2. Como podemos identificar a vontade de Deus em meio à discórdia?
3. A maneira pela qual os primeiros cristãos entendiam sua herança judaica foi um entrave para a compreensão de que os gentios podiam fazer parte da igreja. Como nossa cultura pode ser um obstáculo para o reconhecimento da direção divina, e como ela pode influenciar nossa interpretação da Palavra de Deus? Peça ajuda a Deus para identificar algumas de suas inclinações que podem servir de obstáculo para a correta interpretação das Escrituras.
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: A seção das atividades contém opções para comunicar as ideias-chave da lição ou para ir mais fundo em um estudo de caso na história adventista. Cada atividade foi planejada para reforçar a importância de se reconhecer a direção divina na igreja.
Atividades
1. Elabore uma palestra ou apresentação visual para os jovens de sua igreja que resuma como um cristão pode identificar a direção divina na sua vida na igreja.
2. Peça que a classe apresente uma peça improvisada na qual você demonstre saber como a igreja primitiva solucionava conflitos.
3. Analise o conselho de Ellen G. White aos participantes da Assembleia da Associação Geral de 1888 que se envolveram num conflito emocional sobre a lei em Gálatas. Um bom ponto de partida é o Manuscrito 15, que pode ser encontrado nas páginas 163-175 do The Ellen G. White 1888 Materials[Materiais de Ellen G. White sobre 1888]. Busque os princípios que ela esboçou para que eles avançassem e compare-os com os padrões usados pelos apóstolos.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?













domingo, 4 de novembro de 2018

Imagens de unidade

Lição 6

03 a 09 de novembro



Sábado à tarde

Ano Bíblico: Jo 14, 15









VERSO PARA MEMORIZAR: “Assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo” (1Co 12:12).

LEITURAS DA SEMANA: 1Pe 2:9; Êx 19:5, 6; Ef 2:19-22; 1Co 3:16, 17; 12:12-26; Jo 10:1-11; Sl 23

Os que estudam a Bíblia sabem que ela é repleta de imagens e símbolos que apontam para realidades maiores que essas imagens e símbolos. Por exemplo, a essência de todo o sistema sacrifical bíblico é, em certo sentido, um símbolo de uma realidade muito maior: Jesus e o plano da salvação.

Muitas outras imagens são usadas na Bíblia e, às vezes, imagens dos elementos mais básicos, como a água, o fogo e o vento. Dependendo do contexto, essas imagens revelam verdades espirituais e teológicas. Por exemplo, Jesus disse: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito” (Jo 3:8). O vento foi usado como símbolo do Espírito Santo.

A Bíblia utiliza uma série de imagens para descrever a unidade que encontramos na igreja – a unidade que Deus nos chama a manifestar diante do mundo. Individualmente, nenhuma imagem é completa. Em vez disso, no seu conjunto, essas imagens revelam muitas coisas sobre a unidade da igreja, como o relacionamento da igreja com Deus, os relacionamentos entre os membros e a relação da igreja com a comunidade.

A lição desta semana examina algumas imagens e o que elas revelam sobre a unidade em Cristo.


Domingo, 04 de novembro

Ano Bíblico: Jo 16–18

O povo de Deus







1. Leia 1 Pedro 2:9; Êxodo 19:5, 6; Deuteronômio 4:20 e 7:6. O que esses versos declaram sobre a condição especial do povo de Deus?

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A igreja são pessoas, mas não qualquer tipo de pessoas. A igreja é o povo de Deus, os que pertencem a Ele, que O reclamam como seu Pai e Salvador, que foram redimidos por Cristo e que Lhe obedecem. Essa imagem ressalta o conceito de que Deus tem um povo na Terra desde a introdução do plano da salvação, e que existe uma continuidade entre Israel, no Antigo Testamento, e a igreja, no Novo. Desde os dias de Adão, dos patriarcas que viveram antes e após o Dilúvio, e de Abraão, Deus fez uma aliança com Seu povo para que ele representasse Seu amor, misericórdia e justiça para o mundo.

O povo de Deus é chamado de “geração eleita”, “sacerdócio real” e “nação santa”. Esses termos indicam que Seu povo foi separado para um propósito especial: “Anunciar as grandezas Daquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9, NVI). Isso também é um eco de uma descrição do caráter gracioso de Deus, representado em Êxodo 34:6, 7. “O Senhor comprou a igreja como Sua propriedade exclusiva a fim de que seus membros reflitam os preciosos atributos do caráter divino e proclamem a misericórdia a todas as pessoas” (Comentário Bíblico Adventista, v. 7, p. 614).

2. Leia Deuteronômio 7:6-8. O que levou Deus a escolher os descendentes de Abraão como Seu povo? Isso é aplicável hoje?

Podemos nos perguntar: Qual país hoje merece o rótulo de “nação santa” (outra imagem da igreja)? Nenhum! As nações e etnias são compostas por pessoas que não merecem o amor nem a graça de Deus. E, embora a Bíblia nos chame a ser um povo santo, ela também ensina que a escolha e o estabelecimento de Israel como povo foram fundamentados em Seu amor, não em nenhum mérito humano. A formação do povo de Deus foi um ato de amorosa criação e, apesar do pecado e da apostasia em escala nacional, Deus manteve Sua promessa a Abraão de que, por meio da semente dele, Cristo, Ele salvaria Seu povo. Assim como a eleição do povo de Deus foi um ato de Sua graça, a salvação também é. Esse tema relembra nossas raízes comuns no imerecido favor de Deus.


A salvação tem como base o que Cristo fez por nós, não o que podemos fazer por nós mesmos, ainda que sejamos “o povo de Deus”. Por que devemos manter diante de nós essa verdade?

Segunda-feira, 05 de novembro

Ano Bíblico: Rm 11–13

A casa de Deus






Outra imagem do povo do Senhor no Novo Testamento é a “casa” de Deus. É uma metáfora de pedras e edifícios que destacam a natureza complexa e interdependente dos relacionamentos humanos na igreja. Pedro se referiu aos cristãos como “pedras vivas” (1Pe 2:5, NVI). Essa metáfora também inclui uma característica de permanência e solidez.

3. Leia Efésios 2:19-22. Quais ideias importantes Paulo enfatizou nessa passagem? O que essa imagem revela sobre a unidade na igreja?

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Paulo reuniu duas imagens da igreja: uma inerte (casa ou edifício) e outra viva (família).

Uma pedra não é muito valiosa por si só, mas unida a outras pedras ela se torna uma estrutura capaz de suportar as tempestades da vida. Nenhum cristão pode ser uma pedra isolada, mas deve estar ligado a outros na comunhão da família de Deus. Para que um edifício seja sólido, ele também deve estar sobre um sólido fundamento. Jesus Cristo é esse fundamento e a “pedra angular” da casa de Deus (veja também 1Co 3:11). A igreja deixaria de existir se não tornasse Cristo a pedra angular de suas atividades. Na verdade, a igreja está relacionada com Jesus Cristo: Sua vida, morte, ressurreição e segunda vinda. A igreja forma uma comunidade de cristãos unidos para compartilhar com o mundo as boas-novas sobre Jesus.

A imagem de uma família também é muito significativa. Ela se baseia nos relacionamentos entre as pessoas. É uma imagem familiar de pai, mãe, irmãos e irmãs. O vínculo entre os membros da família pode ser forte, e a lealdade que o acompanha muitas vezes transcende todos os outros vínculos externos. A lealdade é uma parte importante da unidade, pois como poderia haver unidade sem lealdade?

Como essa imagem se relaciona com a igreja? Os membros da igreja também fazem parte de uma grande família. Estamos ligados uns aos outros não apenas porque pertencemos à família humana por meio do nosso antepassado comum, Adão, mas também porque estamos ligados a Jesus, o segundo Adão, mediante nossa experiência comum do “novo nascimento”. Portanto, nos tornamos unidos não apenas por causa das mesmas verdades doutrinárias que aceitamos, mas também na experiência da conversão, como pessoas que têm uma nova vida em Jesus.


Embora nosso nome, “adventistas do sétimo dia”, ateste a importância da segunda vinda de Jesus, como podemos, em nível pessoal, manter a realidade desse evento diante de nós? Com o passar dos anos, como evitar o erro sobre o qual Jesus advertiu na parábola das dez virgens?

 Terça-feira, 06 de novembro

Ano Bíblico: At 1–3

O santuário do Espírito Santo




Outra imagem de edifício utilizada por Paulo é a do santuário de Deus ou do Espírito Santo. É a imagem de um edifício dispendioso e valioso. Como no versículo de 1 Coríntios 6:19, em que a imagem se refere ao nosso corpo como o santuário do Espírito Santo, Paulo, em 1 Coríntios 3:16, 17, usou essa imagem para se referir ao edifício mais sagrado e precioso do antigo Oriente Próximo – o santuário de Deus.

4. De acordo com 1 Coríntios 3:16, 17, a igreja é o santuário do Espírito Santo. O que isso significa? Do que somos advertidos no verso 17?

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Ao se referir à igreja, Paulo não tinha em mente um santuário físico nem uma residência para Deus. No grego do Novo Testamento, há uma distinção entre “você”, no singular, referindo-se a uma pessoa, e “vocês”, no plural, referindo-se a muitas pessoas. Nesse caso, o texto bíblico está no plural. Essa metáfora se refere a uma entidade coletiva: juntos, os cristãos em Corinto formavam o santuário do Espírito Santo e, em um sentido espiritual, Deus habitava entre eles.

Para Paulo, Deus habita na comunhão cristã; daí sua advertência de que aquele que tentasse destruir essa comunhão sofreria as consequências. A unidade dos cristãos está no centro dessa comunhão e da presença de Deus nesse santuário. Embora esse texto seja usado no sentido de cuidar do corpo físico (o que, evidentemente, os cristãos devem fazer), não é esse o argumento específico apresentado por Paulo. Em vez disso, sua mensagem foi uma advertência sobre aqueles que destruíam a unidade da igreja.

No início do capítulo, Paulo se referiu ao que ele considerava “ameaças” à unidade: “Há inveja e divisão entre vocês” (1Co 3:3, NVI). Essas atitudes e comportamentos são ameaças reais à unidade dos cristãos e fazem com que a presença de Deus seja retirada de Seu santuário. Em outras palavras, os conflitos na igreja podem destruir o santuário de Deus. Portanto, Ele deseja que os membros eliminem as atitudes e comportamentos que ameaçam sua unidade.

Quando surgem conflitos, o conselho de Paulo ainda pode ser aplicado: “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer” (1Co 1:10).


Inveja, conflitos e divisão foram enfrentados pela igreja nos dias de Paulo, mas ocorrem hoje também. Como lidar com esses problemas de maneira que nossa unidade não seja ameaçada?





Quarta-feira, 07 de novembro

Ano Bíblico: At 4–6

O corpo de Cristo





Talvez a imagem mais conhecida da igreja, e que mais enfatize a unidade das suas partes, seja o corpo. “Assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo [...]. Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo” (1Co 12:12, 27).

Assim como um corpo é uma unidade, composta de muitas partes diferentes, cada uma com sua função e responsabilidade, assim também é a igreja como corpo de Cristo.

5. Leia 1 Coríntios 12:12-26. Como essa imagem de um corpo com muitas partes se aplica à sua congregação? Como ela se aplica a uma organização mundial, como a da Igreja Adventista do Sétimo Dia?

O ensino de Paulo em 1 Coríntios 12 revela a profunda realidade de que a unidade cristã autêntica não ocorre apenas na diversidade, nem a despeito da diversidade, mas por meio dela. Não devemos nos surpreender com o fato de que o Espírito Santo é a fonte dessas expressões de diversidade. Como o corpo humano é incrivelmente unificado e maravilhosamente diverso, assim também deve ser o corpo de Cristo, que por meio dessa diversidade expressa a plenitude e a riqueza de Seu corpo.

Essa imagem fala ao nosso coração. Nas últimas décadas, a Igreja Adventista do Sétimo Dia cresceu a passos largos. Ela é composta por pessoas de quase todas as origens, culturas e ambientes que podemos imaginar. Não devemos permitir que nossas diferenças étnicas, culturais, educacionais e de idade nos dividam. Essa diversidade deve ser moldada pelo Espírito Santo como uma força em favor da unidade, revelando a verdade de que, apesar dessas diferenças, somos todos um em Cristo.

Como vimos, ao pé da cruz somos todos iguais, independentemente de quem somos ou de onde viemos. À medida que o mundo se torna cada vez mais fragmentado, a igreja deve demonstrar que a unidade na diversidade pode ser alcançada. O povo de Deus pode revelar o poder de cura e reconciliação do evangelho.

Surpreendentemente, Paulo mostrou como esse ideal pode ser alcançado. “Cristo é o cabeça da igreja, sendo Este mesmo o salvador do corpo” (Ef 5:23). “Ele é a cabeça do corpo, da igreja” (Cl 1:18). Como cada cristão é espiritualmente ligado a Cristo, o corpo inteiro é, portanto, nutrido com o mesmo alimento. Por isso, não podemos enfatizar demasiadamente a importância do estudo da Palavra de Deus, a obediência ao que aprendemos nela e as experiências comuns de adoração e oração pela unidade no corpo de Cristo.


O sábado fez você experimentar a unidade e a comunhão que Cristo deseja para Seu povo?





Quinta-feira, 08 de novembro

Ano Bíblico: At 7–9

Ovelhas e pastor



6. Leia João 10:1-11. Quais aspectos dessa metáfora da igreja como um aprisco falam de unidade? Veja também o Salmo 23.

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No mundo moderno das grandes cidades é muito raro ver a criação de animais de qualquer espécie. A maioria das pessoas hoje tem pouco conhecimento sobre a relação entre ovelhas e pastores. No entanto, quando Jesus contou essa parábola, as pessoas O entenderam muito bem. Ele disse: “Eu Sou o bom Pastor”. Quando eles ouviram Suas palavras, imediatamente reconheceram Sua referência ao Salmo 23:1: “O Senhor é o meu pastor”. A imagem não foi apenas clara, mas também estava repleta de valor emocional, o que a tornou vívida. Na cultura do antigo Oriente Próximo, e ainda hoje no Oriente Médio, os pastores são conhecidos por se dedicarem ao cuidado das ovelhas, independentemente dos desafios e ameaças. A figura do pastor tornou-se uma das imagens mais preciosas usadas na Bíblia para descrever o caráter de Deus e a relação Dele com Seu povo.

A imagem do povo de Deus como ovelha é interessante. Muitas vezes temos a impressão de que as ovelhas têm natureza inofensiva e indefesa. Portanto, elas dependem do cuidado e direção de um bom pastor. Elas são, francamente, vistas como ingênuas. Inadvertidamente, às vezes se perdem, e o pastor as busca e as traz de volta ao aprisco. As ovelhas jovens geralmente precisam ser carregadas e exigem cuidados extras. É necessário ter paciência e compreensão para cuidar de ovelhas. Em muitos aspectos, essa é uma imagem perfeita para representar a igreja. O membro da igreja não tem nada a temer, mas tudo a ganhar em um relacionamento com o Pastor.

Nessa parábola, Jesus também enfatizou a importância de a ovelha ouvir a voz do pastor. É possível proteger alguns rebanhos colocando-os no mesmo recinto ou aprisco, quando necessário. Mas como separá-las depois? O pastor precisa apenas ficar na porta do aprisco e chamá-las. Suas ovelhas reconhecerão sua voz e virão até ele. “Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz” (Jo 10:4). Ouvir a voz do Pastor é crucial para a igreja. Na verdade, a unidade e a segurança do povo de Deus dependem de sua proximidade do Senhor e estão relacionadas diretamente à submissa obediência à Sua voz.


Geralmente as pessoas não gostam de ser descritas como ovelhas. No entanto, por que essa metáfora é apropriada? O que essa imagem deve revelar sobre nossa necessidade do Pastor e de obedecer à Sua voz?

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Sexta-feira, 09 de novembro

Ano Bíblico: 1Co 8–10

Estudo adicional







Leia, de Ellen G. White, “O Divino Pastor”, p. 476-484, em O Desejado de Todas as Nações; e “A Igreja na Terra”, p. 240-243, em Conselhos Para a Igreja.

“No contexto do santuário em Jerusalém e das estruturas greco-­romanas presentes em toda parte, os autores do Novo Testamento usaram a metáfora do santuário para que os cristãos visualizassem a santidade da igreja, o papel de Deus em sua fundação e crescimento, a natureza definidora da obra de Cristo e do Espírito, e a solidariedade entre os cristãos. A arquitetura parece sugerir uma imagem estática. Porém, a metáfora é usada com imagens biológicas, e o processo de construção é acentuado. Em lugar da imagem estática, ‘somos encorajados a ver o processo de construção, não o edifício concluído’. A igreja recebeu o maravilhoso privilégio de reconhecer humildemente em sua vida e história ‘o santuário do Deus vivo’” (2Co 6:16; John McVay, Biblical Metaphors for the Church: Building Blocks for Ecclesiology, em Ángel Manuel Rodríguez, ed., Message, Mission and Unity of the Church. Hagerstown, MD.: Review e Herald, 2013, p. 52).

Perguntas para discussão

1. Reflita sobre as imagens bíblicas da igreja. De qual você gosta mais? Por quê? Há outras metáforas da igreja (1Tm 3:15; 2Tm 2:3-5; 1Pe 2:9).

2. “Deus quer que Seu povo seja unido pelos laços mais íntimos da fraternidade cristã. A confiança em nossos irmãos é essencial para a prosperidade da igreja. Unidade de ação é importante numa crise religiosa. Um passo imprudente, uma ação descuidada, pode lançar a igreja em dificuldades e provas das quais pode não se recuperar em anos” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 446). Por que devemos proteger a unidade da igreja? Qual é a função de cada um de nós nessa sagrada responsabilidade?

3. Crer na salvação em Cristo nos torna “Seu povo”. Você concorda?

Resumo: O Novo Testamento apresenta diferentes metáforas para ilustrar a natureza e a missão da igreja. Essas metáforas ensinam que Deus cuida atentamente de Seu povo e o protege. Essas imagens também ensinam que o povo de Deus está intrinsecamente ligado e que precisamos uns dos outros para realizar a obra à qual fomos chamados.

Respostas e atividades da semana: 1. O povo de Deus é raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes Daquele que o chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz. Israel foi libertado do Egito para ser o povo da herança do Senhor. 2. Comente com a classe. 3. Pessoas de todas as nações podiam ser colocadas sobre o fundamento, que é Cristo, e fazer parte do edifício da igreja dedicada ao Senhor e habitada pelo Espírito Santo. Pergunte: Sua igreja é unida e edificada em Cristo? 4. Comente com a classe. 5. Em cada congregação temos diversos membros, com variados talentos, mas todos são importantes para o corpo. Com funções e necessidades diferentes, todos devem se unir para que o corpo de Cristo cumpra sua função vital. 6.Somos unidos em um único Pastor; há um só rebanho, um só aprisco e uma única porta de entrada para o aprisco; há uma só voz do Pastor que guia as ovelhas; as ovelhas são unidas na morte e na ressurreição do Bom Pastor.


Resumo da Lição 6

Imagens de unidade

TEXTO-CHAVE: Efésios 2:19-22

O ALUNO DEVERÁ

Conhecer: Imagens bíblicas de unidade que demonstrem o papel integral que a unidade exerce na natureza e missão da igreja.Sentir: O papel central da Trindade na vida e unidade da igreja.Fazer: Valorizar a contribuição de todos os fiéis para a existência e missão da igreja.

ESBOÇO

I. Conhecer: Unidade e imagens da igreja

A. Como a necessidade da unidade cristã é enfatizada nas imagens da igreja, tais como o povo de Deus, a família de Deus, o templo do Espírito Santo, o corpo de Cristo, e as ovelhas do Pastor?B. O que essas imagens da igreja nos ensinam sobre o que é e como ocorre a unidade?

II. Sentir: Deus e unidade da igreja

A. De que modo cada membro da Trindade contribui para a unidade da igreja nas imagens estudadas nesta lição?B. Qual dessas contribuições é mais necessária em sua igreja local?

III. Fazer: Reconhecer todos os membros como importantes

A. O que as imagens da unidade da igreja indicam sobre as atitudes que cada cristão deve ter para com Deus e seus irmãos em Cristo?B. De que forma você pode demonstrar que reconhece o valor de cada membro de sua igreja?

RESUMO: Metáforas da igreja do Novo Testamento ilustram a natureza vital da dependência de Deus e os relacionamentos harmoniosos que o povo de Deus é chamado a ter uns com os outros.

CICLO DO APRENDIZADO

Motivação

Focalizando as Escrituras: 1 Coríntios 12:12

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Nosso relacionamento com Deus nos conduz a um relacionamento singular com outros cristãos, impactando nossa maneira de ver a nós mesmos e aos outros à medida que somos confrontados com nossa dependência de Deus em relação a todas as nossas necessidades e ao nosso chamado em comum para servi-Lo.

Para o professor: O relato abaixo ilustra como um único relacionamento pode alterar outros relacionamentos. Ajude sua classe a ver a importância do relacionamento inicial e o papel que uma missão em comum desempenha em transformar relacionamentos entre os envolvidos com a missão.

Discussão inicial: Quando Wendy aceitou um emprego em um hospital num país estrangeiro, viu-se cercada por desconhecidos numa cultura estranha. Seus colegas de trabalho mais próximos eram de diferentes etnias e origens, e seguiam diferentes religiões. À primeira vista, havia pouco em comum entre ela e eles, contudo, ao passar tempo com seus novos colegas, descobriu que um deles havia estagiado em seu país, e outro era um judeu ortodoxo e, como tal, respeitava o sábado. No entanto, não foram esses elementos em comum que mais impactaram seus relacionamentos, mas a ligação com o hospital que, de fato, os unia. Todos estavam exaustos de longas horas de plantão, preenchiam juntos formulários até altas horas da noite e frequentavam as mesmas reuniões. Todos se alegravam quando pacientes que estavam havia muito tempo hospitalizados recebiam alta, e sofriam quando outros morriam. A relação deles com o hospital mudou a forma de se relacionarem uns com os outros, de maneira que, dentro de poucos meses, passaram a se encontrar com frequência fora do ambiente de trabalho.

Perguntas para discussão

Descreva um relacionamento que transformou os relacionamentos que você tinha com outras pessoas. Que fatores sobre o primeiro fez a diferença nos outros? Como isso pode ajudá-lo a entender a maneira pela qual seu relacionamento com Jesus muda seu modo de se relacionar com outros?

Compreensão

Para o professor: A Bíblia contém muitas imagens da igreja. Cinco metáforas foram introduzidas na Lição dos alunos desta semana. Esta seção examina três imagens escolhidas para simbolizar os relacionamentos que a igreja tem com cada membro da Divindade. Ao observar essas metáforas, tente entender como elas retratam a unidade que Deus deseja para Sua igreja, e, também, examine a descrição de como cada componente da Divindade contribui para essa unidade.

COMENTÁRIO BÍBLICO

I. O povo de Deus

(Recapitule com a classe 1Pe 2:9; Ex 19:5, 6; Lv 26:12.)

A identificação que o apóstolo Paulo deu à igreja como povo de Deus ligou a igreja do Novo Testamento com a história e as promessas a Israel. Os crentes judeus de imediato associavam a expressão com sua rica história como povo da aliança, pois o termo é, em sua essência, relacional. No entanto, a ênfase do termo não está nos componentes do povo de Deus, mas nas ações e no caráter de Deus. Foi Ele quem criou, escolheu, comprou, remiu e salvou Seu povo. Portanto, somos propriedade divina e nossa identidade e direção provêm Dele.

A expressão povo de Deus enfatiza o status privilegiado de que compartilhamos, pois fomos separados para servir a um Deus que é justo e misericordioso. Como indivíduos e como um grupo de crentes, temos experimentado a graça divina. A metáfora do povo de Deus, portanto, enfatiza também os aspectos em comum da nossa jornada. Juntos fomos escolhidos e separados, e experimentamos graça e favor divinos. Juntos compartilhamos uma identidade enraizada em Cristo e temos o propósito comum de proclamar as maravilhas do nosso Deus. A metáfora “povo de Deus” tem o potencial de nos unir à medida que reconhecemos nosso passado de fracasso, nosso presente privilegiado e nossa esperança futura em Cristo.

Pense nisto: Por que Pedro enfatizou a ideia de tornar-se um povo? Que diferença nossa identidade em Deus deve fazer em nossa vida diária?

II. O templo do Espírito Santo

(Recapitule com a classe 1Co 3:16, 17.)

É provável que a metáfora da igreja como um templo tenha projetado diferentes imagens na mente dos ouvintes de Paulo. Os crentes judeus podem ter ligado a igreja com a história de Israel e o magnífico templo em Jerusalém, que era central à religião e à cultura judaicas. Os crentes gentios de fora da Palestina podem ter visualizado os templos pagãos greco-romanos, como o de Apolo. Contudo, todos compreenderam o argumento de Paulo sobre a igreja como um templo. Templos do antigo Oriente Próximo tinham características e simbolismos em comum; eram construídos cuidadosamente a partir de sofisticados materiais, pois serviam primariamente como local de habitação para as divindades. Embora Deus não habitasse em construções humanas, a existência de um templo garantia que Ele habitasse entre Seu povo conforme Sua promessa. Devido à presença divina no templo, ele era tanto um lugar sagrado quanto um local de comunicação entre Deus e Seu povo. A existência de um templo também proclamava a força e o poder divinos. Era uma afirmação de que Ele Se envolvia e estava interessado nas questões do povo.

A igreja, assim como um templo, deve ser uma representação apropriada do Deus que nela habita, portanto, deve refletir Seu caráter. Embora cada membro individualmente seja chamado a representar a Deus, quando a igreja como um todo reflete o caráter divino testemunha de maneira mais contundente a um mundo que observa. Como resultado, uma igreja unida demonstra o caráter e o poder de Deus. Danos à demonstração conjunta do caráter divino destrói o templo de Deus ao impactar seu uso e sua função.

Pense nisto: Como a presença de Deus é visível em Sua igreja? De que formas específicas a destruição da unidade da igreja compromete a função do templo do Espírito Santo? Paulo advertiu que Deus destruirá quem destrói o templo. Por que a penalidade para essa destruição é tão severa?

III. O corpo de Cristo

(Recapitule com a classe 1Co 12:12-26.)

A metáfora do corpo era usada por alguns políticos greco-romanos, como Menênio Agripa, para enfatizar a unidade do Estado; por isso não era novo o uso dessa figura de linguagem por Paulo para ilustrar a unidade. Porém, a interpretação paulina da metáfora era diferente da ideia de Menênio. O político considerava que havia unidade quando as classes mais inferiores compreendiam seu lugar na hierarquia e se submetiam aos patrícios que governavam. Por outro lado, Paulo encorajou a igreja a honrar os membros do corpo fracos e menos visíveis, tão necessários quanto todos os outros para a edificação da igreja. A diversidade dos membros da igreja devia ser compreendida, pois o próprio Deus tinha organizado as diferentes partes e funções. De igual importância na ilustração de Paulo sobre o corpo é a interdependência de cada parte. Cada uma precisa da outra, e é afetada pelo seu êxito ou fracasso.

Pense nisto: O conceito de Paulo sobre o corpo discordava do conceito dos antigos políticos. Como a metáfora do corpo continua a desafiar as atitudes e os valores retratados na sociedade atual?

Aplicação

Para o professor: Todas as metáforas da unidade da igreja estudadas nesta lição incluem uma referência a um membro da Trindade. Ajude sua classe a entender o papel central que nosso relacionamento com o Pai, o Filho e o Espírito Santo tem no desenvolvimento dessa unidade.

Perguntas para reflexão

1. A metáfora do povo de Deus nos convida a reconhecer que nossa identidade está no Criador. De que forma essa identidade tem a ver com a unidade? Com frequência nos identificamos de diferentes maneiras, como por exemplo, por meio da nacionalidade. Que identidades você tende a mostrar antes de revelar aos outros sua identificação com Deus? Essas diferentes identidades ou rótulos atrapalham a unidade da igreja?

2. Enxergar outras pessoas como membros do corpo de Cristo influencia no seu modo de se relacionar com elas? Como isso influencia sua maneira de ver a si mesmo e o valor que atribui a si?

Atividade

Escreva uma carta de apreço pelos dons ou serviço de um membro de sua igreja que em geral não tem muito reconhecimento.

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Esta atividade revê os princípios contidos nas metáforas estudadas nesta semana e os aplica de uma nova forma. Conscientiza da importância de transmitir os princípios das Escrituras de um modo que sejam facilmente compreendidos em todas as culturas e períodos da história.

Atividades

Os autores do Novo Testamento usavam metáforas que pudessem ser compreendidas com facilidade pelos seus leitores. Os judeus podiam visualizar o templo e entender sua importância e herança. De maneira idêntica, a maior parte dos ouvintes estava familiarizada com a função de um pastor e seu relacionamento com as ovelhas. Contudo, para nós esses conceitos são mais difíceis de ser visualizados. Pense em possíveis metáforas da unidade da igreja do século 21 que possam ser compreendidas mais facilmente na sua cultura. Escolha uma delas para escrever uma parábola ou contar uma história que enfatize como a igreja deve ser.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?