terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Unidade na adoração


Lição 11
08 a 14 de dezembro
Unidade na adoração
Sábado à tarde
Ano Bíblico: 1 Timóteo
VERSO PARA MEMORIZAR: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:6, 7).
LEITURAS DA SEMANA: Ap 4:8, 11; 14:6, 7, 9; Mt 4:8, 9; Dn 3:8-18; At 4:23-31
Logo após o Pentecostes, os primeiros cristãos passaram a maior parte do tempo em adoração. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2:42). A alegria resultante do conhecimento de Jesus como o Messias (o cumprimento das profecias do Antigo Testamento) encheu o coração deles de ações de graças e gratidão a Deus. Que privilégio conhecer essa verdade maravilhosa! Esses primeiros cristãos sentiram a necessidade de passar tempo juntos em comunhão, estudo e oração, a fim de mostrar gratidão a Deus por Sua revelação na vida, morte e ressurreição de Jesus e pelo que Ele havia feito na vida deles.
Por definição, a igreja de Jesus Cristo é uma comunidade de adoração, criada por Deus para ser “casa espiritual”, a fim de que sejamos “sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo” (1Pe 2:5, NVI). A gratidão a Deus, expressa na adoração em comunidade, transforma o coração e a mente das pessoas à semelhança do caráter divino e as prepara para o serviço.
A lição desta semana focaliza o significado da adoração e como ela preserva a unidade entre os cristãos.
Domingo, 09 de dezembro
Ano Bíblico: 2 Timóteo
Adorando nosso Criador e Redentor
Nas discussões sobre adoração, muitas vezes destacamos os elementos da adoração, o que ela inclui e como é realizada. Mas qual é o significado profundo da adoração? O que significa adorar a Deus? E por que o fazemos? No Salmo 29:2, Davi declarou: “Tributai ao Senhor a glória devida ao Seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidade” (Sl 29:2). Esse salmo nos indica o significado da adoração. Adorar o Senhor é dar-Lhe a glória e a honra que Ele merece.
1. Apocalipse 4 e 5 descrevem a entronização de Jesus no Céu em Sua ascensão. De acordo com os habitantes do Céu, quais são as razões para adorarmos a Deus e a Jesus, o Cordeiro? Veja Apocalipse 4:8, 11; 5:9, 10, 12, 13.
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É impressionante essa descrição da adoração na sala do trono do Céu, quando Jesus é apresentado como o Cordeiro de Deus e Salvador do mundo. A adoração ocorre quando as criaturas de Deus Lhe respondem com palavras de reverência e gratidão pelo que Ele tem feito. Adoração é a resposta de uma pessoa grata ao Senhor pela criação e salvação. No fim dos tempos, os remidos também se unirão em adoração e responderão à salvação divina de maneira semelhante. “Grandes e admiráveis são as Tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não temerá e não glorificará o Teu nome, ó Senhor? Pois só Tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de Ti, porque os Teus atos de justiça se fizeram manifestos” (Ap 15:3, 4).
Portanto, a adoração é uma resposta da nossa fé em Deus por Suas obras poderosas: primeiramente, por nos criar e, em segundo lugar, por nos redimir. Ao adorarmos, damos a Deus o louvor, a reverência, o amor e a obediência que Ele merece receber. Nosso conhecimento sobre Deus como Criador e Salvador é o resultado do que Ele nos revelou nas Escrituras. Além disso, o que conhecemos sobre Ele nos foi revelado mais plenamente na pessoa e no ministério de Jesus (Jo 14:8-14). Por essa razão, adoramos Jesus como nosso Salvador e Redentor, pois Sua morte sacrifical e ressurreição estão no centro da adoração.
Ao nos reunirmos para adorar, nossa adoração deve se originar desse sentimento de admiração e gratidão.
Pense no que recebemos em Cristo como Criador e Salvador, naquilo de que Ele nos poupou e no que Ele nos oferece por Sua morte voluntária em nosso lugar. Por que essas verdades devem ser o fundamento da nossa adoração?
Segunda-feira, 10 de dezembro
Ano Bíblico: Tito
Falsa adoração
2. De acordo com Mateus 4:8, 9, qual foi a terceira tentação de Jesus no deserto? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.(  ) Jesus foi tentado a transformar pedras em pães.
B.(  ) Ele foi tentado a se prostrar e adorar Satanás.
Com orgulho e arrogância, Satanás se declarou o legítimo governante do mundo, o dono de suas riquezas e glórias, reivindicando a honra e o respeito de todos os que nele vivem, como se ele o tivesse criado. Que insulto a Deus, o Criador e Pai de Jesus! Satanás demonstrou saber exatamente o que é adoração: honrar e respeitar o legítimo dono do Universo.
3. Compare a experiência dos três hebreus, em Daniel 3, com a situação dos cristãos no fim dos tempos, descrita em Apocalipse 13:4 e 14:9-11. O que estará em jogo nesse tempo? Qual é a questão central em ambos os relatos?
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Desde Caim e Abel até o tempo dos três hebreus em Babilônia e até os eventos finais em relação à “marca da besta” (Ap 16:2), Satanás tem buscado estabelecer um falso sistema de adoração que leve as pessoas para longe do Deus verdadeiro e, mesmo que sutilmente, dirija a adoração para si mesmo. Afinal de contas, mesmo antes da queda, ele desejava ser como Deus (Is 14:14). Não é coincidência o fato de que, assim como os três jovens enfrentaram a ameaça de morte, a menos que adorassem uma “imagem”, nos últimos dias o povo fiel de Deus enfrentará a ameaça de morte, a menos que também adore uma “imagem”. Por que adorar uma “imagem” quando somos chamados a adorar o verdadeiro Deus?
“Importantes são as lições a ser aprendidas da experiência dos jovens hebreus na planície de Dura [...]. Os tempos de provação que estão diante do povo de Deus reclamam uma fé que não vacile. Seus filhos devem tornar manifesto que Ele é o único objeto do seu culto, e que nenhuma consideração, nem mesmo o risco da própria vida, pode induzi-los a fazer a mínima concessão a um culto falso. Para o coração leal, as leis de homens pecaminosos e finitos se tornam insignificantes ao lado da Palavra do eterno Deus. A verdade será obedecida, embora o resultado seja prisão, exílio ou morte” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 512, 513).
De que maneira podemos ser tentados a adorar outro poder em lugar do único Ser digno da nossa adoração? Como a falsa adoração pode ser uma ameaça mais sutil do que percebemos? O que podemos ser tentados a adorar?
Terça-feira, 11 de dezembro
Ano Bíblico: Filemom
A primeira mensagem angélica
Os adventistas do sétimo dia entendem que as três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12 representam sua missão e o centro de sua mensagem antes da segunda vinda de Jesus (Ap 14:14-20). Essas são as importantes mensagens a ser pregadas “em grande voz” a todos os habitantes da Terra.
4. Leia Apocalipse 14:6, 7. Qual é a mensagem do primeiro anjo e o que ela revela sobre Deus? Por que há uma referência à adoração nessa mensagem?
A primeira das três mensagens angélicas é uma proclamação a todo o mundo. É o cumprimento da predição feita por Jesus em Mateus 24:14. Há um senso de urgência e pressa na descrição desses três anjos e de sua missão. A primeira mensagem exorta o povo a se concentrar em Deus, “pois é chegada a hora do Seu juízo” (Ap 14:7). A segunda vinda de Cristo é o elemento catalisador do juízo.
“Temei a Deus”, disse o anjo (Ap 14:7). Essa mensagem e chamado à ação, de fato, produzirão medo na mente dos que não levam Deus a sério. Mas para os seguidores de Jesus, esse chamado é um convite à admiração e respeito. Eles admiram o Senhor e veem o cumprimento de Suas promessas. Um sentimento de reverência e gratidão a Deus tomará conta deles.
“E adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:7). Essa linguagem faz uma alusão inconfundível ao mandamento do sábado, com sua referência à criação (veja Êx 20:8-11). O Deus da criação, que instituiu o sábado como memorial de Seu poder criador, deve ser adorado e reverenciado.
É interessante notar que, no tempo do fim, a adoração é identificada como uma questão fundamental no grande conflito pela fidelidade de cada ser humano. Essa proclamação mundial é um chamado para adorar o Criador.
“A adoração será o principal ponto de debate na crise final. O Apocalipse deixa claro que a prova não será a negação da adoração, mas quem será adorado. No tempo do fim, somente dois grupos de pessoas estarão no mundo: aquelas que temem e adoram o Deus verdadeiro (Ap 11:1, 18; 14:7) e as que odeiam a verdade e adoram o dragão e a besta (Ap 13:4-8; 14:9-11) [...].
“Se a adoração é o principal ponto de debate no conflito final, não é de admirar que Deus envie Seu evangelho do tempo do fim, exortando os habitantes da Terra a levá-Lo a sério e adorá-Lo como Criador, o único digno de adoração” (Ranko Stefanovic, Revelation of Jesus Christ: Commentary on the Book of Revelation. Berrien Springs, Mich.: Andrews University Press, 2002, p. 444, 445).
Quarta-feira, 12 de dezembro
Ano Bíblico: Hb 1–3
Estudo da Bíblia e comunhão
5.Leia Atos 2:42. Quais eram alguns elementos da adoração cristã primitiva? Complete as lacunas:
“E perseveravam na ___________ dos apóstolos e na _________, no partir do __________ e nas ___________” (At 2:42).
E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão” (At 2:42). Desde os primórdios da igreja, a adoração tem sido caracterizada pela centralidade do estudo da Palavra de Deus, que nos foi dada pelos apóstolos e profetas. Os primeiros cristãos foram fiéis ao que as Escrituras revelam sobre Jesus, o Messias. Eles estavam em constante comunhão a fim de compartilhar entre si as bênçãos que Deus lhes tinha dado e se encorajarem mutuamente em sua caminhada espiritual. Na Palavra de Deus, eles extraíram as verdades sagradas que se tornaram o fundamento de sua mensagem ao mundo.
6. O que as seguintes passagens declaram sobre a importância de estudar a Palavra de Deus em comunhão com outros cristãos?
2Rs 22:8-13 ___________________________________________________
At 17:10, 11 ___________________________________________________
2Tm 3:14-17 __________________________________________________
“Onde quer que as verdades do evangelho sejam proclamadas, os que honestamente desejam proceder com retidão serão levados a exame diligente das Escrituras. Se, nas cenas finais da história da Terra, aqueles a quem são proclamadas verdades decisivas seguissem o exemplo dos bereanos, examinando diariamente as Escrituras, e comparando com a Palavra de Deus as mensagens a eles levadas, haveria hoje grande número de pessoas leais aos preceitos da lei de Deus, onde agora existem relativamente poucos” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 232).
Somos um povo unido em virtude das verdades que proclamamos, encontradas na Palavra de Deus. Foi assim com a igreja de Deus nos tempos primitivos, e assim é com a igreja hoje. O estudo da Bíblia constitui o centro da nossa adoração ao Senhor e da nossa unidade como povo chamado a proclamar as três mensagens angélicas ao mundo. Quando nos reunimos como uma família para comunhão e adoração, as Escrituras nos falam as palavras de Deus para guiar nossa vida na preparação para a missão e para a segunda vinda de Jesus.
Suas crenças estão firmemente fundamentadas na Bíblia? Assim como os três jovens hebreus, você está firme o suficiente para permanecer fiel diante da morte?
Quinta-feira, 13 de dezembro
Ano Bíblico: Hb 4–6
O partir do pão e as orações
Apesar dos desafios enfrentados pela igreja primitiva, os cristãos estavam unidos em sua fé em Jesus e na verdade que Ele os havia incumbido de propagar ao mundo. Pedro a chamou de “verdade presente” (2Pe 1:12). Portanto, unidos na verdade, eles expressaram sua unidade de várias maneiras.
“E perseveravam [...] no partir do pão e nas orações” (At 2:42). Essa referência ao partir do pão provavelmente esteja relacionada a uma refeição comunitária ou às refeições regulares compartilhadas entre os cristãos. Em algum momento durante a refeição comunitária, era oferecida uma bênção especial sobre o pão e a bebida em memória da morte e ressurreição de Jesus, na expectativa de Seu breve retorno. Portanto, os primeiros cristãos dedicavam seu tempo a relembrar o significado da vida e ministério de Jesus e amavam falar sobre isso nas refeições de comunhão. As refeições que eles compartilhavam tornaram-se momentos de adoração. “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (At 2:46, 47). Evidentemente, esses momentos de comunhão ajudaram a fortalecer o senso de unidade que eles tinham em Jesus.
7. Quais exemplos existem no livro de Atos de que os primeiros cristãos oravam juntos? Pelo que eles oravam?
At 1:14 _______________________________________________________
At 4:23-31 ____________________________________________________
At 12:12 ______________________________________________________
Os cristãos primitivos apreciavam a oportunidade de se comunicarem diretamente com Deus e nunca deixavam de oferecer petições a Ele quando se reuniam em adoração. Em sua primeira epístola a Timóteo, Paulo mencionou a importância da oração quando os cristãos estão reunidos (1Tm 2:1). Para os efésios, ele também enfatizou a necessidade de oração: “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos e também por mim (Ef 6:18, 19).
Como podemos experimentar uma unidade mais profunda mediante o poder da oração intercessora? Essa oração ajuda a nos unir como igreja?
Sexta-feira, 14 de dezembro
Ano Bíblico: Hb 7–9
Estudo adicional
Leia os artigos “Prayer” [Oração], p. 1044-1046 e “Worship” [Adoração], p. 1290, 1291, em Ellen G. White Encyclopedia.
“‘A importância do sábado como memória da criação consiste em conservar sempre presente o verdadeiro motivo de se render culto a Deus’ – porque Ele é o Criador, e nós as Suas criaturas. ‘O sábado [...] ensina esta grande verdade da maneira mais impressionante, e nenhuma outra instituição faz isso. O verdadeiro fundamento para o culto divino, não meramente o daquele que se realiza no sétimo dia, mas de todo o culto, encontra-se na distinção entre o Criador e Suas criaturas. Esse fato capital jamais poderá se tornar obsoleto e jamais deverá ser esquecido’ (J. N. Andrews, História do Sábado, capítulo 27). Foi para conservar essa verdade sempre na mente dos homens que Deus instituiu o sábado no Éden; e, enquanto o fato de que Ele é o nosso Criador continuar a ser razão pela qual devemos adorá-Lo, permanecerá o sábado como sinal e memória disso. Tivesse sido o sábado universalmente guardado, os pensamentos e afeições dos seres humanos teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de reverência e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu ou incrédulo. A guarda do sábado é um sinal de lealdade para com o verdadeiro Deus [...]. Segue-se que a mensagem que ordena aos homens adorar a Deus e guardar Seus mandamentos apelará especialmente para que observemos o quarto mandamento” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 437, 438).
Perguntas para discussão
1. Os conceitos de adoração, criação e salvação estão intimamente ligados. A celebração do sábado poderia ser o antídoto para a adoração falsa? Que função o sábado desempenha na profecia de Apocalipse 14:6, 7? Como e por que esse texto se refere ao sábado?
2. Alguns estão abandonando o culto da comunidade. O que sua igreja pode fazer para neutralizar essa tendência?
Resumo: A adoração é a resposta ao dom da salvação. É também um elemento essencial da experiência de unidade e comunhão. Sem a oração e o estudo da Bíblia, com o desejo de conhecer a verdade, nossa comunidade não experimentará a unidade em Cristo.
Respostas e atividades da semana: 1. Comente com a classe. 2. F; V. 3.Estará em jogo a vida e a morte. A questão central será a adoração a Deus versus a adoração aos poderes humanos. 4. O evangelho eterno e universal; temer a Deus e dar-Lhe glória; a chegada da hora do juízo investigativo; adoração ao Criador em lugar do deus acaso. Relacione a primeira mensagem angélica com o quarto mandamento (o sábado). 5. Doutrina – comunhão – pão – orações. 6. A Palavra mostra nossos pecados e evita tragédias; precisamos estudá-la para evitar interpretações falsas; ela nos torna sábios para a salvação; Deus deixou Sua Palavra porque precisamos das suas orientações para cumprir Seus propósitos. O ensino da Palavra ocorre no contexto da comunhão. 7. As orações durante os dez dias antes do Pentecostes, depois da prisão de Pedro e João e durante a segunda prisão de Pedro; os cristãos pediram poder e coragem para pregar o evangelho.
Resumo da Lição 11
Unidade na adoração
TEXTO-CHAVE: Apocalipse 4:8-11
O ALUNO DEVERÁ
Saber: Definir adoração verdadeira e seu papel no grande conflito entre Deus e Satanás.
Sentir: Reverência e gratidão pelo que Deus é, e pelo que fez e faz por nós.
Fazer: Adorar a Deus com a mente e o coração.
ESBOÇO
I. Saber: Adoração verdadeira
A. O que quer dizer a palavra “adoração”? Que ações devem ser consideradas parte da adoração?B. Como podemos distinguir a adoração verdadeira da falsa?C. Como podemos ter certeza de que Deus permanece sendo o centro da nossa adoração?D. Qual é o papel da adoração em cada uma das três mensagens angélicas?
II. Sentir: A grandiosidade de Deus
A. Que aspecto do caráter divino é o mais significativo para você, e qual fala mais à sua circunstância atual?B. Que sentimentos e emoções lhe vêm à mente ao refletir sobre o que Deus fez por você?
III. Fazer: Responder com todo o ser
A. Adorar a Deus com o coração é diferente de adorá-Lo com a mente?B. Na prática, como são esses dois aspectos da adoração?C. É possível engrandecer a Deus, se não podemos torná-Lo maior? O que é engrandecido no processo da adoração?
RESUMO: Adoração envolve demonstrar honra e respeito, bem como serviço e obediência. O caráter de Deus e Suas ações redentivas requerem de Suas criaturas adoração, quando eles juntos reconhecem sua dependência Dele.
CICLO DO APRENDIZADO
Motivação
Focalizando as Escrituras: Apocalipse 14:6, 7
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A adoração verdadeira é uma atitude sincera em resposta ao caráter de Deus e ao que Ele fez e faz por nós.
Para o professor: Adoração é um tema-chave no tempo do fim. A identidade de quem é adorado define nossa lealdade. Ao iniciar a recapitulação, enfatize a importância de identificar de forma correta quem é adorado.
Discussão inicial: Num dia de verão, John decidiu colher um pouco dos cogumelos que cresciam abundantemente próximo à sua casa. Ele tinha feito um curso sobre cogumelos e tinha algum conhecimento sobre como identificá-los. Localizou alguns que imaginou serem comestíveis e os colheu para o jantar. Ao chegar em casa, pretendia verificar os cogumelos num guia ilustrado para ter certeza de que eram comestíveis, mas estava atrasado para um compromisso. Certo de que eram comestíveis, cozinhou e comeu os cogumelos, porém, John estava equivocado. Ele havia comido uma espécie perigosa de cogumelos venenosos que destrói o fígado e com frequência resulta em morte. Oito horas depois, John começou a vomitar, e testes mostraram que seu fígado e rins tinham sido bastante prejudicados. John sobreviveu, contudo, seu erro quase lhe custou a vida.
O apóstolo João nos adverte que precisamos ter o mesmo cuidado ao identificarmos o objeto de nossa adoração. Deus deve ser o único objeto de nossa adoração, e ela deve refletir nossa lealdade a Ele.
Perguntas para discussão
Por que foi difícil distinguir entre cogumelos venenosos e comestíveis? O que John poderia ter usado para diferenciá-los? Sua resposta pode ajudar a refletir sobre como você diferencia a adoração verdadeira da falsa?
Compreensão
Para o professor: Esta seção examina a natureza da adoração e seu papel no grande conflito. Enfatize que é essencial entender o que constitui a verdadeira adoração para impedir que Satanás nos engane com formas falsificadas de adoração. Não permita que a classe se desvie com debates sobre preferências e estilos de adoração.
COMENTÁRIO BÍBLICO
I. A natureza da adoração
(Recapitule com a classe Ap 4:8-11.)
A Bíblia usa várias palavras do grego e do hebraico para descrever aspectos diferentes da adoração. As palavras hebraicas para adoração enfatizam honra, respeito e reverência ao focalizar as ações de ajoelhar-se, prostrar-se, ou de outra forma humilhar-se perante outra pessoa. Contudo, adoração no Antigo Testamento não está limitada a ações físicas, mas também inclui os conceitos de obediência e serviço que demonstram a realidade de nossa adoração. Isaías indica claramente que apenas ter as atitudes exteriores de adoração sem obediência não significa adorar (Is 1:10-17; 58).
No Novo Testamento também há uma variedade de palavras que podem significar curvar-se, reverenciar, demonstrar honra e devoção ou servir. A palavra mais comum para adoração no Novo Testamento é proskyne?, que significa literalmente “beijar em direção a”. É provável que a atitude reflita o costume de honrar a um rei ou oficial curvando-se perante eles e beijando-lhes os pés, ação compreendida como aceitação da dependência ou submissão à autoridade (ver William F. Arndt, F. Wilbur Gingrich, Frederick W. Danker e Walter Bauer, A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature [Glossário Grego-Inglês do Novo Testamento e Outras Literaturas Cristãs Primitivas]. Chicago: University of Chicago Press, 2000, p. 882). Portanto, o uso dessa palavra para descrever a adoração a Deus possivelmente indique que o sentido pretendido é mais do que a ação física de beijar ou curvar-se. Adorar a Deus é reconhecer Sua grandeza e majestade, compreender que Ele é o Criador e nós somos criaturas, e admitir nossa indignidade, impotência e absoluta dependência Dele. Reconhecer isso implica a disposição de aceitar que Deus é o Senhor de nossa vida.
A adoração verdadeira tem várias características importantes. Primeiramente, direciona-se a Deus e somente a Ele (Dt 6:13, Mt 4:10). Em segundo lugar, jamais é forçada, mas é uma resposta espontânea ao caráter de Deus e às Suas ações redentivas em nosso favor. Começa no coração e não parte das expectativas dos outros. Em terceiro lugar, a adoração não é simplesmente uma atividade de sábado de manhã ou uma parte de um serviço de culto. É um estilo de vida. Espera-se que vivamos e respiremos a resposta ao que Deus fez e faz por nós. Os seres viventes ao redor do trono, retratados em Apocalipse 4, adoravam continuamente dia e noite. Embora tal adoração intensa, constante e direcionada não seja possível em nossa vida pecaminosa, essa descrição ressalta a ideia de que cada palavra e ação nossa deve honrar o nome de Deus.
A adoração verdadeira tem o potencial de nos unir de uma forma que não seria possível de outro modo. Quando focalizamos em nossa vida a adoração a Deus como o Centro de nossa fé, somos menos propensos a ver aquilo que nos divide. Quer sozinhos ou num serviço de adoração, adoramos com outros ao redor do mundo, louvando a Deus. Portanto, a adoração nos dá a oportunidade de reconhecer que somos parte de algo além de nós mesmos. Ao mesmo tempo, a adoração nos lembra de nossa dependência de Deus. Orgulho e inveja, que contribuem para a desarmonia, se dissolvem quando reconhecemos que somos todos criaturas que dependem de Deus.
Pense nisto: Em que sentido a obediência pode ser considerada adoração? Como é uma vida de adoração?
II. A adoração e o grande conflito
(Recapitule com a classe Ap 14:6-12.)
A importância de se entender a verdadeira adoração é enfatizada pelo papel central que a adoração desempenha nas três mensagens angélicas e no contexto mais amplo do grande conflito entre Deus e Satanás. A batalha começou com a rebelião de Satanás no Céu e sua orgulhosa comparação de si mesmo com Deus (Is 14:14). A guerra cósmica continua com a contestação do caráter de Deus. Enquanto Deus demonstra Seu caráter derramando amor e graça, o que chama a uma resposta de adoração, Satanás convida à adoração por meio do engano. Ele busca retirar nosso foco de Deus estabelecendo um sistema alternativo de adoração. A mensagem do primeiro anjo é um lembrete de que Deus, o Criador do Universo, é o único que merece adoração. Honrar o sábado do sétimo dia que Ele santificou é um ato de adoração e fidelidade a Ele, porém, limitar o significado apenas ao dia de adoração é deixar de notar as implicações abrangentes da mensagem. O culto ao Criador acontece não apenas pela adoração direta a Ele no dia que Ele apontou, mas também ao valorizarmos Sua criação. Não se pode adorar verdadeiramente o Criador e ao mesmo tempo destruir e maltratar o que Ele criou. A mensagem do segundo anjo mostra o amor e a graça divinos, advertindo aqueles que têm sido enganados por abordagens falsificadas de salvação e adoração. Finalmente, na terceira mensagem angélica, vemos que escolher o foco errado de adoração leva, por fim, à morte, ao passo que escolher adorar somente a Deus conduz à vida. Por ser Deus o Criador e Mantenedor da vida, não esperamos nada menos que isso. Quando estamos separados da Fonte da vida, só resta a morte.
Pense nisto: Por que a adoração é o ponto central das três mensagens angélicas? Como você pode ter certeza de que está adorando o Criador e não está caindo num dos esquemas satânicos para distraí-lo? De que forma as mensagens dos três anjos nos unem?
Aplicação
Para o professor: Com frequência limitamos o alcance da adoração ao que acontece no sábado de manhã. No entanto, ela é muito mais abrangente. Ajude a classe a explorar as dimensões da adoração.
Perguntas para reflexão
1. Adorar é muito mais que cantar e orar. Por que raramente consideramos a adoração além do sábado e de outros serviços religiosos?
2. Por que alguns não encontram sentido nos serviços de culto? Como esse problema pode interferir no restante da semana?
3. Como podemos fazer da adoração um estilo de vida?
4. Sua participação atual nas atividades de culto é uma resposta do coração?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Somos chamados a adorar ao Deus que nos criou e nos redimiu. As atividades propostas a seguir ajudam os participantes a focalizar a Deus, o Centro de nossa adoração.
Atividades
1. Crie uma leitura responsiva para um serviço de culto que ajude as pessoas a refletir sobre diferentes aspectos do caráter divino.2. Planeje uma noite de oração, estruturada de forma a apresentar aos participantes um objetivo claro para a oração, e varie a forma de oração para cada objetivo.3. Ouça uma música que exalte a grandeza ou majestade divina. Ore para que Deus o ajude a experimentar a beleza e o caráter divino de novas formas.4. Leve para a classe um cesto com objetos domésticos comuns. Peça que o grupo sugira semelhanças entre Deus e cada um dos itens do cesto. Em seguida, agradeça a Deus por ajudá-lo a lembrar-se das muitas dimensões de Seu caráter e natureza.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

domingo, 2 de dezembro de 2018

Unidade e relacionamentos rompidos

Lição 10
01 a 07 de dezembro
Unidade e relacionamentos rompidos
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Gl 4–6


VERSO PARA MEMORIZAR: “Se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida” (Rm 5:10).
LEITURAS DA SEMANA: 2Tm 4:11; Fm 1-25; 2Co 10:12-15; Rm 5:8-11; Ef 4:26; Mt 18:15-17
Como vimos, mesmo depois do Pentecostes, a relação entre os cristãos foi tensa em alguns momentos. O Novo Testamento registra vários exemplos de como os líderes da igreja e os membros lidaram com esses desafios. Esses relatos são extremamente valiosos para a igreja hoje. Eles revelam os resultados positivos de utilizarmos princípios bíblicos para lidar com os conflitos e preservar nossa unidade em Cristo.
Na lição desta semana examinaremos relacionamentos restaurados e como as relações humanas influenciam a unidade em Cristo. O ministério do Espírito Santo envolve aproximar as pessoas de Deus e umas das outras, além de derrubar as barreiras no relacionamento com o Senhor e de uns com os outros. Em suma, a maior demonstração do poder do evangelho não é necessariamente o que a igreja diz, mas como ela vive.
“Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:35). Sem esse amor, todo o nosso discurso sobre a unidade da igreja não levará a nada.


Domingo, 02 de dezembro
Ano Bíblico: Ef 1–3
Amizade restaurada
Paulo e Barnabé trabalhavam juntos testemunhando de Jesus. Porém, eles tiveram um desentendimento sobre a confiabilidade de alguém tão medroso como João Marcos (At 15:36-39). Os potenciais perigos da pregação do evangelho fizeram com que João Marcos, em certo ponto, abandonasse Paulo e Barnabé e voltasse para casa (At 13:13).
“Essa deserção fez com que Paulo julgasse Marcos por algum tempo desfavorável; e até mesmo com severidade. Por outro lado, Barnabé se inclinava a desculpá-lo devido à sua inexperiência. Estava ansioso para que Marcos não abandonasse o ministério, pois via nele qualidades que o habilitariam para ser útil obreiro de Cristo” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 170).
Embora Deus tenha usado todos esses homens, os problemas entre eles precisavam ser resolvidos. O apóstolo que pregava a graça devia estendê-la a um jovem pregador que o havia desapontado. O apóstolo do perdão necessitava perdoar. João Marcos se desenvolveu por meio da encorajadora orientação de Barnabé (At 15:39) e, por fim, o coração de Paulo parece ter sido tocado pelas mudanças.
1. O que as cartas de Paulo a Timóteo e aos colossenses revelam sobre seu relacionamento renovado com João Marcos e a nova confiança nesse jovem pregador? Cl 4:10, 11; 2Tm 4:11
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Embora os detalhes da reconciliação de Paulo com João Marcos estejam incompletos, o registro bíblico é claro. João Marcos se tornou um dos companheiros de confiança do apóstolo. Paulo o recomendou como seu “cooperador” à igreja de Colossos. No fim de sua vida, Paulo encorajou fortemente Timóteo a trazer João Marcos com ele para Roma, pois ele lhe era “útil para o ministério” (2Tm 4:11). O ministério de Paulo foi enriquecido pelo jovem pregador, a quem ele evidentemente havia perdoado. A barreira entre eles havia sido derrubada, e eles puderam trabalhar juntos na causa do evangelho. Quaisquer que fossem os problemas entre eles, e por mais justificado que Paulo julgasse estar em relação à sua atitude anterior para com João Marcos, tudo havia ficado para trás.
Como podemos perdoar os que nos machucaram ou nos decepcionaram? Ao mesmo tempo, por que o perdão nem sempre inclui uma restauração completa de um relacionamento anterior?
Segunda-feira, 03 de dezembro
Ano Bíblico: Ef 4–6
De escravo a filho
Enquanto estava preso em Roma, Paulo encontrou um escravo chamado Onésimo, que tinha fugido de Colossos para Roma. O apóstolo percebeu que conhecia pessoalmente o senhor de Onésimo. A epístola de Filemom é o apelo pessoal de Paulo a seu amigo, referente a um relacionamento restaurado com o escravo fugitivo.
Os relacionamentos eram importantes para Paulo. O apóstolo sabia que as relações rompidas prejudicam o crescimento espiritual e a unidade da igreja. Filemom era um líder da igreja de Colossos. Se ele nutrisse amargura para com Onésimo, isso afetaria negativamente seu testemunho cristão e o testemunho da igreja aos incrédulos da comunidade.
2. Quais princípios importantes sobre restauração de relacionamentos encontramos em Filemom 1-25?
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À primeira vista, é um tanto surpreendente que Paulo não tenha falado mais vigorosamente contra os males da escravidão. Mas a estratégia do apóstolo foi muito mais eficaz. O evangelho deve derrubar todas as distinções de classe (Gl 3:28; Cl 3:10, 11). O apóstolo enviou Onésimo de volta a Filemom, não como escravo, mas como seu filho em Jesus e como “irmão amado” de Filemom no Senhor (Fm 16, NVI).
Paulo sabia que os escravos que fugiam tinham um futuro desolador. Eles podiam ser apreendidos a qualquer momento. Estavam condenados a uma vida de miséria e pobreza. Mas agora, como irmão de Filemom, em Cristo, e obreiro voluntário, Onésimo poderia ter um futuro melhor. Sua comida, hospedagem e trabalho poderiam ser assegurados sob o domínio de Filemom. A restauração de uma relação rompida poderia fazer uma diferença dramática em sua vida. Onésimo se tornou um “fiel e amado irmão” (Cl 4:9) e um colaborador do evangelho juntamente com Paulo.
O apóstolo foi tão fervoroso e inflexível em seu desejo de reconciliação entre Onésimo e Filemom, que estava disposto a pagar do próprio bolso qualquer despesa resultante do acontecimento entre os dois cristãos.
Como você pode lidar com qualquer estresse, tensão ou até mesmo rompimento em seu relacionamento com outras pessoas? Como os princípios descritos na carta a Filemom podem impedir uma ruptura na unidade da igreja?
Terça-feira, 04 de dezembro
Ano Bíblico: Filipenses
Dons espirituais para a unidade
3. Leia 1 Coríntios 3:5-11; 12:1-11; 2 Coríntios 10:12-15. Diante dos graves problemas que surgiram na igreja de Corinto, quais são os princípios para a cura e a restauração, tão vitais à unidade da igreja? Assinale a alternativa correta:
A.(  ) Devemos agir por impulso e ir contra as decisões dos outros.
B.(  ) Ninguém é melhor que ninguém. Cada um foi escolhido por Deus e dotado de dons a fim de desempenhar uma obra especial em favor do evangelho.
Nessas passagens, o apóstolo descreveu princípios cruciais à unidade da igreja. Ele ressaltou que Jesus usa diferentes obreiros para realizar diferentes ministérios em Sua igreja, embora cada um trabalhe em conjunto para a edificação do reino de Deus (1Co 3:9).
Deus nos chama à cooperação, não à competição. Todo cristão é dotado por Deus para cooperar no ministério ao corpo de Cristo e no serviço à comunidade (1Co 12:11). Não há dons superiores nem inferiores. Todos são necessários na igreja de Cristo (1Co 12:18-23). Os dons que Deus nos concedeu não são para exibição egoísta, mas para ajudar na pregação do evangelho.
Toda comparação com outras pessoas é imprudente, pois nos trará desânimo ou arrogância. Se pensarmos que os outros são muito “superiores” a nós, ficaremos desencorajados e facilmente podemos desanimar em nosso ministério. Por outro lado, se pensarmos que nossas obras por Cristo são mais eficazes do que as de outros, sentiremos orgulho, que é o pior sentimento que o cristão poderia nutrir.
Ambas as atitudes nos tornam ineficientes para Cristo e enfraquecem a comunhão que temos uns com os outros. Quando atuamos dentro da nossa esfera de influência, encontramos alegria e contentamento ao testemunhar de Jesus. Nossas obras complementarão os esforços de outros membros, e a igreja de Cristo avançará a passos largos em favor do reino.
Você já teve ciúmes dos dons espirituais de alguém? Ao mesmo tempo, quantas vezes você já sentiu orgulho de seus dons ao compará-los com os dos outros? A questão é que as preocupações de Paulo são uma realidade sempre presente no ser humano caído. Independentemente do lado em que caímos, como podemos ter atitudes altruístas, tão necessárias para manter nossa unidade em Cristo?
Quarta-feira, 05 de dezembro
Ano Bíblico: Colossenses
Perdão
O que é o perdão? Ele justifica o comportamento de alguém que nos prejudicou terrivelmente? Meu perdão depende do arrependimento do transgressor? E se a pessoa com quem estou magoado não merece meu perdão?
4. Leia Romanos 5:8-11, Lucas 23:31-34, 2 Coríntios 5:20, 21 e Efésios 4:26. Qual é a natureza do perdão bíblico? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.(  ) Ele só serve para quem está arrependido.
B.(  ) Ele serve para quem não merece.
Cristo tomou a iniciativa de nos reconciliar com Ele. “A bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento” (Rm 2:4). Em Cristo fomos reconciliados com Deus enquanto ainda éramos pecadores. Nosso arrependimento e confissão não criam reconciliação. A morte de Cristo na cruz a criou. Nossa parte é aceitar o que foi feito por nós. Certamente não podemos receber as bênçãos do perdão até confessarmos os nossos pecados. Mas isso não significa que nossa confissão faça surgir o perdão no coração de Deus. O perdão está em Seu coração o tempo todo. Em vez disso, a confissão nos habilita a recebê-­lo (1Jo 1:9). A confissão é de vital importância, não porque muda a atitude de Deus em relação a nós, mas porque muda nossa atitude em relação a Ele. Somos transformados quando nos submetemos ao poder do Espírito Santo, que nos convence, leva ao arrependimento e à confissão do nosso pecado.
O perdão também é fundamental para nosso bem-estar espiritual. Deixar de perdoar alguém que nos prejudicou, mesmo que essa pessoa não mereça nosso perdão, dói mais em nós do que na pessoa. Se um indivíduo lhe fez mal e a dor corrói seu coração por sua falta de perdão, você está permitindo que ela o machuque ainda mais. Quantas vezes esses sentimentos e mágoas são a causa de divisões e tensões na igreja! A mágoa não resolvida entre os membros da igreja prejudica a unidade do corpo de Cristo.
Perdoar é livrar o outro da nossa condenação porque Cristo nos livrou de Sua condenação. O perdão não justifica o comportamento da pessoa para conosco. Podemos nos reconciliar com alguém que nos prejudicou, pois Cristo nos reconciliou com Ele quando pecamos. Podemos perdoar porque somos perdoados. Podemos amar porque somos amados. O perdão é uma escolha. Escolhemos perdoar apesar das ações ou atitudes da outra pessoa. Esse é o verdadeiro espírito de Jesus.
Como o perdão que temos em Cristo nos ajuda a perdoar os outros? Por que esse perdão é um aspecto tão essencial da nossa experiência cristã?
Quinta-feira, 06 de dezembro
Ano Bíblico: 1 Tessalonicenses
Restauração e unidade
5. De acordo com Mateus 18:15-17, quais são os três passos indicados por Jesus para resolver conflitos quando somos prejudicados por outro membro da igreja? Como aplicar essas palavras em nosso contexto contemporâneo?
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Quando deu o conselho de Mateus 18, Jesus desejava manter o conflito interpessoal dentro da igreja entre o menor número possível de pessoas. Sua intenção era de que as duas pessoas envolvidas solucionassem o problema. Por isso Ele declarou: “Se teu irmão pecar [contra ti], vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão” (Mt 18:15). Quanto maior é o número de pessoas envolvidas em um conflito entre dois indivíduos, mais discórdia é criada, e mais ela pode afetar a comunhão de outros cristãos. As pessoas tomam partido, e linhas de combate são traçadas. Mas quando os cristãos tentam resolver suas diferenças de maneira reservada, no espírito do amor cristão e da compreensão mútua, cria-se um clima de reconciliação. É a atmosfera certa para o Espírito Santo trabalhar com essas pessoas, enquanto elas se esforçam para resolver suas diferenças.
Às vezes, apelos pessoais à resolução de conflitos são ineficazes. Nesses casos, Jesus nos convida a levar conosco uma ou duas pessoas. Essa segunda etapa no processo de reconciliação deve sempre ocorrer após o primeiro passo. O objetivo é unir as pessoas, e não as distanciar ainda mais. A pessoa que se junta à parte ofendida não vai para provar seu argumento nem para culpar o outro. Ela vai no amor e compaixão de Cristo, como conselheira e parceira de oração a fim de participar do processo de união de duas pessoas separadas.
Há ocasiões em que todas as tentativas de resolver o problema não funcionam. Nesse caso, Jesus nos instruiu a levar a questão diante da igreja. Ele certamente não estava Se referindo a interromper o culto do sábado de manhã com uma questão de conflito pessoal. Se os dois primeiros passos não ajudaram a reconciliar as duas partes, a ocasião apropriada para trazer o problema é a comissão da igreja. O propósito de Cristo é a reconciliação. Não é culpar uma parte e livrar a outra.
“Não permita que seu ressentimento se torne maldade. Não deixe que a ferida inflame e contamine o que está ao redor com palavras venenosas, que manchem a mente daqueles que as ouvem. Não permita que persistam em você e neles pensamentos de rancor. Vai ter com seu irmão e em humildade e sinceridade resolva com ele o problema” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 499).
Sexta-feira, 07 de dezembro
Ano Bíblico: 2 Tessalonicenses
Estudo adicional
Leia o artigo “Forgiveness” [Perdão], p. 825, 826, em Ellen G. White Encyclopedia.
“Quando os obreiros tiverem a presença permanente de Cristo em sua vida, quando estiver morto todo o egoísmo, quando não houver nenhuma rivalidade, nenhuma contenda pela supremacia, quando existir unidade, quando eles se santificarem de maneira que o amor de uns pelos outros seja visto e sentido, então os chuveiros da graça do Espírito Santo hão de vir tão seguramente sobre eles como é certo que a promessa de Deus não falhará em um jota ou um til” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 175).
“Para subsistirmos no grande dia do Senhor, com Cristo como nosso refúgio, nossa torre forte, temos que deixar de lado toda inveja, toda luta pela supremacia. Temos que destruir completamente as raízes dessas coisas profanas, para que não tornem a brotar na vida. Precisamos colocar-nos inteiramente ao lado do Senhor” (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 190).
Perguntas para discussão
1. Leia Colossenses 3:12-17. O apóstolo Paulo encorajou os colossenses a buscar qualidades cristãs. Por que essas qualidades são o fundamento para a resolução de conflitos? Como elas nos guiam no cumprimento dos princípios apresentados por Jesus (Mt 18:15-18)?
2. O que nos impede de ter a unidade necessária para alcançar o mundo? Seriam os nossos ensinos e doutrinas? Certamente, não! Deus os concedeu a nós para que os proclamemos. Talvez o problema exista em nós, em nossos relacionamentos, no ciúme, nas brigas, no egoísmo, no desejo de supremacia e em outras coisas. Por que devemos suplicar o poder do Espírito Santo para que sejamos transformados antes que vejamos unidade em toda a igreja?
Resumo: A essência do evangelho de Jesus Cristo é cura e transformação. E quando essas duas coisas ocorrem, certamente impactam nosso relacionamento com os outros. A Bíblia apresenta princípios e exemplos poderosos de como podemos ter relacionamentos bons e próximos com outras pessoas, mesmo neste mundo de pecado.
Respostas e atividades da semana: 1. Marcos voltou a trabalhar com Paulo e trouxe conforto ao apóstolo. Peça aos alunos que contem experiências em que tiveram seus relacionamentos restaurados. 2. Enumere os princípios citados em Filemom 1-25. Dica: Deus e a oração devem estar no centro da reconciliação; a amizade e a autoridade espiritual dos líderes facilitam o processo de reconciliação; sem o amor de Deus no coração, não há verdadeira reconciliação; humildade; diplomacia; reconhecimento das falhas e indicação da recuperação do culpado; e consciência da própria dívida de gratidão do ofendido para com Deus e as pessoas. Quais princípios são mais difíceis de praticar?
3. B. 4. F; V. 5. Conversar com o culpado; levar umas ou duas pessoas para conversar com o culpado; levar o assunto à igreja. Incentive os alunos a perdoar as pessoas que os ofenderam.
Resumo da Lição 10
Unidade e relacionamentos rompidos
TEXTO-CHAVE: Efésios 4:26
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: As atitudes necessárias para manter e curar relacionamentos.Sentir: O impacto que relacionamentos desfeitos exercem sobre o crescimento espiritual e a unidade da igreja.Fazer: Comprometer-se a oferecer graça e perdão aos outros.
ESBOÇO
I. Conhecer: A necessidade de atitudes saudáveis
A. O que aprendemos da história de Paulo, Barnabé e João Marcos sobre a importância das atitudes na saúde dos relacionamentos?B. Que outras histórias bíblicas demonstram princípios importantes sobre a saúde dos relacionamentos?C. De acordo com Paulo, como os dons espirituais contribuem para a saúde e a unidade dos relacionamentos na igreja?
II. Sentir: O impacto de relacionamentos rompidos
A. Que mensagens os conflitos e a hostilidade entre cristãos transmitem para o mundo que nos observa? O que refletem sobre a natureza e o poder de Deus?B. Que impacto os relacionamentos hostis exercem sobre a igreja local?C. De que forma relacionamentos desfeitos ou hostis influenciam seu desenvolvimento espiritual?
III. Fazer: Escolher a graça e o perdão
A. Por que é difícil oferecer graça e perdão quando já fomos feridos muitas vezes?B. Que fatores podem nos ajudar a perdoar?
RESUMO: A história do evangelho demonstra a graça divina e o Seu perdão extraordinário, que reconciliam e curam o relacionamento rompido entre Deus e os seres humanos. Essa história também nos motiva a buscar a reconciliação e a cura nos relacionamentos humanos, e ilustra as atitudes necessárias para que isso ocorra.
CICLO DO APRENDIZADO
Motivação
Focalizando as Escrituras: Romanos 5:10
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A cura e a transformação dos relacionamentos são essenciais para a mensagem do evangelho e cruciais para a unidade em Cristo.
Para o professor: Nossas atitudes são a chave para a saúde dos relacionamentos. Ao considerar a história a seguir, enfatize as atitudes-chave demonstradas e os resultados na vida dos que escolheram adotá-las.
Discussão inicial: Em 1961, ativistas dos direitos civis nos Estados Unidos deram início a um movimento que foi chamado de Viajantes da Liberdade. Eles viajavam em ônibus interestaduais até estados segregados no sul dos Estados Unidos e tentavam usar os banheiros, as áreas de espera, lanchonetes e bebedouros nos terminais de ônibus segregados. Dentre esses viajantes da liberdade estava um estudante seminarista americano afrodescendente de 21 anos chamado John Lewis. Ao tentar entrar na área de espera segregada de um terminal de ônibus na Carolina do Sul, foi espancado por Elwin Wilson, que abrigava sentimentos de preconceito contra aqueles que tinham origens étnicas diferentes da sua.
Quarenta e oito anos depois, MSNBC noticiou que Wilson, arrependido, tinha se desculpado por seu antigo ódio e racismo. John Lewis, então um senador, de boa vontade aceitou o pedido de desculpas de Wilson e ofereceu seu perdão. Além disso, observou que a mudança de coração demostrava o verdadeiro poder da graça e do amor. Wilson, por sua vez, acreditava que precisava fazer mais do que simplesmente reconciliar-se com o homem que havia ferido. Devotou a vida a uma nova causa, tornou-se ativista da paz e da igualdade, lutando contra o preconceito e a intolerância que ainda existem na sociedade. (Veja http://www.goodnewsnetwork.org/lewis-and-beater-receive-award/)
As atitudes que adotamos podem resultar na destruição ou na cura de relacionamentos. A graça e o perdão são essenciais à cura dos relacionamentos e à unidade da igreja. Contudo, adotar essas atitudes não garante que outros reagirão conforme esperamos.
Perguntas para discussão
Que evidência na história sugere que Lewis já havia perdoado Wilson antes do pedido de perdão? Você acredita que era importante para Wilson fazer mais do que simplesmente pedir perdão? Quais são os benefícios do perdão?
Compreensão
Para o professor: A graça e o perdão são essenciais na cura de relacionamentos desfeitos. Ao trabalhar esta seção, ajude a classe a reconhecer que o evangelho provê tanto o exemplo quanto a motivação para expressarmos essas atitudes em nossos relacionamentos.
COMENTÁRIO BÍBLICO
I. Atitudes, relacionamentos e o evangelho
(Recapitule com a classe Fm 1-25.)
A lição desta semana traz duas ilustrações do impacto das atitudes sobre os relacionamentos. Faltam informações sobre ambas as histórias. Vimos que o relacionamento entre Paulo, Barnabé e João Marcos foi desfeito, e temos evidência de que foi curado, porém não temos explicações de como isso ocorreu. Por outro lado, há uma tentativa de reconciliação em Filemom, mas devemos usar pistas textuais para chegarmos à causa do desentendimento. Porém, ambas as histórias enfatizam a necessidade de amor, graça e perdão para se ter bons relacionamentos e, consequentemente, a unidade da igreja. Essa combinação de atitudes dirige nossa mente para a história do evangelho, em que o caráter divino está em exibição. Ao oferecer a salvação, Deus exemplificou as atitudes necessárias para se ter bons relacionamentos. É devido ao Seu amor, graça e perdão que temos experimentado a restauração do relacionamento com Ele. A falha de Paulo em demonstrar, na sua interação com João Marcos, a mesma graça e perdão que pregava, enfatiza a necessidade que todos temos de permitir que o evangelho transforme nossa vida. Mesmo os líderes mais produtivos e dedicados precisam permitir que o Espírito os ajude a viver o evangelho na prática. Contudo, a carta de Paulo a Filemom indica que ele aprendeu a lição, pois o impacto do evangelho é sentido em toda a carta por meio das tentativas de reconciliar Filemom e Onésimo. Paulo envolveu-se nas histórias de ambos os homens na tentativa de remodelar as percepções deles, comparando a vida de Filemom e Onésimo antes e depois de terem conhecido a mensagem do evangelho, e vendo o evangelho como a chave para a restauração.
Às vezes nossas atitudes e crenças nos cegam para a realidade mais abrangente das situações. É fácil ignorar informações que são incompatíveis com nossas atitudes e crenças e, por isso, distanciar-nos da objetividade. A crença de Paulo de que João Marcos era um desistente ofuscou qualquer traço positivo que poderia ter visto nele. No entanto, o envolvimento de Paulo com a história de Onésimo e Filemom fez com que visse que ambos haviam sido transformados pelo evangelho e que a reconciliação era de fato possível devido ao que tinham em comum.
Assim como Cristo Se envolveu na nossa história e entrou no nosso mundo para trazer salvação, somos chamados a nos envolver na história e na vida das pessoas. Devemos reconhecer a nós mesmos e as pessoas com as quais buscamos reconciliação como pessoas quebradas que estão sendo transformadas pelo evangelho. Também devemos reconhecer a graça que nos foi dada e oferecê-la gratuitamente a outros. Como Paulo, na carta a Filemom, devemos dirigir a atenção a Cristo e ao Seu evangelho que contém o modelo para os relacionamentos. Somente quando virmos nossa vida à sombra do Calvário poderemos demonstrar atitudes de amor, graça e perdão, pois um encontro com Jesus modifica a vida.
Pense nisto: Que atitudes demonstrou Paulo ao romper com Barnabé e João Marcos? Que diferenças há nas atitudes que ele demonstra a Filemom e dele requer? Que paralelos você vê entre as atitudes de Paulo no livro de Filemom e a história do evangelho, particularmente a obra de Jesus na cruz?
II. Compreendendo o perdão
(Recapitule com a classe Rm 5:8-11.)
O perdão envolve uma escolha consciente de abrir mão de ressentimentos em relação a outra pessoa e, como resultado, também elimina qualquer direito de buscar vingança pelo que a pessoa tenha feito. O perdão não requer que você seja a parte culpada, tampouco indica que o outro mereça perdão. Em vez disso, ele arranca pela raiz o ódio e a amargura de nossa vida, ajuda a curar feridas e constrói uma base para restaurar relacionamentos. Perdoar não significa desculpar um comportamento errado, nem retirar consequências resultantes dessa conduta. O verdadeiro perdão reconhece a seriedade da ofensa, mas escolhe um caminho de cura. Deus nos perdoou, embora fôssemos indignos. Contudo, o perdão divino não minimiza a gravidade do pecado, nem remove todos os seus resultados. De fato, Jesus assumiu a consequência máxima do pecado, sofrendo a morte em nosso lugar.
Pense nisto: Por que às vezes é difícil perdoar? Por que é importante entender que o perdão não remove necessariamente todas as consequências de nossas ações? A quem o perdão mais beneficia: ao ofensor ou a quem oferece perdão? Que evidência sustenta sua resposta?
Aplicação
Para o professor: Enfatize a importância de vermos a nós mesmos e aqueles que nos feriram pelas lentes do evangelho. Quando vemos nossas queixas sob esse aspecto, recordamos a importância de oferecer graça e perdão àqueles com quem nos relacionamos.
Perguntas para reflexão
1. Como devemos lidar com diferenças de opiniões e entendimento teológico? Com que frequência justificamos nosso comportamento porque estávamos defendendo a verdade ou algo em que acreditamos?
2. Reconhecer a própria pecaminosidade e necessidade de salvação nos ajuda à medida que buscamos restaurar relacionamentos desfeitos?
3. De que outras formas conhecer o evangelho impacta os relacionamentos? Como podemos moldar nossos relacionamentos a partir do exemplo deixado por Cristo?
4. Procurar entender o contexto e as motivações da outra pessoa num desentendimento muda a forma como buscamos solucioná-lo?
5. Que obstáculos dificultam o perdão?
6. Quais passos você pode dar nesta semana para iniciar o processo de cura e reconciliação nos seus relacionamentos?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Nestas atividades, os membros são encorajados a reconhecer o impacto do perdão em sua vida e a decidir ser mais perdoadores.
Atividades
1. Dê a todos os alunos papel e caneta e peça-lhes que escrevam sobre duas experiências. A primeira deve enfatizar um momento em que foram inesperadamente perdoados ou quando perdoaram alguém que os feriu. A reflexão deve incluir os sentimentos sobre perdão e o resultado que ele teve no relacionamento. A segunda deve reportar um momento em que acharam difícil perdoar. Terminada a tarefa, peça que cada um compartilhe suas experiências com outra pessoa do grupo. Juntos devem refletir sobre o que aprenderam a respeito do perdão e os obstáculos que dificultam sua prática.
2. Identifique alguém que você precisa perdoar ou para quem você precisa demonstrar graça, bem como uma pessoa a quem você precisa pedir perdão. Escreva uma carta a essa pessoa, pedindo ou oferecendo perdão.
3. Crie um estudo bíblico sobre graça e perdão.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?