Lição 13
22 a 28 de dezembro
Restauração final da unidade
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Ap 1–3
VERSO PARA MEMORIZAR: “Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, nos quais habita justiça” (2Pe 3:13).
LEITURAS DA SEMANA: Jo 14:1-3; Is 11:1-10; 35:4-10; Ap 21:1-5; 22:1-5; 1Ts 4:13-18
Uma das maiores promessas da Bíblia é a de que Jesus virá outra vez. Sem ela, não teríamos nada, pois nossas esperanças estão centralizadas nessa promessa e em seu significado para nós. Quando Cristo retornar nas nuvens do Céu, tudo o que é terrestre e de origem humana e, portanto, temporário e às vezes insignificante, será destruído. Após o milênio no Céu, esta Terra, com suas guerras, fome, doenças e tragédias, será renovada e se tornará a morada dos remidos, finalmente reunidos com o Senhor e uns com os outros.
A esperança na segunda vinda de Cristo é um assunto muito importante do Novo Testamento e, durante séculos, os cristãos têm desejado o cumprimento dessa promessa. Como adventistas do sétimo dia, também almejamos Seu retorno. De fato, nosso nome proclama essa esperança.
Nesta última lição, examinaremos essa promessa e o que ela significa para a unidade cristã. Nossa unidade em Cristo é muitas vezes ameaçada pelas nossas limitações e fraquezas humanas. Contudo, não precisaremos mais buscar soluções para nossas divisões, pois não mais haverá desunião. No segundo advento de Cristo, seremos um com o Senhor, finalmente reunidos, formando uma família restaurada.
Domingo, 23 de dezembro
Ano Bíblico: Ap 4–6
A certeza da volta de Cristo
1. João 14:1-3 é a promessa mais conhecida da segunda vinda de Jesus. Como será a vida dos remidos na nova Terra? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Eles viverão com a lembrança da destruição dos ímpios.
B.( ) Eles serão recebidos por Jesus e morarão com Ele.
B.( ) Eles serão recebidos por Jesus e morarão com Ele.
Os primeiros cristãos consideravam a volta de Cristo a “bendita esperança” (Tt 2:13). Eles esperavam que todas as profecias e promessas das Escrituras fossem cumpridas no segundo advento, pois esse é o verdadeiro objetivo da peregrinação cristã. Todos os que amam a Cristo aguardam o dia em que poderão compartilhar de uma comunhão face a face com Ele. Esses versículos sugerem uma proximidade e intimidade da qual compartilharemos não só com Jesus, mas também uns com os outros.
Os cristãos creem nessa promessa porque a Bíblia assegura seu cumprimento. Temos essa certeza porque acreditamos nas palavras de Jesus: “Voltarei” (Jo 14:3). Assim como a primeira vinda de Cristo foi profetizada, Sua segunda vinda também foi predita, mesmo no Antigo Testamento. Antes do Dilúvio, Deus disse ao patriarca Enoque que a vinda do Messias em glória acabaria com o pecado. Ele profetizou: “Eis que veio o Senhor entre Suas santas miríades, para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra Ele” (Jd 14, 15).
Mil anos antes de Jesus vir a esta Terra, o rei Davi também profetizou que a vinda do Messias reuniria o povo de Deus. “Vem o nosso Deus e não guarda silêncio; perante Ele arde um fogo devorador, ao Seu redor esbraveja grande tormenta. Intima os céus lá em cima e a Terra, para julgar o Seu povo. Congregai os Meus santos, os que comigo fizeram aliança por meio de sacrifícios” (Sl 50:3-5).
A segunda vinda de Cristo está intimamente ligada ao Seu primeiro advento. As profecias que predisseram Seu nascimento e ministério (por exemplo, Gn 3:15; Mq 5:2; Is 11:1; Dn 9:25, 26) são o fundamento para nossa esperança e confiança na promessa de Sua segunda vinda. Cristo “Se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de Si mesmo, o pecado [...]. Assim também Cristo, tendo-Se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação” (Hb 9:26, 28).
Como podemos obter esperança e conforto da promessa da segunda vinda de Cristo?
Segunda-feira, 24 de dezembro
Ano Bíblico: Ap 7–9
A promessa de restauração
2. De acordo com Isaías 11:1-10, que promessa é dada a Israel? O que ela revela sobre a morada eterna dos remidos?
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A Bíblia começa com a história da criação da Terra (Gn 1; 2). O mundo descrito é belo e harmonioso e foi confiado aos nossos primeiros pais, Adão e Eva. Um mundo perfeito e um lar para a humanidade criada por Deus. Os dois últimos capítulos da Bíblia também falam sobre um mundo perfeito e harmonioso criado por Deus para a humanidade redimida (Ap 21; 22), mas, dessa vez, é mais correto dizer “recriação”, a restauração da Terra da ruína do pecado.
Muitas passagens bíblicas declaram que esse eterno lar dos remidos será um lugar real, não uma fantasia da imaginação nem um sonho. Os remidos poderão ver, ouvir, cheirar, tocar e ter uma nova experiência, uma nova vida. A profecia de Isaías 11 anuncia de maneira bela a vinda do Messias, que inaugurará uma nova era. Ele acabará com toda a violência e introduzirá a paz eterna. O reino de Deus nessa nova Terra estabelecerá a harmonia universal.
3. De acordo com Apocalipse 21:1-5, o que desaparecerá para sempre como resultado dessa nova harmonia? Assinale a alternativa correta:
A.( ) A morte e o sofrimento.
B.( ) O livre-arbítrio das pessoas.
B.( ) O livre-arbítrio das pessoas.
Ellen White escreveu sobre o que aguarda os remidos: “E, ao transcorrerem os anos da eternidade, haverá mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais as pessoas aprenderem a respeito de Deus, mais admirarão Seu caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os surpreendentes feitos do grande conflito com Satanás, o coração dos resgatados baterá com mais forte devoção, e com mais arrebatadora alegria dedilharão as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhões de milhões de vozes se unirão para ampliar o potente coro de louvor” (Ellen G. White, História da Redenção, p. 432, 433).
Ano Bíblico: Ap 10, 11
Ressurreição e restauração dos relacionamentos
Desde os primórdios da igreja, talvez mais que qualquer outra coisa, a promessa da volta de Cristo tem sustentado o coração do fiel povo de Deus, especialmente durante as provações. Em suas terríveis lutas, tristezas e dores inconsoláveis, eles tinham a esperança do retorno de Cristo e as maravilhosas promessas que o segundo advento contém.
4. De acordo com 1 Tessalonicenses 4:13-18, quais promessas estão incluídas nessa passagem? O que isso revela sobre a esperança da restauração de relacionamentos?
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A segunda vinda de Cristo impactará a humanidade de maneira profunda. Um aspecto importante do estabelecimento do reino de Deus é a reunião dos eleitos. “Ele enviará Seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os Seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mt 24:31). No momento dessa reunião, os justos mortos ressuscitarão e receberão a imortalidade (1Co 15:52, 53). “Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (1Ts 4:16). Esse é o momento que todos aguardamos. Os ressuscitados se reunirão com os que anseiam sua presença e amor. Assim Paulo se alegrou com esse evento: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Co 15:55).
O corpo enfermo, envelhecido e desfigurado que desceu ao túmulo não se levantará na ressurreição, mas sim o corpo novo, imortal e perfeito, não mais marcado pelo pecado que causou sua deterioração. Os santos ressuscitados experimentarão a conclusão da divina obra de restauração, refletindo a perfeita imagem de Deus planejada na criação (Gn 1:26; 1Co 15:46-49).
No momento do segundo advento de Jesus, quando os mortos redimidos ressuscitarem, os justos vivos na Terra serão transformados e também receberão um corpo novo e perfeito. “Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade” (1Co 15:53). Então, esses dois grupos de remidos, os justos ressuscitados e os transformados, serão “arrebatados [...], entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim”, estarão “para sempre com o Senhor” (1Ts 4:17).
Em nossa era científica, alguns cristãos tentam encontrar uma explicação natural para tudo, até para os milagres. Tendo em mente a promessa da ressurreição, por que apenas os atos sobrenaturais de Deus podem nos salvar?
Quarta-feira, 26 de dezembro
Ano Bíblico: Ap 12–14
Uma nova Terra para os remidos
“Eis que Eu crio novos céus e nova Terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas” (Is 65:17). Isaías e João (Ap 21:1) tiveram uma visão da nova Terra prometida aos salvos.
5. Considere a descrição da Nova Jerusalém, em Apocalipse 21:2, 9-27. O que esses textos sugerem sobre a unidade e harmonia que existirão ali?
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6. Leia Apocalipse 22:1-5. O rio da água da vida que flui do trono de Deus e a árvore da vida que se estende sobre ele são duas outras características importantes da nova cidade. Qual será o propósito deles na nova Terra? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) A árvore da vida servirá para enfeitar a cidade.
B. ( ) As folhas da árvore da vida servirão para a cura das nações.
B. ( ) As folhas da árvore da vida servirão para a cura das nações.
A árvore da vida, à qual Adão perdeu o acesso mediante sua transgressão (Gn 3:22-24), será restaurada por Cristo na Nova Jerusalém. O acesso a essa árvore é uma das promessas aos vencedores (Ap 2:7). O fato de que ela produz doze espécies de frutos, uma nova espécie a cada mês, sugere uma razão para a profecia de Isaías sobre a nova Terra: “De uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor” (Is 66:23). A referência à “cura das nações” também ressalta a intenção de Deus de remover todas as barreiras entre os povos e de restaurar a humanidade ao seu propósito original: restaurar todos povos, tribos e nações em uma família indivisível, vivendo em harmonia e paz, unida para glorificar a Deus.
“‘A cura das nações’ se refere figurativamente à remoção das barreiras nacionais e linguísticas e separação [...]. As folhas da árvore da vida curarão a ruptura entre as nações. As nações não mais serão ‘gentílicas’, mas estarão unidas em uma só família como o verdadeiro povo de Deus (compare com 21:24-26). O que Miqueias previu séculos antes será cumprido: ‘Nenhuma nação erguerá a espada contra outra, e não aprenderão mais a guerra. Todo homem poderá sentar-se debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e ninguém o incomodará’ (Mq 4:3, 4, NVI; compare com Is 2:4). Nas margens do rio da água da vida, os remidos convidarão “seu próximo para assentar-se” (Zc 3:10) com eles debaixo da árvore da vida. A propriedade curativa das folhas da árvore cicatrizará as feridas – étnicas, tribais ou linguísticas – que têm dividido a humanidade por anos” (Ranko Stefanovic, Revelation of Jesus Christ: Commentary on the Book of Revelation, p. 593).
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